Mecanismos de Defesa – O que são?
Sabe quando existe um tema que te gera muita angústia, mas você prefere “fingir” que ele não
existe? Ou quando você tem muita dificuldade em se relacionar com uma pessoa, por que
reconhece nela suas características? Isso é mecanismo de defesa!
Os mecanismos de defesa são um conceito inicialmente descrito por Freud, mas atualmente
utilizado não apenas pela psicanálise, como por diversas abordagens na psicologia e
psiquiatria.
São recursos/mecanismos internos, acionados na tentativa de evitar o enfrentamento de
situações que mobilizam sentimentos desagradáveis, dos quais queremos nos proteger.
Maneiras de lidar com as nossas emoções, acionadas involuntariamente ou
inconscientemente, quando nos sentimos ameaçados.
Alguns exemplos de mecanismos de defesa são:
Negação: Recusa em aceitar a realidade;
Racionalização: Usar a lógica ou a razão de maneira excessiva diante da realidade;
Projeção: Encontrar um alvo para desviar as emoções desconfortáveis, atribuindo a ele suas
falhas.
Sabe-se que os mecanismos de defesa têm importância fundamental na manutenção da nossa
saúde mental, pois nos permitem fazer o gerenciamento do nosso “mundo interno”, nos
expondo gradualmente a sentimentos e emoções angustiantes. Porém, como todo excesso, é
prejudicial vivermos “defendidos”, negando, projetando, racionalizando de maneira
demasiada. Mecanismos de defesa em excesso são sintomas de desequilíbrio da vida psíquica,
comprometem a capacidade de relacionamento, gera significativo distanciamento da realidade
e pode se tornar patológico.
Se existem aspectos dolorosos em sua realidade e o enfrentamento deles estiver difícil,
busque auxílio de um profissional capacitado. Sua saúde emocional pode depender disso.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
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