Dependência Afetiva
A dependência afetiva é caracterizada pela perda da individualidade submissão perante o
outro, inabilidade em realizar atividades e tomar decisões sozinho, medo paralisante da
separação, necessidade extrema de amparo, Proteção e demonstração de afeto e desejo, a
pessoa tende a tomar uma postura passiva vulnerável e manipulável.
Quanto a relação consigo mesma, a pessoa que se encontra dependente afetivamente de
alguém, costuma não ter auto confiança ou autossuficiência além de possuir um auto
conceito negativo, acreditando ser merecedora de pouco e acabando por aceitar e até
justificar atitudes prejudiciais e negativas vindas do (a) paceiro (a).
Dra. Giulia Tavares
Especialidade: Psicóloga, Neuropsicóloga e Psicóloga Forense
A habilidade de escuta e acolhimento, assim como a curiosidade acerca do funcionamento psíquico, estiveram presentes em mim desde muito nova. Por isso, a psicologia sempre foi uma opção de curso.
Durante a graduação, tive o meu primeiro contato prático com pacientes de saúde mental através de estágio realizado no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS.
Por pouco menos de dois anos, nesse estágio, me dividi entre atendimentos individuais e de grupo com pacientes adultos das mais diversas condições.
Ainda na graduação, participei de perícias psiquiátricas na qualidade de ouvinte.
Uma vez formada, comecei a me aprofundar nos temas que mais me encantavam no mundo psíquico. Para tanto, contei com o brilhantismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq – HCFMUSP) e ingressei no curso teórico de capacitação de perícia psicológica e neuropsicológica, seguido de um estágio no seu Núcleo Forense (NUFOR).
Ao final desse estágio, surgiu a necessidade de me aprofundar ainda mais na saúde mental. Dessa forma, mediante processo seletivo, ingressei, ainda no Instituto, no programa de aprimoramento de Neuropsicologia Hospitalar em Saúde Mental.
Durante o programa, realizei atendimentos individuais e em grupo, avaliações neuropsicológicas e oficinas lúdicas com crianças, adolescentes, adultos, idosos, bem como com pessoas em leitos hospitalares e de UTI na enfermaria de neurocirurgia funcional.
No decorrer da minha trajetória profissional, tive a oportunidade de trabalhar como avaliadora no projeto de pesquisa “Caracterização dos Achados Neuropsiquiátricos, Neuropsicológicos, Radiológicos e Biológicos da Infecção do COVID-19 no Sistema Nervoso Central: Um Estudo de Corte”, onde avaliei pacientes pós internação por COVID-19.
Hoje, em paralelo aos atendimentos psicoterapêuticos e avaliações neuropsicológicas com crianças, adolescentes e adultos, realizo atendimentos específicos à população LGBTQI+ e adolescentes com Transtornos Alimentares e percebo que, a psicologia, antes opção, se transformou em escolha. Em uma vivência diária.
Artigos recentes
Mancini Psiquiatria
