Como terapia comportamental pode ajudar no Burnout

A terapia comportamental, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), pode desempenhar
um papel importante no tratamento e na gestão do Burnout. O Burnout é uma condição de exaustão física,
emocional e mental resultante do estresse crônico, muitas vezes relacionado ao trabalho. A TCC é uma abordagem terapêutica que se concentra em identificar padrões de pensamento negativos e comportamentos disfuncionais e substituí-los por formas mais saudáveis de lidar com os desafios.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais a terapia comportamental pode ajudar no tratamento do Burnout:

1. Identificação de padrões de pensamento disfuncionais: a TCC ajuda os indivíduos a reconhecerem e
   desafiarem pensamentos negativos, autocríticos e perfeccionistas que podem contribuir para o Burnout. Esses pensamentos podem levar a altos níveis de estresse e pressão, tornando difícil lidar com as demandas do trabalho.
2. Mudança de comportamentos prejudiciais: a terapia comportamental ajuda as pessoas a identificarem comportamentos que podem estar contribuindo para o Burnout, como uma tendência a trabalhar em excesso, evitar o autocuidado ou ter dificuldade em definir limites saudáveis. Ao desenvolver estratégias para mudar esses padrões comportamentais, os indivíduos podem reduzir o estresse e a exaustão.
3. Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento: a TCC ensina técnicas de enfrentamento eficazes para lidar com o estresse e a pressão relacionados ao trabalho. Isso inclui aprender a relaxar, praticar a atenção plena (mindfulness) e utilizar técnicas de resolução de problemas para lidar com desafios de forma mais adaptativa.
4. Estabelecimento de limites saudáveis: A terapia comportamental pode ajudar os indivíduos a estabelecerem limites claros entre o trabalho e a vida pessoal. Isso envolve aprender a dizer “não” quando necessário e priorizar atividades que promovam o bem-estar.
5. Promoção do autocuidado: a TCC enfatiza a importância do autocuidado para prevenir e lidar com o Burnout. Os terapeutas ajudam os pacientes a identificarem atividades que os energizam e promovem o equilíbrio entre as diferentes áreas da vida.
6. Gestão do estresse: a terapia comportamental ensina técnicas de gerenciamento do estresse, incluindo a prática de relaxamento, respiração profunda e reestruturação cognitiva para lidar com eventos estressantes de maneira mais saudável.
7. Construção de resiliência emocional: a TCC ajuda as pessoas a desenvolverem resiliência emocional, ou seja, a capacidade de lidar com desafios e adversidades de forma mais adaptativa. Isso pode torná-las mais capazes de enfrentar as pressões do trabalho sem ficarem sobrecarregadas.
   Lembrando que cada pessoa é única, e a abordagem terapêutica deve ser adaptada às suas necessidades individuais. Além disso, em casos de Burnout severo ou prolongado, é importante procurar a orientação de um profissional de saúde mental qualificado, como psicólogos ou psiquiatras, para avaliação e tratamento adequados.

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Dr. Stanly Huang

A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.

Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.

Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.

stanly@mancinipsiquiatria.com.br