Como Rigidez Cognitiva está relacionado à Depressão?
A rigidez cognitiva pode estar associada ao desenvolvimento e à manutenção da depressão. Rigidez cognitiva refere-se à inflexibilidade ou dificuldade em adaptar padrões de pensamento diante de novas informações ou situações. Essa inflexibilidade pode contribuir para o ciclo negativo de pensamentos e comportamentos associados à depressão. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a rigidez cognitiva pode influenciar a depressão:
Pensamentos Negativos Automáticos: Pessoas com rigidez cognitiva podem ter padrões de pensamento automático mais negativos, interpretando eventos de maneira pessimista. Isso pode aumentar os sentimentos de tristeza, desesperança e inadequação, características da depressão.
Dificuldade em Lidar com Desafios: A rigidez cognitiva pode tornar difícil para a pessoa lidar com desafios e contratempos. Em vez de ajustar estratégias ou perspectivas, a pessoa pode ficar presa em padrões de pensamento que perpetuam a sensação de derrota, o que pode contribuir para a depressão.
Crenças Limitantes: A inflexibilidade cognitiva está associada a crenças limitantes, como “As coisas sempre serão assim” ou “Eu nunca vou superar isso”. Essas crenças podem alimentar a desesperança e a falta de motivação, características da depressão.
Falta de Adaptação a Mudanças: A depressão muitas vezes envolve uma sensação de falta de controle ou desamparo. A rigidez cognitiva pode contribuir para essa sensação ao tornar difícil para a pessoa adaptar-se a mudanças na vida ou em suas próprias perspectivas.
Pensamento All-or-Nothing: Pessoas com rigidez cognitiva podem ter uma tendência ao pensamento “tudo ou nada”, onde as situações são vistas de forma extrema, sem reconhecimento das nuances. Esse padrão de pensamento pode intensificar emoções negativas associadas à depressão.
Evitação de Experiências Positivas: A rigidez cognitiva também pode levar à evitação de experiências positivas.
A pessoa pode resistir a tentar atividades novas ou a considerar perspectivas mais otimistas, o que pode
prejudicar a recuperação da depressão.
Dificuldade em Aceitar Ajuda: Pessoas com rigidez cognitiva podem ter dificuldade em aceitar ajuda de outros ou em considerar novas abordagens para lidar com seus desafios emocionais. Isso pode impedir o acesso a recursos terapêuticos ou de apoio que poderiam beneficiar a saúde mental.
Intervenções terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), são frequentemente utilizadas para abordar a rigidez cognitiva associada à depressão. A TCC visa identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais, promovendo a flexibilidade cognitiva e estratégias adaptativas para enfrentar desafios emocionais.
Além disso, a combinação de terapia com outras abordagens, como medicamentos quando apropriado, pode ser benéfica no tratamento da depressão.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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