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Cuidados do Paciente com Alzheimer

20 de junho de 2018
Por: Dr. Renato Mancini
2 Comentários
Cuidados do Paciente com Alzheimer

Em um texto anterior, abordei que medidas podemos tomar para diminuir nosso risco de desenvolver demência de Alzheimer. Também comentei que, infelizmente, ainda não temos hoje tratamentos curativos para essa doença.

Mas, se não há um tratamento para curar, isso significa que não podemos fazer nada para ajudar as pessoas com Alzheimer?

Errado! Definitivamente, temos muito o que fazer por eles, tanto do ponto de vista de medicação, quanto do ponto de vista de estimulação cognitiva e acolhimento do paciente e da família que cuida.

Tudo isso para controlar as alterações de comportamento que podem surgir ao longo da evolução da doença, retardar a velocidade da perda das funções cognitivas e para melhorar a qualidade de vida do paciente e dos familiares.

Vamos falar disso tudo nessa série de textos sobre os “Cuidados do Paciente com Alzheimer”, a começar pelas medidas comportamentais:

  • O quadro demencial do Alzheimer é de caráter progressivo. Isso quer dizer que existem estágios diferentes de gravidade da doença, e dependendo do estágio, o paciente vai ter mais ou menos capacidade cognitiva e nível de independência para conduzir sua própria vida. O familiar que cuida do paciente precisa ter isso em mente para não acabar auxiliando o paciente demais (superproteção) nem de menos (exposição a risco). Essa linha entre superproteção e risco pode ser bastante tênue, e o médico que trata o paciente tem o papel de ajudar o familiar a determinar a verdadeira capacidade de autonomia do paciente, sem expô-lo a riscos de se machucar ou de ser ludibriado.
  • paciente deve ser estimulado o máximo possível a utilizar suas funções cognitivas para fazer suas coisas do dia-a-dia. Um erro muito comum dos familiares que querem ajudar é acabar assumindo todas as tarefas do paciente, mesmo as que ele ainda é capaz de fazer sozinho ou com alguma ajuda. Garantir a autonomia do paciente para, dentro das suas capacidades que ainda estão preservadas, participar das tarefas domésticas, ajudar nas compras do mercado, passear pelo bairro ou até por lugares mais distantes, tomar conta das próprias finanças são coisas essenciais para manter o paciente funcional e com qualidade de vida.
  • Atividades físicas são cruciais e podem diminuir muito a progressão da doença. Os idosos precisam de avaliação do médico para orientar quais atividades podem fazer.
  • Para os pacientes com grau mais avançado de demência, é comum ocorrer o fenômeno chamado “sundowning”, em que o paciente fica mais agitado e confuso no entardecer. Nesses casos, é importante manter o ambiente de casa bastante iluminado durante o dia, com janelas e cortinas permitindo a entrada da luz solar e, à noite, deixar o ambiente com uma iluminação mais amena, afim de sinalizar de forma bem marcada para o paciente quando é dia e quando é noite, já que eles ficam facilmente desorientados no tempo e isso gera confusão mental e agitação. Só essa medida já pode resolver o tal sundowning na maioria dos casos sem precisar de medicação específica.
  • Usar e abusar de músicas. Colocar para tocar músicas que o paciente costumava ouvir antes de adoecer é mais efetivo, pois isso ajuda muito a acalmá-los, a resgatar-lhes memórias afetivas que ainda estão preservadas e até a adormecer. Isso porque a memória auditiva é uma das últimas memórias que o paciente perde com a doença.
  • Estipular uma rotina de tarefas do paciente ao longo da semana, com horários definidos para cada coisa (tomar banho, refeição, atividade física, banho de sol, música, passeio etc.), também é crucial para que o paciente não fique confuso e agitado. Mudanças muito abruptas na rotina ou no seu ambiente podem ser prejudiciais.

No próximo texto, falaremos um pouco sobre as medicações disponíveis para o tratamento do paciente com Alzheimer.

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    Em um texto anterior, abordei que medidas podemos tomar para diminuir nosso risco de desenvolver demência de Alzheimer. Também comentei que, infelizmente, ainda não temos hoje tratamentos curativos para essa doença. Mas, se não há um tratamento para curar, isso significa que não podemos fazer nada para ajudar as pessoas com Alzheimer? Errado! Definitivamente, temos muito o que fazer por eles, tanto do ponto de vista de medicação, quanto do ponto de vista de estimulação cognitiva e acolhimento do paciente e da família que cuida. Tudo isso para controlar as alterações de comportamento que podem surgir ao longo da evolução da doença, retardar a velocidade da perda das funções cognitivas e para melhorar a qualidade de vida do paciente e dos familiares. Vamos falar disso tudo nessa série de textos sobre os “Cuidados do Paciente com Alzheimer”, a começar pelas medidas comportamentais: O quadro demencial do Alzheimer é de caráter progressivo. Isso quer dizer que existem estágios diferentes de gravidade da doença, e dependendo do estágio, o paciente vai ter mais ou menos capacidade cognitiva e nível de independência para conduzir sua própria vida. O familiar que cuida do paciente precisa ter isso em mente para não acabar auxiliando o paciente demais (superproteção) nem de menos (exposição a risco). Essa linha entre superproteção e risco pode ser bastante tênue, e o médico que trata o paciente tem o papel de ajudar o familiar a determinar a verdadeira capacidade de autonomia do paciente, sem expô-lo a riscos de se machucar ou de ser ludibriado. paciente deve ser estimulado o máximo possível a utilizar suas funções cognitivas para fazer suas coisas do dia-a-dia. Um erro muito comum dos familiares que querem ajudar é acabar assumindo todas as tarefas do paciente, mesmo as que ele ainda é capaz de fazer sozinho ou com alguma ajuda. Garantir a autonomia do paciente para, dentro das suas capacidades que ainda estão preservadas, participar das tarefas domésticas, ajudar nas compras do mercado, passear pelo bairro ou até por lugares mais distantes, tomar conta das próprias finanças são coisas essenciais para manter o paciente funcional e com qualidade de vida. Atividades físicas são cruciais e podem diminuir muito a progressão da doença. Os idosos precisam de avaliação do médico para orientar quais atividades podem fazer. Para os pacientes com grau mais avançado de demência, é comum ocorrer o fenômeno chamado “sundowning”, em que o paciente fica mais agitado e confuso no entardecer. Nesses casos, é importante manter o ambiente de casa bastante iluminado durante o dia, com janelas e cortinas permitindo a entrada da luz solar e, à noite, deixar o ambiente com uma iluminação mais amena, afim de sinalizar de forma bem marcada para o paciente quando é dia e quando é noite, já que eles ficam facilmente desorientados no tempo e isso gera confusão mental e agitação. Só essa medida já pode resolver o tal sundowning na maioria dos casos sem precisar de medicação específica. Usar e abusar de músicas. Colocar para tocar músicas que o paciente costumava ouvir antes de adoecer é mais efetivo, pois isso ajuda muito a acalmá-los, a resgatar-lhes memórias afetivas que ainda estão preservadas e até a adormecer. Isso porque a memória auditiva é uma das últimas memórias que o paciente perde com a doença. Estipular uma rotina de tarefas do paciente ao longo da semana, com horários definidos para cada coisa (tomar banho, refeição, atividade física, banho de sol, música, passeio etc.), também é crucial para que o paciente não fique confuso e agitado. Mudanças muito abruptas na rotina ou no seu ambiente podem ser prejudiciais. No próximo texto, falaremos um pouco sobre as medicações disponíveis para o tratamento do paciente com Alzheimer.
  • THUMB
    Como saber se alguém é IMPULSIVO? 
    Em um texto anterior, abordei que medidas podemos tomar para diminuir nosso risco de desenvolver demência de Alzheimer. Também comentei que, infelizmente, ainda não temos hoje tratamentos curativos para essa doença. Mas, se não há um tratamento para curar, isso significa que não podemos fazer nada para ajudar as pessoas com Alzheimer? Errado! Definitivamente, temos muito o que fazer por eles, tanto do ponto de vista de medicação, quanto do ponto de vista de estimulação cognitiva e acolhimento do paciente e da família que cuida. Tudo isso para controlar as alterações de comportamento que podem surgir ao longo da evolução da doença, retardar a velocidade da perda das funções cognitivas e para melhorar a qualidade de vida do paciente e dos familiares. Vamos falar disso tudo nessa série de textos sobre os “Cuidados do Paciente com Alzheimer”, a começar pelas medidas comportamentais: O quadro demencial do Alzheimer é de caráter progressivo. Isso quer dizer que existem estágios diferentes de gravidade da doença, e dependendo do estágio, o paciente vai ter mais ou menos capacidade cognitiva e nível de independência para conduzir sua própria vida. O familiar que cuida do paciente precisa ter isso em mente para não acabar auxiliando o paciente demais (superproteção) nem de menos (exposição a risco). Essa linha entre superproteção e risco pode ser bastante tênue, e o médico que trata o paciente tem o papel de ajudar o familiar a determinar a verdadeira capacidade de autonomia do paciente, sem expô-lo a riscos de se machucar ou de ser ludibriado. paciente deve ser estimulado o máximo possível a utilizar suas funções cognitivas para fazer suas coisas do dia-a-dia. Um erro muito comum dos familiares que querem ajudar é acabar assumindo todas as tarefas do paciente, mesmo as que ele ainda é capaz de fazer sozinho ou com alguma ajuda. Garantir a autonomia do paciente para, dentro das suas capacidades que ainda estão preservadas, participar das tarefas domésticas, ajudar nas compras do mercado, passear pelo bairro ou até por lugares mais distantes, tomar conta das próprias finanças são coisas essenciais para manter o paciente funcional e com qualidade de vida. Atividades físicas são cruciais e podem diminuir muito a progressão da doença. Os idosos precisam de avaliação do médico para orientar quais atividades podem fazer. Para os pacientes com grau mais avançado de demência, é comum ocorrer o fenômeno chamado “sundowning”, em que o paciente fica mais agitado e confuso no entardecer. Nesses casos, é importante manter o ambiente de casa bastante iluminado durante o dia, com janelas e cortinas permitindo a entrada da luz solar e, à noite, deixar o ambiente com uma iluminação mais amena, afim de sinalizar de forma bem marcada para o paciente quando é dia e quando é noite, já que eles ficam facilmente desorientados no tempo e isso gera confusão mental e agitação. Só essa medida já pode resolver o tal sundowning na maioria dos casos sem precisar de medicação específica. Usar e abusar de músicas. Colocar para tocar músicas que o paciente costumava ouvir antes de adoecer é mais efetivo, pois isso ajuda muito a acalmá-los, a resgatar-lhes memórias afetivas que ainda estão preservadas e até a adormecer. Isso porque a memória auditiva é uma das últimas memórias que o paciente perde com a doença. Estipular uma rotina de tarefas do paciente ao longo da semana, com horários definidos para cada coisa (tomar banho, refeição, atividade física, banho de sol, música, passeio etc.), também é crucial para que o paciente não fique confuso e agitado. Mudanças muito abruptas na rotina ou no seu ambiente podem ser prejudiciais. No próximo texto, falaremos um pouco sobre as medicações disponíveis para o tratamento do paciente com Alzheimer.
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2 Comments

  1. Luciana
    6 de dezembro de 2019 at 22:11

    Obrigada!

    Reply
  2. Anete Mancini
    6 de abril de 2020 at 10:49

    Muito Bom!!! Obrigada

    Reply

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