Um dos fenômenos pós pandemia é o aumento na incidência de casos de depressão. Para os profissionais que atuam com saúde mental, isso é notório e inquestionável.
Porém, o aumento dos casos não diminuiu o estigma que a doença ainda carrega. São vários os sintomas físicos e psicológicos da depressão, mas além deles, o deprimido ainda tem que lidar com um olhar penalizado, com pessoas que o consideram, fraco, insuficiente ou desocupado.
A depressão é uma doença neuropsiquipatrica, pode ser crônica e certamente é muito mais do que tristeza. Do ponto de vista psíquico, a pessoa deprimida está longe der ser fraca, mas trata-se justamente do contrário; é alguém que aguentou ser forte por muito tempo e extrapolou os próprios limites internos. Uma pessoa que resistiu a situações muito ruins e que entrou em uma condição de exaustão. O deprimido é emocionalmente um sobrevivente de guerra, uma guerra interna, que como toda guerra promove cansaço e sofrimento.
Só poderemos superar efetivamente doenças como depressão ou tantas outras doenças psicológicas/psiquiátricas, quando ressignificarmos tais condições, validando seu caráter complexo e patológico, com o mesma seriedade que damos a qualquer outra enfermidade.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.