Os mecanismos de defesa são como uma função matemática invertida. Assim é o mecanismo de defesa da negação.
Quanto maior o temor em relação a uma ameaça, mais a defesa se reitera e se fortalece. São muitos os mecanismos de defesa existentes, um deles é justamente o fato de negar a existência da ameaça.
A negação aparece de maneira inversamente proporcional ao sentimento subjacente.
Dito de outro modo, quanto mais se diz não temer alguma coisa, ou responder logo de cara que não se fez determinada coisa que a rigor causaria a desaprovação do outro, na verdade maior é o temor, ou mais evidente é o comportamento que se está tentando negar com a justificativa defensiva.
Tudo aquilo que é negado ou minimizado está na verdade refletindo e mostrando, como um espelho, o seu exato oposto.
Mecanismos de defesa e a negação
O mecanismo de defesa da negação busca fazer frente à uma recusa ao exame de fatos, realidades, pensamentos e sentimentos que são insuportáveis ao ser. Essa é uma das possibilidades.
A outra é que, ao invés de ser uma recusa àquilo que em algum grau, mesmo que bem escondido, já se sabe, está a possibilidade de o sujeito nem sequer ter tomado contato com aquilo que está negando. Ou seja, ele ainda nem percebeu que está ocorrendo aquilo que nega.
Ao dizer que não sente, muitas vezes não se sabe ainda que realmente sente.
Confuso? Talvez.
Por ser um mecanismo muito comum e frequentemente utilizado pelo aparelho psíquico humano, a negação tende a passar despercebida. E com o acento de ter como certo que, por explicitar o seu contrário, está se convencendo a si mesmo e aos outros daquilo que está sendo negado.
Quando então vem à luz o conteúdo que a negação trabalha com tanto empenho em ocultar? Existem algumas respostas possíveis. Uma delas, dito por uma profissional do ofício, o que é um tanto parcial, é a psicoterapia.
No processo psicoterápico é feito o convite ao indivíduo escutar àquilo que ele mesmo diz. Escutas e pausas, ouvir-se dizendo aquilo que se pensa e sente ao profissional psicólogo(a). Ainda que aquilo que se diga seja uma defesa, como aquela de negar o que se diz.
O que é proposto durante a psicoterapia é estar-se à vontade para deixar vir à mente aquilo que por ela se passa. Para num segundo momento conseguir tornar o conteúdo em fala e num terceiro, quem sabe, elaborar mais e melhor aqueles pensamentos que nem se percebe que se tem.
Fichas costumam cair nesse processo, os insights. E, como diz o poeta, o resto é história.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Os mecanismos de defesa são como uma função matemática invertida. Assim é o mecanismo de defesa da negação. Quanto maior o temor em relação a uma ameaça, mais a defesa se reitera e se fortalece. São muitos os mecanismos de defesa existentes, um deles é justamente o fato de negar a existência da ameaça. A negação aparece de maneira inversamente proporcional ao sentimento subjacente. Dito de outro modo, quanto mais se diz não temer alguma coisa, ou responder logo de cara que não se fez determinada coisa que a rigor causaria a desaprovação do outro, na verdade maior é o temor, ou mais evidente é o comportamento que se está tentando negar com a justificativa defensiva. Tudo aquilo que é negado ou minimizado está na verdade refletindo e mostrando, como um espelho, o seu exato oposto. Mecanismos de defesa e a negação O mecanismo de defesa da negação busca fazer frente à uma recusa ao exame de fatos, realidades, pensamentos e sentimentos que são insuportáveis ao ser. Essa é uma das possibilidades. A outra é que, ao invés de ser uma recusa àquilo que em algum grau, mesmo que bem escondido, já se sabe, está a possibilidade de o sujeito nem sequer ter tomado contato com aquilo que está negando. Ou seja, ele ainda nem percebeu que está ocorrendo aquilo que nega. Ao dizer que não sente, muitas vezes não se sabe ainda que realmente sente. Confuso? Talvez. Por ser um mecanismo muito comum e frequentemente utilizado pelo aparelho psíquico humano, a negação tende a passar despercebida. E com o acento de ter como certo que, por explicitar o seu contrário, está se convencendo a si mesmo e aos outros daquilo que está sendo negado. Quando então vem à luz o conteúdo que a negação trabalha com tanto empenho em ocultar? Existem algumas respostas possíveis. Uma delas, dito por uma profissional do ofício, o que é um tanto parcial, é a psicoterapia. No processo psicoterápico é feito o convite ao indivíduo escutar àquilo que ele mesmo diz. Escutas e pausas, ouvir-se dizendo aquilo que se pensa e sente ao profissional psicólogo(a). Ainda que aquilo que se diga seja uma defesa, como aquela de negar o que se diz. O que é proposto durante a psicoterapia é estar-se à vontade para deixar vir à mente aquilo que por ela se passa. Para num segundo momento conseguir tornar o conteúdo em fala e num terceiro, quem sabe, elaborar mais e melhor aqueles pensamentos que nem se percebe que se tem. Fichas costumam cair nesse processo, os insights. E, como diz o poeta, o resto é história. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
Os mecanismos de defesa são como uma função matemática invertida. Assim é o mecanismo de defesa da negação. Quanto maior o temor em relação a uma ameaça, mais a defesa se reitera e se fortalece. São muitos os mecanismos de defesa existentes, um deles é justamente o fato de negar a existência da ameaça. A negação aparece de maneira inversamente proporcional ao sentimento subjacente. Dito de outro modo, quanto mais se diz não temer alguma coisa, ou responder logo de cara que não se fez determinada coisa que a rigor causaria a desaprovação do outro, na verdade maior é o temor, ou mais evidente é o comportamento que se está tentando negar com a justificativa defensiva. Tudo aquilo que é negado ou minimizado está na verdade refletindo e mostrando, como um espelho, o seu exato oposto. Mecanismos de defesa e a negação O mecanismo de defesa da negação busca fazer frente à uma recusa ao exame de fatos, realidades, pensamentos e sentimentos que são insuportáveis ao ser. Essa é uma das possibilidades. A outra é que, ao invés de ser uma recusa àquilo que em algum grau, mesmo que bem escondido, já se sabe, está a possibilidade de o sujeito nem sequer ter tomado contato com aquilo que está negando. Ou seja, ele ainda nem percebeu que está ocorrendo aquilo que nega. Ao dizer que não sente, muitas vezes não se sabe ainda que realmente sente. Confuso? Talvez. Por ser um mecanismo muito comum e frequentemente utilizado pelo aparelho psíquico humano, a negação tende a passar despercebida. E com o acento de ter como certo que, por explicitar o seu contrário, está se convencendo a si mesmo e aos outros daquilo que está sendo negado. Quando então vem à luz o conteúdo que a negação trabalha com tanto empenho em ocultar? Existem algumas respostas possíveis. Uma delas, dito por uma profissional do ofício, o que é um tanto parcial, é a psicoterapia. No processo psicoterápico é feito o convite ao indivíduo escutar àquilo que ele mesmo diz. Escutas e pausas, ouvir-se dizendo aquilo que se pensa e sente ao profissional psicólogo(a). Ainda que aquilo que se diga seja uma defesa, como aquela de negar o que se diz. O que é proposto durante a psicoterapia é estar-se à vontade para deixar vir à mente aquilo que por ela se passa. Para num segundo momento conseguir tornar o conteúdo em fala e num terceiro, quem sabe, elaborar mais e melhor aqueles pensamentos que nem se percebe que se tem. Fichas costumam cair nesse processo, os insights. E, como diz o poeta, o resto é história. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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