O nome de Sigmund Freud (1856-1939), dentre todos aqueles que estudavam as doenças mentais, é provavelmente o mais conhecido pelos leigos. Não à toa: desprovidos de correntes há mais de um século, e agora classificados em entidades clínicas replicáveis, os doentes ainda não tinham recebido nem o mais discreto aceno em direção à cura para seus males. Neste contexto, a psicanálise de Freud surgiu como uma nova possibilidade e encontrou um terreno fértil que, em pouco tempo, repercutiu em todo o mundo ocidental.
Discípulo de Charcot, o jovem Freud testemunhou os tratamentos instituídos para as chamadas histéricas e, incomodado com melhoras apenas temporárias das manifestações da doença, começou a desenvolver, em 1885, a teoria de que poderia haver uma melhora sustentada por meio de uma conversa com o paciente vigil, em que seus sintomas e sua história seriam abordados.
Freud popularizou termos muito utilizados até os dias de hoje, como consciente e inconsciente, em suas descrições minuciosas dos conflitos de seus pacientes e tornou-se não somente referência em uma área específica da saúde mental, como também um consagrado teórico da mente humana.
Em seu livro seminal, A interpretação dos sonhos (1899), Freud expande as teorias até então reservadas aos casos de histeria para o funcionamento psíquico do ser humano como um todo. Os pilares de sua teoria iam tomando forma, cristalizando os elementos até o momento mencionados en passant.
As ideias de Freud, entretanto, nunca foram um consenso no campo da saúde mental. Jaspers, por exemplo, no mesmo livro anteriormente mencionado (Psicopatologia geral) realiza duras críticas às ideias de Freud, classificando-as como excessivamente especulativas e dogmáticas. A psicanálise persistia como uma linha teórica e prática significativa, porém ainda restrita a um certo nicho, por assim dizer.
O advento do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, porém, geraram uma verdadeira diáspora de intelectuais (muitos dos quais, ao menos etnicamente, judeus) da Europa Central para o resto do mundo, notadamente Grã-Bretanha e Estados Unidos. Esta leva de migração levou à expansão da psicanálise nestes locais. Nos Estados Unidos, a psiquiatria sofreu uma influência particularmente significativa desta linha teórica.
O nome de Sigmund Freud (1856-1939), dentre todos aqueles que estudavam as doenças mentais, é provavelmente o mais conhecido pelos leigos. Não à toa: desprovidos de correntes há mais de um século, e agora classificados em entidades clínicas replicáveis, os doentes ainda não tinham recebido nem o mais discreto aceno em direção à cura para seus males. Neste contexto, a psicanálise de Freud surgiu como uma nova possibilidade e encontrou um terreno fértil que, em pouco tempo, repercutiu em todo o mundo ocidental. Discípulo de Charcot, o jovem Freud testemunhou os tratamentos instituídos para as chamadas histéricas e, incomodado com melhoras apenas temporárias das manifestações da doença, começou a desenvolver, em 1885, a teoria de que poderia haver uma melhora sustentada por meio de uma conversa com o paciente vigil, em que seus sintomas e sua história seriam abordados. Freud popularizou termos muito utilizados até os dias de hoje, como consciente e inconsciente, em suas descrições minuciosas dos conflitos de seus pacientes e tornou-se não somente referência em uma área específica da saúde mental, como também um consagrado teórico da mente humana. Em seu livro seminal, A interpretação dos sonhos (1899), Freud expande as teorias até então reservadas aos casos de histeria para o funcionamento psíquico do ser humano como um todo. Os pilares de sua teoria iam tomando forma, cristalizando os elementos até o momento mencionados en passant. As ideias de Freud, entretanto, nunca foram um consenso no campo da saúde mental. Jaspers, por exemplo, no mesmo livro anteriormente mencionado (Psicopatologia geral) realiza duras críticas às ideias de Freud, classificando-as como excessivamente especulativas e dogmáticas. A psicanálise persistia como uma linha teórica e prática significativa, porém ainda restrita a um certo nicho, por assim dizer. O advento do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, porém, geraram uma verdadeira diáspora de intelectuais (muitos dos quais, ao menos etnicamente, judeus) da Europa Central para o resto do mundo, notadamente Grã-Bretanha e Estados Unidos. Esta leva de migração levou à expansão da psicanálise nestes locais. Nos Estados Unidos, a psiquiatria sofreu uma influência particularmente significativa desta linha teórica.
No Brasil, até meados do século XIX, os pacientes psiquiátricos eram objeto da justiça: os violentos iam para as prisões e os pacíficos perambulavam pelas ruas sem receberem qualquer tipo de tratamento especializado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.