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Demência com Corpos de Lewy: nem toda demência é Alzheimer!

11 de outubro de 2018
Por: Dr. Renato Mancini
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Demência com Corpos de Lewy: nem toda demência é Alzheimer!

Nem todo paciente com problemas de raciocínio e de memória tem demência de Alzheimer. O Alzheimer é só um dos vários tipos diferentes de demência e fazer o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento e para saber como será a progressão da doença.
A chamada Demência com Corpos de Lewy (DCL) é pouco conhecida pela população, apesar de ser a segunda maior causa de demência neurodegenerativa na população idosa, ficando atrás apenas da demência de Alzheimer.

Estudos com autópsias cerebrais de pacientes que tinham quadro clínico de demência em vida mostram que a porcentagem de pacientes com corpos de Lewy é de aproximadamente 31%. O que acontece é que comumente esse diagnóstico passa despercebido pelos médicos ou é confundido com o Alzheimer ou até com outros transtornos psiquiátricos.

Sintomas do DCL

  • Geralmente o início do DCL se dá a partir dos 60 anos de idade, sendo que os homens são 4 vezes mais afetados do que as mulheres. Os sintomas principais são:
  • Momentos recorrentes e transitórios em que o paciente fica nitidamente mais desatento, mais confuso ou menos lúcido;
  • Alucinações visuais de imagens complexas, em que o paciente enxerga coisas que não existem, geralmente crianças, animais, objetos se movendo ou mudando de forma;
  • Distúrbios de comportamento durante o sono (o paciente se mexe bastante enquanto dorme, como se estivesse encenando os sonhos que está tendo);
  • Alguns sintomas motores semelhantes aos que ocorrem na doença de Parkinson (tremores, rigidez dos membros, lentificação dos movimentos).

Outros sintomas que também podem ocorrer paralelamente são: dificuldades visuais específicas, por exemplo, esbarra em objetos no caminho porque não consegue estimar sua distância, dificuldades visuais na hora de dirigir, dificuldades em escrever em linha reta; quedas recorrentes; perda da capacidade em sentir os cheiros; incontinência urinária; constipação intestinal; quedas de pressão arterial ao se levantar bruscamente e hipersensibilidade aos efeitos colaterais quando toma medicações antipsicóticas.

No início da doença, geralmente a capacidade de memória está preservada ou apenas levemente afetada, ao contrário da Demência de Alzheimer. Entretanto, com o avanço da DCL, a memória e outras funções cognitivas podem ir declinando e o paciente começa a perder a independência para realizar suas atividades de vida diária.

Exames que constatam a DCL

Alguns exames que podem ajudar a elucidar o diagnóstico são:

  • Ressonância magnética de crânio;
  • PET-CT cerebral (exame que visualiza como está o funcionamento metabólico em cada região cerebral);
  • Polissonografia (para ver os distúrbios de comportamento que ocorrem na chamada fase REM do sono);
  • Cintilografia do miocárdio com marcador MIBG;
  • Exames de sangue gerais para excluir outras doenças.

O manejo das medicações para o tratamento do DCL requer sempre uma avaliação cuidadosa do médico psiquiatra, neurologista ou geriatra, para que tudo possa ser feito sempre de maneira segura para o paciente.

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    Nem todo paciente com problemas de raciocínio e de memória tem demência de Alzheimer. O Alzheimer é só um dos vários tipos diferentes de demência e fazer o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento e para saber como será a progressão da doença. A chamada Demência com Corpos de Lewy (DCL) é pouco conhecida pela população, apesar de ser a segunda maior causa de demência neurodegenerativa na população idosa, ficando atrás apenas da demência de Alzheimer. Estudos com autópsias cerebrais de pacientes que tinham quadro clínico de demência em vida mostram que a porcentagem de pacientes com corpos de Lewy é de aproximadamente 31%. O que acontece é que comumente esse diagnóstico passa despercebido pelos médicos ou é confundido com o Alzheimer ou até com outros transtornos psiquiátricos. Sintomas do DCL Geralmente o início do DCL se dá a partir dos 60 anos de idade, sendo que os homens são 4 vezes mais afetados do que as mulheres. Os sintomas principais são: Momentos recorrentes e transitórios em que o paciente fica nitidamente mais desatento, mais confuso ou menos lúcido; Alucinações visuais de imagens complexas, em que o paciente enxerga coisas que não existem, geralmente crianças, animais, objetos se movendo ou mudando de forma; Distúrbios de comportamento durante o sono (o paciente se mexe bastante enquanto dorme, como se estivesse encenando os sonhos que está tendo); Alguns sintomas motores semelhantes aos que ocorrem na doença de Parkinson (tremores, rigidez dos membros, lentificação dos movimentos). Outros sintomas que também podem ocorrer paralelamente são: dificuldades visuais específicas, por exemplo, esbarra em objetos no caminho porque não consegue estimar sua distância, dificuldades visuais na hora de dirigir, dificuldades em escrever em linha reta; quedas recorrentes; perda da capacidade em sentir os cheiros; incontinência urinária; constipação intestinal; quedas de pressão arterial ao se levantar bruscamente e hipersensibilidade aos efeitos colaterais quando toma medicações antipsicóticas. No início da doença, geralmente a capacidade de memória está preservada ou apenas levemente afetada, ao contrário da Demência de Alzheimer. Entretanto, com o avanço da DCL, a memória e outras funções cognitivas podem ir declinando e o paciente começa a perder a independência para realizar suas atividades de vida diária. Exames que constatam a DCL Alguns exames que podem ajudar a elucidar o diagnóstico são: Ressonância magnética de crânio; PET-CT cerebral (exame que visualiza como está o funcionamento metabólico em cada região cerebral); Polissonografia (para ver os distúrbios de comportamento que ocorrem na chamada fase REM do sono); Cintilografia do miocárdio com marcador MIBG; Exames de sangue gerais para excluir outras doenças. O manejo das medicações para o tratamento do DCL requer sempre uma avaliação cuidadosa do médico psiquiatra, neurologista ou geriatra, para que tudo possa ser feito sempre de maneira segura para o paciente.
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