Crenças Limitantes podem levar a Depressão?
Sim, crenças limitantes podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da depressão. As crenças limitantes são pensamentos negativos e autolimitantes sobre si mesmo, os outros ou o mundo, que podem influenciar significativamente o estado emocional e o comportamento de uma pessoa. Quando essas crenças são persistentes e negativas, podem criar um ambiente propício ao desenvolvimento da depressão. Aqui estão algumas maneiras como as crenças limitantes podem estar relacionadas à depressão:
Autoimagem Negativa: Crenças limitantes frequentemente envolvem uma autoimagem negativa, com
pensamentos como “Eu não sou bom o suficiente” ou “Eu sempre falho”. Essas crenças podem desencadear sentimentos de desesperança e inadequação, contribuindo para a depressão.
Pessimismo e Catastrofização: Crenças limitantes muitas vezes incluem padrões de pensamento pessimistas e a tendência de antecipar o pior em situações futuras. A catastrofização, que envolve imaginar o pior cenário possível, pode aumentar a vulnerabilidade à depressão.
Dificuldade em Lidar com Fracassos: Se as crenças limitantes incluem a ideia de que o fracasso é intolerável ou indica falta de valor pessoal, experiências de fracasso podem ter um impacto mais significativo na saúde mental. Isso pode levar à depressão quando os desafios e reveses são interpretados de maneira distorcida.
Desesperança: Crenças limitantes podem alimentar sentimentos de desesperança, especialmente se a pessoa acreditar que não há solução para seus problemas ou que não tem controle sobre sua própria vida. A desesperança é um componente comum da depressão.
Isolamento Social: Crenças limitantes sobre a própria capacidade de se conectar com os outros ou de ser aceito podem levar ao isolamento social. O isolamento social, por sua vez, é um fator de risco para a depressão.
Perfeccionismo Excessivo: Crenças limitantes relacionadas ao perfeccionismo, como a ideia de que erros são inaceitáveis, podem criar uma pressão constante para atingir padrões irrealisticamente altos. O perfeccionismo está associado a altos níveis de estresse e depressão.
Generalização Excessiva: Crenças limitantes muitas vezes envolvem generalizações negativas, onde uma única experiência ruim é extrapolada para todas as áreas da vida. Isso pode levar a uma visão distorcida e negativa do mundo, contribuindo para a depressão.
Abordar crenças limitantes é uma parte importante do tratamento da depressão. A terapia cognitivo- comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica eficaz que visa identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais. Ao desafiar crenças limitantes e promover pensamentos mais realistas e construtivos, a TCC pode ajudar a aliviar os sintomas depressivos e melhorar o bem-estar emocional. Além disso, a combinação de terapia com outros tratamentos, como medicação quando indicada, pode ser benéfica para muitas pessoas que enfrentam depressão.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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