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A Cleptomania não é o que você pensa

6 de julho de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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A Cleptomania não é o que você pensa

A Cleptomania é uma condição na qual a pessoa frequentemente não consegue resistir ao impulso de furtar objetos, ainda que estes não sejam valiosos ou realmente necessários a ela. Esses furtos costumam gerar prejuízos profissionais, complicações emocionais, familiares e inclusive legais a alguém. 

Como uma espécie de pródromo, logo antes do furto a pessoa vai ficando cada vez mais tensa, e após o ato são comuns sensações de alívio e prazer. Nessa condição, o furto não constitui uma vingança contra alguém nem tampouco é o desdobramento de sintomatologia psicótica. 

Os principais fatores que motivam o impulso cleptomaníaco consiste justamente na tensão e na sua subsequente descarga, seguida de sensação prazeroso promovida pelo ato furtivo. A descarga de adrenalina está entre os fatores responsáveis por essa sensação de tensão, seguida por alívio e bem estar. Assim sendo, a situação financeira ou perfil socioeconômico não guarda nenhuma relação com a cleptomania. 

Tanto que muitas vezes observa-se que a pessoa devolve o objeto furtado, faz doações ou até mesmo jogar fora os ítens que subtraiu. O interesse pelo objeto não está no seu valor intrínseco, e sim nas emoções e sensações envolvidas no ato. 

O furto não é planejado, costuma resultar de uma falha em controlar o impulso. É comum que a pessoa até se esqueça da possibilidade de ser presa, embora tenha consciência da incorreção do seu ato. 

Em um estudo verificou-se que 68% das pessoas que apresentavam o distúrbio já haviam sido presas por furto, o que ilustra as consequências severas dessa condição. 

Contudo, vale salientar que nem todo furto que acontece em estabelecimentos comerciais se deve ao transtorno da cleptomania, pelo contrário. Os furtos ocorridos em lojas são mais frequentes do que a prevalência da cleptomania sobre a população em geral.

Cerca de 4 a 24% das pessoas que são presas por furtarem lojas podem apresentar cleptomania, enquanto o restante muito provavelmente não apresenta o distúrbio. 

Esses furtos mais comuns tendem a ser planejados e motivados pelo valor financeiro do objeto. No caso de adolescentes que vivenciam a fase na qual essa condição costuma surgir, o furto pode representar um ato de ousadia, feito para se auto afirmar perante o grupo ou impressionar seus pares.

É importante ter cuidado com simplificações grosseiras em torno do tema, reduzindo uma condição de saúde mental ao mero prazer em roubar. 

Primeiro que roubos e furtos são conceitos diferentes, o primeiro envolve a presença e a coerção de outras pessoas, e costumam ocorrer em um contexto no qual não há nenhum desejo de reparação posterior por parte de quem o pratica. É comum que as pessoas acometidas pelo impulso furtivo da cleptomania sintam culpa, vergonha, e se depreciam pelo que fizeram. 

Também é frequente que a pessoa com cleptomania vivencie outros transtornos ligados à depressão, ansiedade ou abuso de substâncias, os quais podem inclusive ter motivado o início de um histórico de furtos. 

Existe um paralelo em nível cerebral entre a cleptomania e o abuso das substâncias.

O primeiro furto de alguém vivendo a condição da cleptomania pode ter sido acompanhado de sentimento de tensão prévia importante, em seguida a pessoa pode ter sentido prazer por ter conseguido o objeto e ter sentido alívio por não ter sido pega. Tais emoções positivas (tensão, prazer e alívio) aumentam as chances de a pessoa repetir a ação, fortalecendo uma associação entre o furto e as emoções positivas a cada novo furto, o que vai reforçando o padrão de comportamento e piorando a situação.

Indivíduos que sofrem de cleptomania dificilmente fazem algum tipo de revelação espontânea ou procuram ajuda profissional por conta própria, a não ser quando são presas ou passam por algum processo judicial.

Caso não seja tratada, a cleptomania tende a perdurar por longo tempo, trazendo grandes prejuízos em várias esferas da vida do sujeito. 

O tratamento indicado é feito com psicoterapia e medicamentos. A melhor forma de conduzir o tratamento demanda avaliação psicológica acurada e um psicodiagnóstico adequado, auxiliando o profissional na compreensão da situação de vida e contexto emocional da pessoa que se apresenta, visando também investigar possíveis comorbidades. 

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

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    A Cleptomania é uma condição na qual a pessoa frequentemente não consegue resistir ao impulso de furtar objetos, ainda que estes não sejam valiosos ou realmente necessários a ela. Esses furtos costumam gerar prejuízos profissionais, complicações emocionais, familiares e inclusive legais a alguém.  Como uma espécie de pródromo, logo antes do furto a pessoa vai ficando cada vez mais tensa, e após o ato são comuns sensações de alívio e prazer. Nessa condição, o furto não constitui uma vingança contra alguém nem tampouco é o desdobramento de sintomatologia psicótica.  Os principais fatores que motivam o impulso cleptomaníaco consiste justamente na tensão e na sua subsequente descarga, seguida de sensação prazeroso promovida pelo ato furtivo. A descarga de adrenalina está entre os fatores responsáveis por essa sensação de tensão, seguida por alívio e bem estar. Assim sendo, a situação financeira ou perfil socioeconômico não guarda nenhuma relação com a cleptomania.  Tanto que muitas vezes observa-se que a pessoa devolve o objeto furtado, faz doações ou até mesmo jogar fora os ítens que subtraiu. O interesse pelo objeto não está no seu valor intrínseco, e sim nas emoções e sensações envolvidas no ato.  O furto não é planejado, costuma resultar de uma falha em controlar o impulso. É comum que a pessoa até se esqueça da possibilidade de ser presa, embora tenha consciência da incorreção do seu ato.  Em um estudo verificou-se que 68% das pessoas que apresentavam o distúrbio já haviam sido presas por furto, o que ilustra as consequências severas dessa condição.  Contudo, vale salientar que nem todo furto que acontece em estabelecimentos comerciais se deve ao transtorno da cleptomania, pelo contrário. Os furtos ocorridos em lojas são mais frequentes do que a prevalência da cleptomania sobre a população em geral. Cerca de 4 a 24% das pessoas que são presas por furtarem lojas podem apresentar cleptomania, enquanto o restante muito provavelmente não apresenta o distúrbio.  Esses furtos mais comuns tendem a ser planejados e motivados pelo valor financeiro do objeto. No caso de adolescentes que vivenciam a fase na qual essa condição costuma surgir, o furto pode representar um ato de ousadia, feito para se auto afirmar perante o grupo ou impressionar seus pares. É importante ter cuidado com simplificações grosseiras em torno do tema, reduzindo uma condição de saúde mental ao mero prazer em roubar.  Primeiro que roubos e furtos são conceitos diferentes, o primeiro envolve a presença e a coerção de outras pessoas, e costumam ocorrer em um contexto no qual não há nenhum desejo de reparação posterior por parte de quem o pratica. É comum que as pessoas acometidas pelo impulso furtivo da cleptomania sintam culpa, vergonha, e se depreciam pelo que fizeram.  Também é frequente que a pessoa com cleptomania vivencie outros transtornos ligados à depressão, ansiedade ou abuso de substâncias, os quais podem inclusive ter motivado o início de um histórico de furtos.  Existe um paralelo em nível cerebral entre a cleptomania e o abuso das substâncias. O primeiro furto de alguém vivendo a condição da cleptomania pode ter sido acompanhado de sentimento de tensão prévia importante, em seguida a pessoa pode ter sentido prazer por ter conseguido o objeto e ter sentido alívio por não ter sido pega. Tais emoções positivas (tensão, prazer e alívio) aumentam as chances de a pessoa repetir a ação, fortalecendo uma associação entre o furto e as emoções positivas a cada novo furto, o que vai reforçando o padrão de comportamento e piorando a situação. Indivíduos que sofrem de cleptomania dificilmente fazem algum tipo de revelação espontânea ou procuram ajuda profissional por conta própria, a não ser quando são presas ou passam por algum processo judicial. Caso não seja tratada, a cleptomania tende a perdurar por longo tempo, trazendo grandes prejuízos em várias esferas da vida do sujeito.  O tratamento indicado é feito com psicoterapia e medicamentos. A melhor forma de conduzir o tratamento demanda avaliação psicológica acurada e um psicodiagnóstico adequado, auxiliando o profissional na compreensão da situação de vida e contexto emocional da pessoa que se apresenta, visando também investigar possíveis comorbidades.  Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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