Emoção reprimida não é sinal de força
A dicotomia entre razão e emoção sempre existiu. No entanto, nossa educação, cultura, relação com mídias sociais, com o mercado de trabalho, frequentemente sugerem a necessidade de que nossas emoções sejam reprimidas, para que tenhamos bons resultados.
Dar vazão para tristeza, angústia, raiva, medo, ansiedade, não é uma tarefa fácil, até porque muitas vezes não conseguimos sequer identificar o que estamos sentindo. A preocupação majoritária é ter boas notas, ser bem classificado no vestibular, é não parecer fraco, é viver acreditando que “homem não chora”, ter os mais belos sorrisos no Instagram e imagens que reflitam puro sucesso, é ter a melhor avaliação de desempenho profissional, atuar no meio corporativo com foco exclusivo em resultado.
O grande problema desses comportamentos é que a emoção reprimida está longe de ser uma condição saudável e é o extremo oposto de força. Debilita, fragiliza, te faz perder a conexão consigo mesmo. Autoriza você a negociar parâmetros, submetendo-se a situações que não farão sentido e terão um “preço alto”.
Lute pelo seu equilíbrio, conduza sua vida de modo em que haja espaço, destino e cuidado para a sua razão e a emoção. Uma vida saudável depende disso.