Como crenças limitantes estão relacionadas à ansiedade?
As crenças limitantes podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento e na manutenção de transtornos de ansiedade. Crenças limitantes são pensamentos negativos e autolimitantes que uma pessoa mantém sobre si mesma, os outros ou o mundo, e essas crenças podem contribuir para a ansiedade de várias maneiras. Aqui estão algumas formas como as crenças limitantes estão relacionadas aos transtornos de ansiedade:
Padrões Catastrofistas: Crenças limitantes muitas vezes envolvem padrões de pensamento catastrofistas, nos quais a pessoa antecipa o pior cenário possível em relação a eventos futuros. Esses pensamentos intensificam a ansiedade, aumentando a percepção de ameaça e perigo constante.
Exigências Perfeccionistas: Crenças limitantes relacionadas ao perfeccionismo, como a ideia de que erros são inaceitáveis, podem contribuir para a ansiedade. A busca implacável pela perfeição cria uma pressão constante, alimentando o medo de não atender a padrões irrealisticamente altos.
Preocupação Excessiva: Crenças limitantes muitas vezes estão associadas a preocupações excessivas sobre eventos passados, presentes ou futuros. A pessoa pode ficar presa em padrões de pensamento ansioso, antecipando problemas e amplificando a preocupação.
Medo de Julgamento Social: Se as crenças limitantes incluem preocupações excessivas sobre o que os outros pensam ou o medo de julgamento social, isso pode contribuir para transtornos de ansiedade social. O receio constante de ser avaliado negativamente pode gerar ansiedade em situações sociais.
Generalização Negativa: Crenças limitantes frequentemente envolvem generalizações negativas, onde uma única experiência ruim é extrapolada para todas as situações. Isso pode criar uma visão distorcida e
amplificada de riscos e ameaças, alimentando a ansiedade.
Evitação de Situações Desafiadoras: Crenças limitantes podem levar à evitação de situações que são
percebidas como desafiadoras, desconfortáveis ou ameaçadoras. A evitação constante pode manter ou
intensificar a ansiedade, uma vez que a pessoa não tem a oportunidade de aprender que pode lidar
eficazmente com essas situações.
Falta de Confiança em Habilidades de Enfrentamento: Se as crenças limitantes incluem uma falta de
confiança nas próprias habilidades de enfrentamento, a pessoa pode se sentir menos capaz de lidar com
desafios e incertezas, contribuindo para a ansiedade.
Visão Negativa do Futuro: Crenças limitantes muitas vezes incluem uma visão negativa do futuro, com
pensamentos como “nada vai melhorar” ou “sempre será assim”. Essa perspectiva desesperançosa pode
aumentar os sintomas ansiosos.
Abordar as crenças limitantes é uma parte importante do tratamento para transtornos de ansiedade. A
terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica eficaz que visa identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais, promovendo uma resposta mais adaptativa e saudável às situações. Ao desafiar crenças limitantes, a TCC pode ajudar a reduzir a intensidade da ansiedade e melhorar a qualidade de vida.
Em alguns casos, a combinação de terapia com outras abordagens, como medicação, pode ser recomendada, dependendo da gravidade dos sintomas.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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