Depressão Infantil: Mito ou Realidade?
Ao contrário do que o senso comum prega, crianças também podem sofrer de depressão. É comum os pais considerarem a criança deprimida como “preguiçosa” ou “nervosa” e raramente os sintomas são percebidos como geradores de sofrimento.
Estudos nacionais têm demonstrado que a incidência do transtorno depressivo infantil ocorre entre 0,4% a 3% da população infantil.
A dificuldade do diagnóstico de depressão em crianças esbarra na falta de reconhecimento dos pais, principalmente quando os sintomas são retraimento, isolamento e irritabilidade crônica.
Geralmente a criança é levada ao médico quando os sintomas geram dificuldades de aprendizagem que comprometa o desempenho escolar ou até mesmo causam um intenso incômodo na rotina familiar.
Dentre as características mais comuns, encontram-se:
- Tiques
- Alterações no padrão alimentar
- Medos exagerados e desproporcionais
- Queixas de memória
- Baixa concentração
- Enurese (escapes de xixi) e encoprese (escape de fezes)
- Ansiedade
- Fobia escolar
- Extrema obediência/submissão
- Comportamento autopunitivo
Caso você tenha um filho com os sinais acima procure um profissional especialista em saúde mental. Dentre as principais linhas de tratamento, a psicoterapia cognitivo comportamental é reconhecida internacionalmente como uma metodologia de alta eficácia.
Nesta modalidade os pais contam com apoio contínuo e orientação para entender o que podem fazer diferente e, assim, alcançarem resultados diferentes.
O atendimento com a criança acontece de forma lúdica, priorizando seu bem-estar e a mudança de seu humor. A escola também recebe orientações baseadas nos princípios cognitivos comportamentais objetivando a melhora cada vez mais rápida do paciente.