Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2018) apontam que a população idosa no Brasil aumentou em 4,8 milhões de 2002 para 2017; isso significa um aumento de 18% em apenas cinco anos!
Essa é uma tendência que deve permanecer pelos próximos anos, uma vez que a taxa de natividade tem reduzido, enquanto a expectativa de vida tem aumentado. Com isso, torna-se cada vez mais importante atentar para as necessidades da senescência, em termos de prevenção de doenças e qualidade de vida.
Muito se sabe sobre as alterações físicas previstas no envelhecimento, como por exemplo, a diminuição da força e do equilíbrio. Mas quais são as alterações cognitivas esperadas com o passar dos anos?
Essa ausência de informações, muitas vezes é responsável pelo aumento da angustia da pessoa idosa e também de seus familiares, que passam a preocupar-se com a possibilidade de um processo demencial.
Com a senescência é esperado algumas dificuldades cognitivas ocasionadas pelo envelhecimento cerebral. Essas dificuldades estão relacionadas com:
Memória operacional – é a capacidade de reter e manipular a informação por um curto período de tempo. Exemplos: Quando precisamos fazer o cálculo de alguns itens, sem usar papel ou calculadora; quando recebemos uma instrução longa, em que é necessário reter informações para conseguir compreender ao final.
Memória episódica – o idoso passa a ter algumas dificuldades para reter uma informação nova, como por exemplo, lembrar-se do nome de alguém que acabou de conhecer ou de um acontecimento pessoal recente. Já as memórias autobiográficas não são prejudicadas.
Memória prospectiva – está relacionada ao futuro, por exemplo, lembrar-se de um compromisso ou de tomar um remédio a cada oito horas.
Funcionamento executivo (planejamento, tomada de decisão e flexibilidade mental) – é observado que a pessoa idosa fica mais teimosa, isso se deve a sua rigidez cognitiva. Com o passar dos anos, torna-se mais difícil planejar novas maneiras de fazer as coisas e a tendência é que o idoso prefira fazer sempre do mesmo jeito, quando é obrigado a planejar sobre algo desconhecido, geralmente precisa de ajuda para tomar uma decisão.
Algumas alterações sutis nessas habilidades são esperadas no envelhecimento normal, desde que esteja mantida a funcionalidade para as atividades de vida diária sem qualquer alteração.
Já o quadro demencial ou Transtorno Neurocognitivo Maior, descrito pelo DSM-V, exige além da evidência de declínio cognitivo importante, que esses déficits interfiram na funcionalidade, afetando as atividades de vida diária e causando dependência.
Contudo, é importante atentar às primeiras dificuldades que vão surgindo, já que estas podem ser o início de um quadro demencial. Ademais, é esperado que esses sintomas demorem a aparecer em pessoas com alta funcionalidade ao longo da vida; em muitos casos essas pessoas criam estratégias próprias para lidar com o declínio cognitivo e por isso os prejuízos em relação a funcionalidade só são observados com declínio acentuado.
Por todos esse fatores é muito importante procurar um profissional na iminência dos primeiros sinais de declínio cognitivo. Quando o tratamento é realizado precocemente, existem mais intervenções possíveis. O uso de estratégias de reabilitação cognitiva pode auxiliar no processo de envelhecimento, tanto saudável, quanto patológico, para que o sujeito consiga manter o seu status funcional e uma melhor qualidade de vida.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2018) apontam que a população idosa no Brasil aumentou em 4,8 milhões de 2002 para 2017; isso significa um aumento de 18% em apenas cinco anos! Essa é uma tendência que deve permanecer pelos próximos anos, uma vez que a taxa de natividade tem reduzido, enquanto a expectativa de vida tem aumentado. Com isso, torna-se cada vez mais importante atentar para as necessidades da senescência, em termos de prevenção de doenças e qualidade de vida. Muito se sabe sobre as alterações físicas previstas no envelhecimento, como por exemplo, a diminuição da força e do equilíbrio. Mas quais são as alterações cognitivas esperadas com o passar dos anos? Essa ausência de informações, muitas vezes é responsável pelo aumento da angustia da pessoa idosa e também de seus familiares, que passam a preocupar-se com a possibilidade de um processo demencial. Com a senescência é esperado algumas dificuldades cognitivas ocasionadas pelo envelhecimento cerebral. Essas dificuldades estão relacionadas com: Memória operacional – é a capacidade de reter e manipular a informação por um curto período de tempo. Exemplos: Quando precisamos fazer o cálculo de alguns itens, sem usar papel ou calculadora; quando recebemos uma instrução longa, em que é necessário reter informações para conseguir compreender ao final. Memória episódica – o idoso passa a ter algumas dificuldades para reter uma informação nova, como por exemplo, lembrar-se do nome de alguém que acabou de conhecer ou de um acontecimento pessoal recente. Já as memórias autobiográficas não são prejudicadas. Memória prospectiva – está relacionada ao futuro, por exemplo, lembrar-se de um compromisso ou de tomar um remédio a cada oito horas. Funcionamento executivo (planejamento, tomada de decisão e flexibilidade mental) – é observado que a pessoa idosa fica mais teimosa, isso se deve a sua rigidez cognitiva. Com o passar dos anos, torna-se mais difícil planejar novas maneiras de fazer as coisas e a tendência é que o idoso prefira fazer sempre do mesmo jeito, quando é obrigado a planejar sobre algo desconhecido, geralmente precisa de ajuda para tomar uma decisão. Algumas alterações sutis nessas habilidades são esperadas no envelhecimento normal, desde que esteja mantida a funcionalidade para as atividades de vida diária sem qualquer alteração. Já o quadro demencial ou Transtorno Neurocognitivo Maior, descrito pelo DSM-V, exige além da evidência de declínio cognitivo importante, que esses déficits interfiram na funcionalidade, afetando as atividades de vida diária e causando dependência. Contudo, é importante atentar às primeiras dificuldades que vão surgindo, já que estas podem ser o início de um quadro demencial. Ademais, é esperado que esses sintomas demorem a aparecer em pessoas com alta funcionalidade ao longo da vida; em muitos casos essas pessoas criam estratégias próprias para lidar com o declínio cognitivo e por isso os prejuízos em relação a funcionalidade só são observados com declínio acentuado. Por todos esse fatores é muito importante procurar um profissional na iminência dos primeiros sinais de declínio cognitivo. Quando o tratamento é realizado precocemente, existem mais intervenções possíveis. O uso de estratégias de reabilitação cognitiva pode auxiliar no processo de envelhecimento, tanto saudável, quanto patológico, para que o sujeito consiga manter o seu status funcional e uma melhor qualidade de vida.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2018) apontam que a população idosa no Brasil aumentou em 4,8 milhões de 2002 para 2017; isso significa um aumento de 18% em apenas cinco anos! Essa é uma tendência que deve permanecer pelos próximos anos, uma vez que a taxa de natividade tem reduzido, enquanto a expectativa de vida tem aumentado. Com isso, torna-se cada vez mais importante atentar para as necessidades da senescência, em termos de prevenção de doenças e qualidade de vida. Muito se sabe sobre as alterações físicas previstas no envelhecimento, como por exemplo, a diminuição da força e do equilíbrio. Mas quais são as alterações cognitivas esperadas com o passar dos anos? Essa ausência de informações, muitas vezes é responsável pelo aumento da angustia da pessoa idosa e também de seus familiares, que passam a preocupar-se com a possibilidade de um processo demencial. Com a senescência é esperado algumas dificuldades cognitivas ocasionadas pelo envelhecimento cerebral. Essas dificuldades estão relacionadas com: Memória operacional – é a capacidade de reter e manipular a informação por um curto período de tempo. Exemplos: Quando precisamos fazer o cálculo de alguns itens, sem usar papel ou calculadora; quando recebemos uma instrução longa, em que é necessário reter informações para conseguir compreender ao final. Memória episódica – o idoso passa a ter algumas dificuldades para reter uma informação nova, como por exemplo, lembrar-se do nome de alguém que acabou de conhecer ou de um acontecimento pessoal recente. Já as memórias autobiográficas não são prejudicadas. Memória prospectiva – está relacionada ao futuro, por exemplo, lembrar-se de um compromisso ou de tomar um remédio a cada oito horas. Funcionamento executivo (planejamento, tomada de decisão e flexibilidade mental) – é observado que a pessoa idosa fica mais teimosa, isso se deve a sua rigidez cognitiva. Com o passar dos anos, torna-se mais difícil planejar novas maneiras de fazer as coisas e a tendência é que o idoso prefira fazer sempre do mesmo jeito, quando é obrigado a planejar sobre algo desconhecido, geralmente precisa de ajuda para tomar uma decisão. Algumas alterações sutis nessas habilidades são esperadas no envelhecimento normal, desde que esteja mantida a funcionalidade para as atividades de vida diária sem qualquer alteração. Já o quadro demencial ou Transtorno Neurocognitivo Maior, descrito pelo DSM-V, exige além da evidência de declínio cognitivo importante, que esses déficits interfiram na funcionalidade, afetando as atividades de vida diária e causando dependência. Contudo, é importante atentar às primeiras dificuldades que vão surgindo, já que estas podem ser o início de um quadro demencial. Ademais, é esperado que esses sintomas demorem a aparecer em pessoas com alta funcionalidade ao longo da vida; em muitos casos essas pessoas criam estratégias próprias para lidar com o declínio cognitivo e por isso os prejuízos em relação a funcionalidade só são observados com declínio acentuado. Por todos esse fatores é muito importante procurar um profissional na iminência dos primeiros sinais de declínio cognitivo. Quando o tratamento é realizado precocemente, existem mais intervenções possíveis. O uso de estratégias de reabilitação cognitiva pode auxiliar no processo de envelhecimento, tanto saudável, quanto patológico, para que o sujeito consiga manter o seu status funcional e uma melhor qualidade de vida.
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1 Comment
Anete Mancini
Muito bom.