Como Lidar Com O Luto Infantil – Capítulo 2 | Renato Mancini
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Como lidar com o luto Infantil – Capítulo 2

6 de junho de 2018
Por: administrator
1 Comentário
Como lidar com o luto Infantil – Capítulo 2

No último texto vimos que uma criança ao perder um ente querido poderá lidar com a morte de uma maneira completamente diferente quando comparada a um adulto. Isso acontece pois o desenvolvimento infantil inclui diferentes fases, sendo que em cada uma delas, o nível de desenvolvimento mental será fator chave para a elaboração do luto.

Neste momento tão delicado na vida da criança e da própria família, várias dúvidas ocorrem. Veja abaixo as principais recomendações de como lidar com uma criança enlutada:

1. Como posso falar sobre a morte com a criança? Seria correto utilizar analogias como “a vovó virou uma estrelinha?”

Resposta: Para que a criança realmente proceda nas fases do luto de maneira saudável, antes de tudo, ela precisa realmente compreender a relação entre o conceito de morte e irreversibilidade. É comum a criança achar que, como em um vídeogame, o ente querido pode ganhar mais uma vida, e especialmente nestes casos, utilizar analogias ou metáforas não são recomendadas, já que não alinham a dimensão realística que após a morte, não há possibilidade de ganhar uma nova vida.
De maneira gentil e cuidadosa, recomenda-se apresentar sempre a verdade para a criança, respeitando seu nível intelectual.

2. É recomendável que a criança participe de rituais segundo as crenças religiosas da família?

Resposta: De maneira geral sim, pois os rituais religiosos representam uma despedida do ente morto. Ressalta-se que os adultos responsáveis pela criança devem permanecer atentos às reações emocionais, identificando se aquele ritual causa algum possível desconforto (Exemplo: fazer a criança beber algum líquido, banhá-la e etc).
Reações emocionais de raiva ou tristeza são absolutamente normais, e caso a criança sinalize que não deseja participar do ritual, seu pedido deve ser respeitado, oferecendo-a outra forma de despedida (exemplos: cartinhas, desenhos, gravação de vídeos e etc).

3. Em casos de adoecimento crônico ou previsibilidade de morte, deve-se realizar alguma estratégia específica com a criança?

Resposta:  Sim, a previsão iminente da morte não deve ser ocultada da criança. Todas as informações devem ser dispostas a ela, objetivando a não criar ruídos de comunicação. Oferecer modelos de despedidas (inclusive o comparecimento no hospital), permite transformar essa fase em “luto antecipatório”.

4. O que falar a criança caso a mesma presencie episódios de choros e outras emoções intensas ao seu redor?

Resposta: Como dito acima, a criança deve ser contextualizada do meio ambiente em que está inserido de maneira gentil e cuidadosa, respeitando sua capacidade intelectual. Nomear as emoções e permitir que elas “aparecem” faz parte de um luto saudável, incluindo a possibilidade de sentir tristeza, sem exigir uma falsa alegria.

5. Como saber se a criança está lidando de maneira saudável em suas fases de luto?

Resposta: Essa pergunta costuma gerar uma grande confusão nas famílias. Cada criança pode e irá lidar com a perda de um ente querido de maneira distinta.
Tristeza e apatia costumam fazer parte da expressão emocional desta fase, e não indica necessariamente, um luto patológico. Aspectos ligados a agressividade verbal e física, além de regressões nos estágios de desenvolvimentos, indicam necessidade de orientação profissional especializada.

Como mensagem principal, procure oferecer à criança enlutada um espaço de acolhimento de suas emoções, mantendo os mesmos limites e regras para convivência social. Lembre-se que a clareza entre o conceito de morte e irreversibilidade é o primeiro passo para elaboração de um luto saudável.

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Médico psiquiatra, psicoterapeuta cognitivo-comportamental.

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1 Comment

  1. Anete Mancini
    6 de setembro de 2018 at 12:07

    Excelente. Obrigada

    Reply

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