Inteligência
A inteligência é definida de diferentes maneiras de acordo o princípio teórico em questão. Para as neurociências, segundo a definição da psicóloga americana Gottfredson e seus companheiros, a inteligência está relacionada às habilidades de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de maneira abstrata e aprender través das experiências prévias vividas. Diz respeito à capacidade mais ampla e
profunda para compreender o ambiente, ou seja, percebê-lo, dar sentido às coisas, u imaginar o que deve ser feito em diferentes situações.
Nesse sentido a inteligência reflete a funcionalidade do processamento cerebral, o quão funcional o seu cérebro é ou não para uma boa sobrevivência. A inteligência então, ou seja, essa competência para raciocinar e resolver problemas, depende da capacidade cognitiva do indivíduo, que são capacidades mentais desenvolvidas ao longo dos anos, como memória, atenção, linguagem, entre outros. Através do uso de estes padronizados, aplicados em uma avaliação neuropsicológica, o profissional onsegue medir as diferenças individuais das capacidades cognitivas e consequentemente ter uma boa noção da inteligência da pessoa.
A estrutura cognitiva humana apresenta um formato hierárquico: na parte superior, temos as habilidades necessárias para a sobrevivência (chamada também de fator G) e extremamente importante a na vida adulta. E na parte inferior, as capacidades específicas, como habilidade musical, artística entre tantas outras. Por isso, a nteligência a que tratamos aqui é aquela relacionada ao bom desenvolvimento do
ser humano no mundo e na sociedade. Mas vale pontuar que não há praticamente enhuma atividade humana que não exija algum trabalho cognitivo, entretanto algumas exigem mais fator G, e portanto menos habilidades específicas, e outras demandam menos fator G e portanto mais habilidade específicas.
Todas a maneiras que a ciência descreve e entende a inteligência ou as inteligências são válidas e importantes para melhor compreensão do funcionamento e desenvolvimento humano, uma vez que esse aspecto do indivíduo é de extrema importância para diagnósticos neurológicos ou psiquiátricos, além de auxiliar, por exemplo, a orientação de carreira e de vida de jovens e adultos ou descobrir e investir em aptidões das pessoas independente da idade.