Contribuições da Reabilitação Neuropsicológica
O cérebro faz parte do sistema nervoso central, sendo esse um dos grandes responsáveis pela capacidade de realizar desde tarefas simples do dia a dia, como lavar uma louça, até mesmo resolver situações de alta complexidade como diversificar os investimentos durante uma crise financeira.
É comum que algumas funções cerebrais não funcionem de maneira adequada, sendo os principais motivos a lesão cerebral adquirida. Dentre os casos mais comuns estão os Acidentes Vasculares Cerebrais, informalmente descritos como derrame cerebral; Traumatismo Craniano, por exemplo, quedas ou acidentes com batida de cabeça; assim como nas doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e outras demências.
A partir do momento em que algumas regiões do cérebro são lesionadas, todo o funcionamento cognitivo, comportamental e emocional poderá ser comprometido. Você já imaginou como seria para o cérebro o impacto de um acidente de moto?
Dessa forma, a reabilitação neuropsicológica é um campo de atuação especializada através da qual pessoas com algum tipo de lesão cerebral trabalham em conjunto com profissionais e familiares objetivando alcançar o melhor bem estar físico, psicológico, social e profissional.
O processo de reabilitação neuropsicológica inicia-se com uma avaliação, identificando quais são as dificuldades e pontos fortes do funcionamento cerebral daquele sujeito. Na sequência, levanta-se objetivos e metas visando minimizar os efeitos daquela lesão na rotina do paciente.
Veja abaixo algumas contribuições práticas:
– Doença de Alzheimer: minimizar episódios de confusão mental, agitação e agressividade;
– Transtornos da Memória: auxiliar o paciente com amnésia a aprender novas competências visando a reinserção social por meio de estudo e/ou trabalho;
– Acidente Vascular Cerebral: oferecer estratégias para lidar com as sequelas, utilizando-se de treinamentos cognitivos que favoreçam a atenção, memória e linguagem;
– Transtornos da Aprendizagem: utilizar outras rotas de cérebro para potencializar o processo acadêmico, minimizando as dificuldades (por exemplo: treinar novas competências da linguagem em crianças com dislexia);
– Treinamento Atencional: manter-se focado e concentrado por longos períodos pode representar um verdadeiro desafio para algumas pessoas. Há técnicas específicas que auxiliam o paciente, principalmente no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade;
Caso você tenha algum tipo de disfunção cerebral, seja adquirida ou do seu próprio desenvolvimento, procure um profissional especialista em reabilitação neuropsicológica. Afinal, nunca é tarde para ser feliz.