Atenção Involuntária
Na semana passada discutimos sobre os tipos de atenção voluntária e controlada, mas sabemos que também existe um outro tipo, automático e que envolve esforço do indivíduo. Esta última é processada “de dentro para fora” e recebe o nome de bottom up (diferente da atenção voluntária que é top down), pois funciona de regiões subcorticais para regiões corticais.
A atenção involuntária é rápida, independe de controle ativo do sujeito (não é consciente) e, portanto, é difícil de suprimir ou ignorar.
Sequencias comportamentais/cognitivas estão envolvidas neste tipo de atenção. Ela é importante, pois libera o sistema controlado para executar tarefas mais complicadas e que exigem foco de atenção.
Tocar um instrumento ou falar uma língua estrangeira são alguns dos exemplos da atenção involuntária, que também está fortemente presente na primeira infância, quando o bebê responde prontamente a ruídos e vozes do ambiente.
Grande parte do automatismo só é possível pelo fato de associarmos um signo a uma linguagem específica, isto é, quando mediada por significados aprendidos.
1 Comment
Anete Mancini
Excelente