Mexer-se demais enquanto dorme pode ser um problema: o Distúrbio Comportamental do Sono REM
Quando dormimos e sonhamos, o nosso corpo mantém a nossa atividade mental funcionando em diversos aspectos. O sono serve para regular a fisiologia do nosso corpo e até para consolidar e organizar em nossa memória as novas informações com as quais nos deparamos ao longo do dia.
Mas para quem sofre de um distúrbio de sono chamado Distúrbio Comportamental do Sono REM, as noites de sono podem se tornar verdadeiros pesadelos.
O nosso sono é composto por 4 estágios, com diferentes características de atividade cerebral em cada um deles. Os sonhos costumam acontecer, em sua maior parte, no estágio de sono que recebe o nome de sono REM – sigla do inglês para rapid eye movements, ou movimentos oculares rápidos.
Durante esse estágio do sono, nossos músculos naturalmente ficam sem força, sem tônus, completamente relaxados. Mas as pessoas que sofrem desse Distúrbio Comportamental do Sono REM não tem essa abolição do tônus muscular durante o sono REM e, por isso, quando sonham, elas se mexem bastante enquanto dormem, elas se debatem, se contorcem, gesticulam, gritam, conversam, como se estivessem interpretando, com movimentos reais do corpo, o conteúdo de seus sonhos.
O problema pode chegar numa gravidade tal que esses movimentos, por vezes bruscos e violentos demais, acabam machucando o parceiro que está dormindo ao lado. A pessoa também pode se machucar, derrubar os objetos em volta e até acabar caindo na cama, o que torna esse distúrbio bastante perigoso, tanto para quem porta o problema, quanto para quem eventualmente durma com essa pessoa.
É importante ressaltar que isso tudo acontece enquanto a pessoa está dormindo, então ela frequentemente não saberá que isso ocorreu quando acordar. Ela poderá se lembrar apenas que sonhou, mas não que ficou se movimentando enquanto dormia.
Esse problema geralmente acomete homens acima dos 50 anos de idade. Pode ocorrer também em pacientes que usam alguns antidepressivos, em pessoas que estão em processo de abstinência de álcool ou drogas, além de poder ocorrer em associação com a narcolepsia (um outro distúrbio do sono).
Sabe-se que quem sofre com o Distúrbio Comportamental do Sono REM tem um risco de 40 a 75% a mais de desenvolver em 10 anos algumas doenças neurodegenerativas potencialmente graves, como a Doença de Parkinson, a Demência com Corpos de Lewy e a Atrofia de Múltiplos Sistemas.
Inclusive, os sintomas desse distúrbio do sono podem surgir até décadas antes do desenvolvimento dessas outras doenças, o que significa que o Distúrbio Comportamental do Sono REM é um problema que precisa ser monitorado por um médico ao longo do tempo.
Para diagnosticar com maior precisão o Distúrbio Comportamental do Sono REM e para diferenciá-lo de outros distúrbios (como certos tipos de epilepsia, o Distúrbio dos Movimentos Periódicos dos Membros, sonambulismo etc.), o seu médico pode solicitar a Polissonografia.
Este é um exame realizado com o paciente dormindo no laboratório, sob a monitorização de suas atividades elétricas cerebrais, do seu tônus muscular, dos seus movimentos oculares, entre outros parâmetros, para que então se confirme se há a “ausência do relaxamento muscular durante o sono REM”, o sinal característico do exame que define o Distúrbio Comportamental do Sono REM.
O tratamento deve ser baseado em medicações e medidas ambientais para a segurança do paciente e do companheiro de cama. As medicações mais estudadas cientificamente para tratar esse problema são o clonazepam (também conhecido como Rivotril) e a melatonina.
Quanto às medidas ambientais para reduzir os danos, o paciente deve deixar os arredores da cama livre de objetos que possam machucar; dormir sozinho é mais seguro, de preferência com grades protetoras nas beiradas da cama para evitar quedas, até que os medicamentos estejam acertados. Tudo isso para diminuir o risco de se machucar ou machucar o companheiro. Há também a opção eficaz de dormir, pelo menos temporariamente, em um saco de dormir, até que os medicamentos estejam fazendo efeito.
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
Mexer-se demais enquanto dorme pode ser um problema: o Distúrbio Comportamental do Sono REM Quando dormimos e sonhamos, o nosso corpo mantém a nossa atividade mental funcionando em diversos aspectos. O sono serve para regular a fisiologia do nosso corpo e até para consolidar e organizar em nossa memória as novas informações com as quais nos deparamos ao longo do dia. Mas para quem sofre de um distúrbio de sono chamado Distúrbio Comportamental do Sono REM, as noites de sono podem se tornar verdadeiros pesadelos. O nosso sono é composto por 4 estágios, com diferentes características de atividade cerebral em cada um deles. Os sonhos costumam acontecer, em sua maior parte, no estágio de sono que recebe o nome de sono REM – sigla do inglês para rapid eye movements, ou movimentos oculares rápidos. Durante esse estágio do sono, nossos músculos naturalmente ficam sem força, sem tônus, completamente relaxados. Mas as pessoas que sofrem desse Distúrbio Comportamental do Sono REM não tem essa abolição do tônus muscular durante o sono REM e, por isso, quando sonham, elas se mexem bastante enquanto dormem, elas se debatem, se contorcem, gesticulam, gritam, conversam, como se estivessem interpretando, com movimentos reais do corpo, o conteúdo de seus sonhos. O problema pode chegar numa gravidade tal que esses movimentos, por vezes bruscos e violentos demais, acabam machucando o parceiro que está dormindo ao lado. A pessoa também pode se machucar, derrubar os objetos em volta e até acabar caindo na cama, o que torna esse distúrbio bastante perigoso, tanto para quem porta o problema, quanto para quem eventualmente durma com essa pessoa. É importante ressaltar que isso tudo acontece enquanto a pessoa está dormindo, então ela frequentemente não saberá que isso ocorreu quando acordar. Ela poderá se lembrar apenas que sonhou, mas não que ficou se movimentando enquanto dormia. Esse problema geralmente acomete homens acima dos 50 anos de idade. Pode ocorrer também em pacientes que usam alguns antidepressivos, em pessoas que estão em processo de abstinência de álcool ou drogas, além de poder ocorrer em associação com a narcolepsia (um outro distúrbio do sono). Sabe-se que quem sofre com o Distúrbio Comportamental do Sono REM tem um risco de 40 a 75% a mais de desenvolver em 10 anos algumas doenças neurodegenerativas potencialmente graves, como a Doença de Parkinson, a Demência com Corpos de Lewy e a Atrofia de Múltiplos Sistemas. Inclusive, os sintomas desse distúrbio do sono podem surgir até décadas antes do desenvolvimento dessas outras doenças, o que significa que o Distúrbio Comportamental do Sono REM é um problema que precisa ser monitorado por um médico ao longo do tempo. Para diagnosticar com maior precisão o Distúrbio Comportamental do Sono REM e para diferenciá-lo de outros distúrbios (como certos tipos de epilepsia, o Distúrbio dos Movimentos Periódicos dos Membros, sonambulismo etc.), o seu médico pode solicitar a Polissonografia. Este é um exame realizado com o paciente dormindo no laboratório, sob a monitorização de suas atividades elétricas cerebrais, do seu tônus muscular, dos seus movimentos oculares, entre outros parâmetros, para que então se confirme se há a “ausência do relaxamento muscular durante o sono REM”, o sinal característico do exame que define o Distúrbio Comportamental do Sono REM. O tratamento deve ser baseado em medicações e medidas ambientais para a segurança do paciente e do companheiro de cama. As medicações mais estudadas cientificamente para tratar esse problema são o clonazepam (também conhecido como Rivotril) e a melatonina. Quanto às medidas ambientais para reduzir os danos, o paciente deve deixar os arredores da cama livre de objetos que possam machucar; dormir sozinho é mais seguro, de preferência com grades protetoras nas beiradas da cama para evitar quedas, até que os medicamentos estejam acertados. Tudo isso para diminuir o risco de se machucar ou machucar o companheiro. Há também a opção eficaz de dormir, pelo menos temporariamente, em um saco de dormir, até que os medicamentos estejam fazendo efeito.
Mexer-se demais enquanto dorme pode ser um problema: o Distúrbio Comportamental do Sono REM Quando dormimos e sonhamos, o nosso corpo mantém a nossa atividade mental funcionando em diversos aspectos. O sono serve para regular a fisiologia do nosso corpo e até para consolidar e organizar em nossa memória as novas informações com as quais nos deparamos ao longo do dia. Mas para quem sofre de um distúrbio de sono chamado Distúrbio Comportamental do Sono REM, as noites de sono podem se tornar verdadeiros pesadelos. O nosso sono é composto por 4 estágios, com diferentes características de atividade cerebral em cada um deles. Os sonhos costumam acontecer, em sua maior parte, no estágio de sono que recebe o nome de sono REM – sigla do inglês para rapid eye movements, ou movimentos oculares rápidos. Durante esse estágio do sono, nossos músculos naturalmente ficam sem força, sem tônus, completamente relaxados. Mas as pessoas que sofrem desse Distúrbio Comportamental do Sono REM não tem essa abolição do tônus muscular durante o sono REM e, por isso, quando sonham, elas se mexem bastante enquanto dormem, elas se debatem, se contorcem, gesticulam, gritam, conversam, como se estivessem interpretando, com movimentos reais do corpo, o conteúdo de seus sonhos. O problema pode chegar numa gravidade tal que esses movimentos, por vezes bruscos e violentos demais, acabam machucando o parceiro que está dormindo ao lado. A pessoa também pode se machucar, derrubar os objetos em volta e até acabar caindo na cama, o que torna esse distúrbio bastante perigoso, tanto para quem porta o problema, quanto para quem eventualmente durma com essa pessoa. É importante ressaltar que isso tudo acontece enquanto a pessoa está dormindo, então ela frequentemente não saberá que isso ocorreu quando acordar. Ela poderá se lembrar apenas que sonhou, mas não que ficou se movimentando enquanto dormia. Esse problema geralmente acomete homens acima dos 50 anos de idade. Pode ocorrer também em pacientes que usam alguns antidepressivos, em pessoas que estão em processo de abstinência de álcool ou drogas, além de poder ocorrer em associação com a narcolepsia (um outro distúrbio do sono). Sabe-se que quem sofre com o Distúrbio Comportamental do Sono REM tem um risco de 40 a 75% a mais de desenvolver em 10 anos algumas doenças neurodegenerativas potencialmente graves, como a Doença de Parkinson, a Demência com Corpos de Lewy e a Atrofia de Múltiplos Sistemas. Inclusive, os sintomas desse distúrbio do sono podem surgir até décadas antes do desenvolvimento dessas outras doenças, o que significa que o Distúrbio Comportamental do Sono REM é um problema que precisa ser monitorado por um médico ao longo do tempo. Para diagnosticar com maior precisão o Distúrbio Comportamental do Sono REM e para diferenciá-lo de outros distúrbios (como certos tipos de epilepsia, o Distúrbio dos Movimentos Periódicos dos Membros, sonambulismo etc.), o seu médico pode solicitar a Polissonografia. Este é um exame realizado com o paciente dormindo no laboratório, sob a monitorização de suas atividades elétricas cerebrais, do seu tônus muscular, dos seus movimentos oculares, entre outros parâmetros, para que então se confirme se há a “ausência do relaxamento muscular durante o sono REM”, o sinal característico do exame que define o Distúrbio Comportamental do Sono REM. O tratamento deve ser baseado em medicações e medidas ambientais para a segurança do paciente e do companheiro de cama. As medicações mais estudadas cientificamente para tratar esse problema são o clonazepam (também conhecido como Rivotril) e a melatonina. Quanto às medidas ambientais para reduzir os danos, o paciente deve deixar os arredores da cama livre de objetos que possam machucar; dormir sozinho é mais seguro, de preferência com grades protetoras nas beiradas da cama para evitar quedas, até que os medicamentos estejam acertados. Tudo isso para diminuir o risco de se machucar ou machucar o companheiro. Há também a opção eficaz de dormir, pelo menos temporariamente, em um saco de dormir, até que os medicamentos estejam fazendo efeito.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.