Fobia: quando o medo é paralisante
Todo mundo tem medo ou já sentiu medo de alguma coisa, seja de altura, baratas, aranhas, injeção e por aí vai. Mas é quando esse medo se torna excessivo a ponto de gerar extrema ansiedade e interferir na funcionalidade de uma pessoa que ele se torna um transtorno psiquiátrico: uma fobia.
As fobias podem ocorrer em várias situações, seja na presença de certos animais, eventos sociais, falar em público, voar de avião ou outros. Nas fobias, quando o paciente é exposto à determinada situação, ocorrem três tipos de resposta: cognitiva, fisiológica e comportamental. Em relação à resposta cognitiva, ocorrem pensamentos de se sentir aterrorizado, ideias negativas sobre a própria capacidade e a expectativa de que o confronto com o objeto ou situação temida resultará em dano pessoal. O medo sentido é extremo e irracional. Em termos fisiológicos, há uma reação intensa de ansiedade com aumento da frequência cardíaca, sudorese, boca seca e aumento da frequência respiratória. Já a resposta comportamental envolve a esquiva da situação temida.
Desse modo, a pessoa tende a se esquivar caso determinada situação envolva o objeto temido para não sentir a ansiedade. Isso pode repercutir negativamente na vida dos pacientes, principalmente quando a situação interfere na funcionalidade da pessoa de forma importante. Por exemplo, alguém que sofre de fobia de elevador, pode recusar uma proposta de trabalho pois a empresa fica no 25º andar de um prédio. Ou então, alguém com fobia social, que se esquiva de qualquer situação que exija se relacionar com outras pessoas, acaba por não desenvolver suas habilidades sociais, tendo como prejuízo perder diversas oportunidades em sua vida.
Assim, é extremamente importante identificar a presença de uma fobia e iniciar um tratamento. Para a fobia social, é recomendado o uso de medicamentos e a psicoterapia. Já para outros tipos de fobias específicas, o tratamento de escolha é a psicoterapia, sendo o tipo de psicoterapia mais estudado para esses casos a de abordagem cognitivo-comportamental. A ideia é expor aos poucos o paciente ao objeto temido e fazer uma dessensibilização da ansiedade, diminuindo comportamentos de esquiva bem como o sofrimento causado pela exposição ao objeto ou situação temida.
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