O medo é um mecanismo de proteção, inato, funciona como alerta para situações de perigo. Mas parece que somos “autorizados” a ter esse sentimento apenas enquanto somos crianças. Com a chegada da vida adulta, há pouco espaço (quando há algum), para reconhecermos o medo. Pessoas admiráveis são identificadas como destemidas, fortes, impetuosas e essa imagem nada tem a ver com a possibilidade de sentir medo. Entretanto, esse é um sentimento real e presente nas nossas vidas. É comum ser invadido por medo diante de uma situação nova, ter medo de ser insuficiente, rejeitado, medo de expor falhas, medo de não ter autoridade, medo de perder, de tomar decisão, medo do dinheiro não chegar até o fim do mês. Quantas situações cotidianas nos expõe ao medo, e ao tentarmos sustentar uma imagem, ignoramos a existência desse sentimento. Ao negarmos nossos medos, passamos a procrastinar tarefas, nos tornamos introspectivos, irritados, solitários, rígidos e então além do medo, precisamos lidar com intenso sofrimento. Sentir medo não é motivo de vergonha e tão pouco define quem você é. Reconhecer e entender seus medos te fará atribuir significado, enfrentá-los, promovendo uma vida emocional mais saudável, equilibrada e acima de tudo, em paz. Se lidar com esse sentimento sozinho estiver difícil, busque apoio profissional, mas não negocie sua saúde psicológica.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.