Como Transtorno do Pânico se manifesta?
O Transtorno do Pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico
recorrentes e inesperados, que geralmente começam na idade adulta, embora possa ocorrer
em qualquer idade. O transtorno pode se manifestar de várias maneiras em adultos, e os
sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas aqui estão alguns dos sintomas mais
comuns:
Ataques de Pânico: sintomas físicos intensos, como palpitações, sudorese, tremores,
falta de ar, dor no peito, náuseas, tonturas e sensação de morte iminente.
Medo e Ansiedade antecipatórios: muitas pessoas com transtorno do pânico
experimentam medo e ansiedade antecipatórios antes de um ataque de pânico, que
pode incluir preocupações constantes sobre quando e onde o próximo ataque
ocorrerá.
Agorafobia: o transtorno do pânico também pode levar à agorafobia, que é o medo de
estar em lugares ou situações onde o pânico pode ocorrer, como estar em locais
públicos ou em multidões.
Comportamentos de Evitação: as pessoas com transtorno do pânico podem começar a
evitar lugares, situações ou atividades que temem poder desencadear um ataque de
pânico.
Preocupação com a Saúde: muitas pessoas com transtorno do pânico podem ter
preocupações excessivas com a saúde e temer que seus sintomas físicos sejam
indicativos de uma doença grave.
Outros sintomas: alterações no humor, como depressão e irritabilidade, distúrbios do
sono, alterações alimentares, dificuldade de concentração e problemas de memória.
Não há uma maneira garantida de evitar completamente o Transtorno do Pânico, já que
muitos fatores podem contribuir para seu desenvolvimento, incluindo predisposição genética,
estresse, trauma e mudanças hormonais. No entanto, existem algumas medidas que podem
ajudar a reduzir o risco de desenvolver o transtorno do pânico ou minimizar seus sintomas.
Aqui estão algumas dicas:
Gerenciamento do estresse: Aprender a gerenciar o estresse e a ansiedade pode ajudar a
reduzir o risco de desenvolver o Transtorno do Pânico. Praticar técnicas de relaxamento, como
meditação, respiração profunda e yoga, pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e
ansiedade.
Exercício físico regular: Exercitar-se regularmente pode ajudar a reduzir a ansiedade e
melhorar o humor. Tente incorporar pelo menos 30 minutos de exercício moderado em sua
rotina diária.
Alimentação saudável: Uma alimentação saudável pode ajudar a manter um equilíbrio
saudável de nutrientes, melhorar a saúde geral e reduzir o estresse. Tente comer alimentos
integrais, frutas e vegetais e evitar alimentos processados e ricos em açúcar.
Redução de substâncias estimulantes: A cafeína, o tabaco e o álcool podem aumentar a
ansiedade e desencadear ataques de pânico em algumas pessoas. Tente limitar o consumo
dessas substâncias ou evitá-las completamente.
Terapia: A terapia pode ajudar a prevenir o desenvolvimento do Transtorno do Pânico,
especialmente se você estiver passando por um período de estresse ou ansiedade. A terapia
pode ajudar a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e aprender a gerenciar o
estresse.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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