MEDO
Conforme deixamos de ser criança e assumimos nossa vida adulta, sobra cada vez menos espaço para reconhecermos esse sentimento. Pessoas admiráveis são identificadas como destemidas, fortes, impetuosas e essa imagem nada tem a ver com a possibilidade de sentir medo.
Entretanto, o medo é um sentimento real e presente nas nossas vidas. Medo do novo, medo de sermos insuficientes, rejeitados, medo de expormos falhas, medo do filho não reconhecer autoridade em nós, medo do dinheiro não chegar até o fim do mês.
Quantas situações cotidianas nos expõe ao medo e nós, tentando sustentar uma imagem admirável, ignoramos a existência desse sentimento. Passamos a procrastinar tarefas, demoramos mais para sair da cama, nos tornamos introspectivos, irritados, solitários e sobretudo, sofremos!
Sentir medo não é motivo de vergonha e tão pouco define quem você é. Reconhecer e entender seus medos te fará atribuir significado, eliminar ou conviver com eles; desenvolvendo uma vida emocional saudável, equilibrada e acima de tudo, em paz.