Efeitos colaterais
Se você está começando um tratamento psiquiátrico com o uso de medicações, é muito comum se perguntar sobre quais os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos.
Os psicotrópicos, medicamentos que agem no nosso cérebro, são vários e listar cada um, pode ser muito extenso. Mas aqui estão algumas informações gerais importante de se saber:
1) Os efeitos colaterais variam: Os efeitos podem afetar cada pessoa de uma forma. Alguns efeitos colaterais são comuns, como sonolência, boca seca, alteração de peso, náusea e alterações intestinais. Como dito, nrm todos apresentam os mesmos sintomas.
2) O tempo de ajuste importa: Os efeitos colaterais podem diminuir com o tempo conforme o corpo se acostuma com o medicamento. É importante avisar qualquer desconforto ao seu médico, a fim de se avaliar se é um processo dentro do esperado, ou se é necessário algum ajuste ou prescrição de algima alternativa, se necessário.
3) Monitoramento Regular: Ao longo do tratamento, a resposta ao medicamento e os efeitos colaterais serão avaliados. Caso haja qualquer nova alteração, importante pontuar ao médico.
4) Pesar os Benefícios e Riscos: Embora os efeitos colaterais possam ser desafiadores, é crucial considerar os benefícios do tratamento. Muitas vezes, os medicamentos psiquiátricos podem ajudar a melhorar de forma significativa a qualidade de vida e o bem-estar mental. Entretanto, caso algum efeito colateral seja intolerável, outras opções devem ser consideradas.
5) Estilo de Vida Saudável: Além do tratamento medicamentoso, é importante lembrar que outras atitudes e estratégias fazem parte do tratamento. A manutenção de um estilo de vida saudável com exercícios regulares, uma dieta balanceada e práticas de autocuidado pode complementar o tratamento e reduzir alguns efeitos colaterais.
Tenha uma comunicação sincera e aberta com seu médico. Assim, é possível trilhar um caminho com um tratamento efetivo e seguro, rumo a uma maior qualidade de vida.
Entender o comportamento humano e contribuir com o seu cuidado são interesses que desenvolvi ao longo de toda minha formação e logo vi na Psiquiatria uma possibilidade de seguir atuando neste sentido.
Concluí minha formação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e logo em seguida ingressei na Residência de Psiquiatria pela mesma instituição. Além disso, atuo em atividades de extensão, como preceptor da Liga de Psiquiatria Clínica dos alunos de Medicina, e em atividades de pesquisa, com foco em transtornos mentais graves e intervenção precoce. Possuo artigos e capítulos de livros publicados na área de saúde mental, em revistas nacionais e internacionais.
Minha formação psicoterápica se dá na linha da Terapia Interpessoal (TIP), com foco em relações interpessoais atuais e suas possíveis correlações com o surgimento e/ou manutenção de sintomas clínicos, bem como com a melhora destes. O objetivo é melhorar o contexto interpessoal atual do indivíduo atuando na resolução de conflitos nas relações e ampliar o suporte social, visando a melhora dos sintomas.
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