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Gaslighting e Sanidade Mental

5 de agosto de 2020
Por: administrator
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Gaslighting e Sanidade Mental

O Gaslighting é uma forma insidiosa de manipulação e controle psicológico. É um tipo de prática que pode acontecer tanto em relações pessoais como profissionais. As vítimas de Gaslighting são deliberada e sistematicamente confrontadas a partir de falsos dados. E com isso, questionam suas convicções e percepções na vida, inclusive sobre si mesmas. Elas podem acabar duvidando de sua própria memória, percepção e até sua sanidade mental. Com o tempo, as manipulações podem ficar mais complexas e potentes, fazendo com que a vítima passe a duvidar da realidade.

 

Esse termo é emprestado de uma peça de 1938 chamada Gas Light (em português: À Meia-Luz), adaptado para um filme em 1944. É a história de um homem que prega peças em sua esposa: ela vê a luz piscando, e ele diz que ela está imaginando coisas. Pouco a pouco a manipulação escala para outras áreas da vida dela e ele passa controlá-la completamente.

 

Como nessa história, as pessoas que praticam Gaslighting passam a ter poder sobre suas vítimas, seja por diversão ou para controlá-las emocional, física ou emocionalmente.

 

Mas… como as pessoas começam a se envolver com alguém assim?

 

Os relacionamentos com pessoas que praticam isso parecem, no início, ser bonitos e verdadeiros. As vítimas se sentem emocionalmente ligadas aos manipuladores porque eles se abrem sobre coisas muito pessoais já no começo do relacionamento, mesmo sem terem muita intimidade. O “apaixonamento” se desenvolve muito rápido. E assim que a ligação e confiança da vítima se instala.  Se inicia a fase da manipulação.

 

Quais são as táticas usadas?

 

Inicialmente a pessoa mente e confronta sobre coisas inofensivas (como ter usado errado uma palavra na frase) mas, com o aumento do volume de informações distorcidas, o manipulador passa a acusar a vítima de estar enganada quando ela questiona sua narrativa. Por exemplo, ele não faz algo que combinaram e quando ela pergunta o porquê, ele diz que nunca tinha combinado aquela situação.

 

Essas acusações de a vítima estar enganada podem ser diretas, mas também podem envolver familiares e amigos da vítima. quando ele diz para outros, por exemplo, que a vítima está mentindo ou delirando.

 

É uma desvalorização não somente dos sentimentos da pessoa, mas das lembranças e pensamentos dela. A vítima passa a duvidar cada vez mais de si mesma à medida que o manipulador insiste que o que ela sente, pensa ou lembra, está errado. As mentiras vão entrando em áreas mais sensíveis e particulares da vítima, na intenção de distorcer os aspectos fundamentais dessa pessoa, como seu senso de identidade e valores. E com isso, ela passa a ficar confusa, desgastada e se sente impelida a confiar na versão do próprio manipulador.

 

O Gaslighting é sempre intencional?

 

É possível que uma pessoa possa manipular outras sem perceber que está fazendo isso. Mas, mesmo que não consiga reconhecer isso, essa pessoa sente prazer em controlar a mente ou comportamento da vítima. Às vezes elas criam esse comportamento por terem vivenciado isso quando crianças, possivelmente com seus próprios pais. Mas independente da consciência delas, precisa ficar claro esse comportamento é inaceitável, e que dizer não saber o que se faz não é uma desculpa para fazê-lo.

 

As vítimas não percebem o que está acontecendo?

 

Quase qualquer pessoa está suscetível a essas táticas, porque todos nós nos questionamos em certo grau sobre nossas decisões, percepções e ações quando interagimos com outra pessoa. Fazemos isso pelo bem do relacionamento e da sociedade, porque aprendemos que as trocas são em mão dupla e queremos ser aceitos e bem vistos. O manipulador aqui brinca com essa nossa habilidade de autoquestionamento. Ele repete muitas vezes que ele mesmo não tem “falhas” nesse sentido (“Eu lembraria disso se fosse verdade, mas não é. Você que está errada”). Ele faz isso com muita segurança, fazendo com que a vítima ache improvável que ele esteja sendo desonesto.

 

A vítima entra no movimento de levar em consideração a crítica que está sendo apontada na tentativa de corrigi-la. Ela está confiando na pessoa, na intenção de mudar para melhorar. É aí que ela sai prejudicada, porque ela não está sendo levada a melhorar sua percepção, e sim a não confiar nela. Assim, passa a viver em função da realidade do manipulador.

 

Quais os efeitos disso em uma pessoa?

 

Essa situação pode afetar muito intensamente a vítima, por violar a confiança em si mesma e nos outros. A vítima passa a não acreditar que as pessoas em geral são boas, e ela pode passar a suspeitar das intenções de todas as pessoas próximas a ela. E junto com isso, a confiança em si mesma passa a se esvair. Isso pode chegar ao ponto de a pessoa questionar seus pensamentos, sentimentos e valores, sentindo-se sem identidade, ou “loucas”, sem controle ou percepção da realidade.

 

Como ajudar uma pessoa que está passando por isso? O primeiro passo para melhorar é saber da existência desse tipo de dinâmica.

 

Depois, nos perguntamos se isso está acontecendo com a gente. Para confirmar isso, e como o sintoma é duvidar de nós mesmos, é importante falar com outra pessoa. Podemos falar com alguém em quem a gente confiava no passado, antes de passar por essa sensação. Caso esteja difícil confiar em outra pessoa, podemos buscar alguém imparcial como um psicoterapeuta ou um psiquiatra para falar sobre isso. Nesses casos, melhor evitar que o manipulador esteja presente ou tenha contato com essa pessoa.

 

O terceiro passo para voltar a ter confiança na situação é fazer psicoterapia. O método mais assertivo para isso é a Terapia Cognitivo-Comportamental, que dá ferramentas específicas e diretivas para contestar os pensamentos, reduzindo margem para o autoquestionamento tóxico que passou a fazer parte desse funcionamento.

 

Com a ajuda certa, é possível voltar a se reconhecer e confiar em si mesmo e em outras pessoas. Busque ajuda, você não está nem louco e nem sozinho.

 

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

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Médico psiquiatra, psicoterapeuta cognitivo-comportamental.

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