É inquestionável o avassalador prejuízo que um conflito armado gera para as pessoas diretamente envolvidas. O mais evidente deles é a violação da integridade física, já que o direito a vida é posto em risco a todo momento, mas também há prejuízo familiar, social, financeiro, acadêmico, econômico e poderíamos descrever uma série de outros aspectos concretos, objetivos, além de mensuráveis. Mas o impacto emocional extrapola todas as fronteiras e é incalculável. Mesmo aos que, distantes do risco de morte eminente, acompanham as informações de civis mortos, famílias separadas, escassez de alimento, imprevisibilidade econômica, privações e etc. Há intensificação de sentimentos como ansiedade, insegurança, angústia, preocupação, tristeza, sendo fundamental que esses sentimentos sejam identificados e acolhidos. Não exija de si agir “como se nada tivesse acontecendo”. É esperado que tendo preservada nossa capacidade empática, estejamos mais sensibilizados com tudo que vemos e ouvimos. São pessoas sofrendo e por mais distante que o contexto nos pareça, há identificação com o sofrimento; sentimento esse que nos é familiar, conhecido e também doloroso. Esteja próximo de quem você ama, atribua significado ao que você faz no dia a dia, busque uma vida equilibrada e condizente com o que você acredita. As guerras também acabam! E alicerçados diariamente nessa expectativa, seguimos.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.