O ditado: “Antes só do que mal acompanhado” é atemporal e amplamente conhecido, mas será que na prática, temos autoconfiança suficiente para aplicá-lo? A realidade é que ter um relacionamento aparentemente bem-sucedido, tornou-se símbolo de status, de sucesso; a ideal de amar e ser amado, faz parte das expectativas que compõe a imagem de uma vida “perfeita”. Entretanto, esse não é o único motivo que dificulta a prática do “antes só”. Com alguma freqüência, pessoas se submetem a relações conflituosas, abusivas pouco ou nada emocionalmente saudáveis, como uma tentativa de evitar a solidão. A ideia de se reconhecer sem um parceiro, de se perceber sozinho, é gatilho para sentimentos como medo, insegurança, constrangimento, além de despertar dúvidas e incertezas. Um relacionamento adoecido, só reflete o quanto aqueles indivíduos estão emocionalmente doentes também. Tememos a solidão por insegurança, pela sensação de incapacidade, fragilidade e na maioria das vezes, por falsas idéias de força e potência que projetamos no parceiro. O que não consideramos, é que “o estar só” não precisa ter sinônimo de solidão, nem sequer ser solitário. Estar sozinho pode ser uma importante e necessária oportunidade de autoconhecimento, fortalecimento de identidade, reflexão, de experiências profundas com quem de fato você é. Estar sozinho pode ser uma escolha temporário ou permanente, mas essa tão cara liberdade, de escolher, só é possível quando se está emocionalmente saudável.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.