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Entenda o que é o transtorno borderline

16 de setembro de 2020
Por: administrator
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Entenda o que é o transtorno borderline

Todos nós temos um jeito de ser, com um padrão de comportamento e pensamento razoavelmente estruturado que chamamos de personalidade. Até certo ponto, agimos de forma previsível, mas buscamos nos adequar às situações e reagir da melhor forma possível. As pessoas com transtornos de personalidade têm menos facilidade para essa adaptação às respostas, e em geral sofrem mais e também causam mais sofrimento na interação com os outros do que a maior parte da população.

Um transtorno de personalidade que aparece muito na psiquiatria é o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), que é caracterizado por instabilidade do humor, dificuldade nas relações interpessoais e altas taxas de automutilação e comportamento suicida.

Essa dificuldade nas relações interpessoais afeta muito as pessoas do seu entorno, principalmente familiares e parceiros, que buscam ajudar a pessoa mas não sabem muito bem como fazê-lo. Acabam tendo a sensação de pisar em ovos, por medo de o paciente se colocar em risco caso façam algo “errado”. Aqui estão alguns aspectos para ajudar a entender como eles funcionam.

  1. Oscilação do humor e alta intensidade de sentimentos

Alguns pacientes e familiares dizem que o paciente é “bipolar”, por viver em uma montanha-russa de emoções. Uma hora está muito feliz, saltitando, e minutos depois está chorando, se sentindo mal, gritando. Apesar de essa ser a impressão que temos dos pacientes com transtorno bipolar, esses últimos apresentam mais estabilidade no humor: ficam semanas ou meses constantemente felizes ou constantemente deprimidos, e em geral sem fator causal específico. No caso do TPB, é possível identificar algo que influenciou a mudança de humor. É o que chamamos de humor reativo: a pessoa está reagindo a um estímulo. Mas o que chama a atenção é a intensidade e a rapidez com que isso se deu.

  1. As pessoas com TPB fazem coisas sem medir consequências?

Não parece, mas é exatamente o contrário. Se tem algo que elas sabem é que reagir intensamente afasta os outros. Mas a pessoa não sabe agir de outra forma. Por isso, além de expressar esse sentimento intensamente, ela se repreende por estar reagindo assim. Dessa forma, ela acaba tendo raiva de si mesma logo depois de ter sentido algo negativo, o que piora as coisas. É na tentativa de evitar reagir mal que ela reage pior ainda, e depois se culpa.

  1. Pessoas com TPB se cortam ou tentam se matar para chamar a atenção?

Na verdade, essas pessoas estão sofrendo muito porque sabem que estão agindo de uma forma que assusta as pessoas. Mas elas não estão conseguindo fazer diferente. A dor emocional é tão grande nessa situação que elas querem acabar com o sofrimento, e muitas pensam que morrer poderia ser uma saída. É um pedido de ajuda. Outras pessoas se cortam porque assim transformam sua dor emocional em dor física, e isso alivia um pouco o sofrimento.

  1. Componentes ambientais e genéticos

As teorias recentes apontam que a pessoa com TPB nasce geneticamente mais sensível que a média. São bebês ou crianças que demandam muito dos pais. Choram muito, pedem mais atenção. Isso também é exaustivo para os pais, que muitas vezes não entendem como a criança pode ser tão sensível ou ficar abalada com situações que não consideram tão sofridas assim. As crianças passam então a se sentirem invalidadas no seu sofrimento, quando recebem como resposta do adulto que elas não deveriam estar tristes quando elas estão se sentindo tristes, ou não deveriam estar com raiva quando elas estão sentindo isso. Ao longo dos anos, a pessoa com TPB passa a se repreender por seus sentimentos. Se sente triste, mas fica frustrada porque acha que não deveria estar triste. E a angústia aumenta e cria as dimensões que vimos acima.

  1. Não há o que fazer?

Há alguns anos, considerava-se muito difícil a remissão dos sintomas de TPB. Eram pacientes muito medicados e que passavam por longas internações, com histórico de muitas tentativas de suicídio. Muitos poderiam não conseguir ter autonomia para trabalhar ou ter relacionamentos estáveis e duradouros.

Hoje em dia isso mudou. Há tipos de tratamento específicos para essa condição. É o caso da Terapia Comportamental Dialética (DBT) ou o método do Bom Manejo Clínico para psiquiatras. Falando particularmente do último método, observou-se que os pacientes passam a ter menos ideação suicida e menos labilidade emocional ao longo do tempo. Busca-se retomar a funcionalidade do paciente para que viva uma vida independente.

  1. Qual a função das medicações na TPB?

Hoje em dia, se considera que o vínculo terapêutico é o que ajuda o paciente a melhorar de seus sintomas. Isso tem a ver com trabalhar a questão da invalidação, fazendo o paciente passar a aceitar seus sentimentos quando eles vêm, e ficar menos reativo ou desesperançoso em relação a sentimentos negativos. Afinal, todos nós temos sentimentos negativos e em geral temos motivos para isso. O exercício é fazê-lo criar confiança nesse processo. A medicação ajuda para segurar alguns sintomas durante esse tratamento, como impulsividade ou persecutoriedade.

Por isso, não perca as esperanças com pacientes com TPB. Com um bom manejo, uma escuta atenta e paciência, é possível entender a mensagem que estão querendo passar, de modo desajeitado. À medida que se sentem compreendidos, vão se sentindo menos estranhos, ficando menos reativos, e poderão viver melhor com as pessoas à sua volta. Ainda serão mais sensíveis do que a maior parte das pessoas, mas sabendo validar seus sentimentos, e se aceitando como são.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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Médico psiquiatra, psicoterapeuta cognitivo-comportamental.

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