É muito comum o indivíduo procurar terapia por ter dificuldade de se colocar nas relações interpessoais. Diante de diversas situações do cotidiano, precisamos defender nossos direitos ou dizer algo que desejamos e sentimos. Essa habilidade de nos expressar adequadamente e defender os próprios direitos sem violar o dos outros e sem prejudicar a relação é chamada de assertividade.
Uma pessoa é considerada assertiva quando em determinado contexto consegue se expressar e expor sua opinião de forma espontânea, sem ferir os sentimentos dos demais.
Em situações que envolvem a relação interpessoal existem várias formas de agir, e geralmente os comportamentos da pessoa transmitem a relação que ela estabelecerá com os demais e com ela mesma. Há pessoas que agem majoritariamente de forma “passiva” nas relações: pedem sempre a opinião dos outros, concordam com os outros mesmo que contrarie sua vontade e abrem mão de seus direitos para evitar confronto (mesmo que sejam apenas hipotéticos).
O que mantém essas atitudes mais passivas é o desejo ser querido pelos outros e agradar, essas pessoas preferem manter a boa relação com os outros e evitar o confronto nas decisões, porém esses comportamentos fazem com que a pessoa se sinta incompreendida e ineficaz. O fato de não expressar o que deseja e sente pode acompanhar raiva e ansiedade, além de baixa auto estima e dependência de outros.
Outra forma possível de agir nas relações interpessoais é com agressividade. A pessoa age na tentativa de fazer valer seus direitos e consegue se expressar, porém sem se importar com os outros e sem empatia. São pessoas autoritárias e que acabam prejudicando suas relações. O que mantém esses comportamentos é a satisfação imediata das necessidades, porém a longo prazo gera frustrações, sentimento de incompreensão e solidão, pois ao contrário das pessoas mais passivas estes geralmente não são queridos pelo grupo.
A dificuldade na prática de assertividade vem de uma história de vida em que a expressão dos próprios pensamentos, opiniões e desejos eram desvalorizados ou geravam intensos conflitos. Envolve crenças de que as próprias vontades e opiniões sempre estão aquém dos desejos dos demais, além de poucas oportunidades de aprendizado dessa habilidade ao longo da vida (exemplos de relações pouco assertivas).
A assertividade é uma habilidade que pode ser aprendida. O ambiente de psicoterapia favorece esse aprendizado, pois possibilita ao indivíduo rever suas crenças e se atentar a essas situações cotidianas. Assim como qualquer habilidade, a assertividade para ser aprendida precisa ser treinada e praticada. É importante que a pessoa treine em situações hipotéticas ou passadas (pense em exemplos de como deveria agir, qual a resposta mais assertiva para determinada situação), treine nas suas próprias relações interpessoais (começando preferencialmente com pessoas mais próximas e que passe maior segurança), identifique pessoas assertivas no seu entorno e observe seus comportamentos, etc.
A habilidade de assertividade gera aumento do valor próprio e valorização de seus sentimentos, opiniões e desejos, proporciona a qualidade nos relacionamentos interpessoais e satisfação das necessidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JUNGERMAN, FS; ZANELATTO, NA. Quarta sessão: Assertividade. In: Tratamento psicológico do usuário de maconha e seus familiares. São Paulo: Roca, 2007.p.160-169.
MARCHEZINI-CUNHA, V; TOURINHO, EZ. Assertividade e autocontrole: Interpretação analítico- comportamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.26, n. 2, p. 295-304, 2010.
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
É muito comum o indivíduo procurar terapia por ter dificuldade de se colocar nas relações interpessoais. Diante de diversas situações do cotidiano, precisamos defender nossos direitos ou dizer algo que desejamos e sentimos. Essa habilidade de nos expressar adequadamente e defender os próprios direitos sem violar o dos outros e sem prejudicar a relação é chamada de assertividade. Uma pessoa é considerada assertiva quando em determinado contexto consegue se expressar e expor sua opinião de forma espontânea, sem ferir os sentimentos dos demais. Em situações que envolvem a relação interpessoal existem várias formas de agir, e geralmente os comportamentos da pessoa transmitem a relação que ela estabelecerá com os demais e com ela mesma. Há pessoas que agem majoritariamente de forma “passiva” nas relações: pedem sempre a opinião dos outros, concordam com os outros mesmo que contrarie sua vontade e abrem mão de seus direitos para evitar confronto (mesmo que sejam apenas hipotéticos). O que mantém essas atitudes mais passivas é o desejo ser querido pelos outros e agradar, essas pessoas preferem manter a boa relação com os outros e evitar o confronto nas decisões, porém esses comportamentos fazem com que a pessoa se sinta incompreendida e ineficaz. O fato de não expressar o que deseja e sente pode acompanhar raiva e ansiedade, além de baixa auto estima e dependência de outros. Outra forma possível de agir nas relações interpessoais é com agressividade. A pessoa age na tentativa de fazer valer seus direitos e consegue se expressar, porém sem se importar com os outros e sem empatia. São pessoas autoritárias e que acabam prejudicando suas relações. O que mantém esses comportamentos é a satisfação imediata das necessidades, porém a longo prazo gera frustrações, sentimento de incompreensão e solidão, pois ao contrário das pessoas mais passivas estes geralmente não são queridos pelo grupo. A dificuldade na prática de assertividade vem de uma história de vida em que a expressão dos próprios pensamentos, opiniões e desejos eram desvalorizados ou geravam intensos conflitos. Envolve crenças de que as próprias vontades e opiniões sempre estão aquém dos desejos dos demais, além de poucas oportunidades de aprendizado dessa habilidade ao longo da vida (exemplos de relações pouco assertivas). A assertividade é uma habilidade que pode ser aprendida. O ambiente de psicoterapia favorece esse aprendizado, pois possibilita ao indivíduo rever suas crenças e se atentar a essas situações cotidianas. Assim como qualquer habilidade, a assertividade para ser aprendida precisa ser treinada e praticada. É importante que a pessoa treine em situações hipotéticas ou passadas (pense em exemplos de como deveria agir, qual a resposta mais assertiva para determinada situação), treine nas suas próprias relações interpessoais (começando preferencialmente com pessoas mais próximas e que passe maior segurança), identifique pessoas assertivas no seu entorno e observe seus comportamentos, etc. A habilidade de assertividade gera aumento do valor próprio e valorização de seus sentimentos, opiniões e desejos, proporciona a qualidade nos relacionamentos interpessoais e satisfação das necessidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: JUNGERMAN, FS; ZANELATTO, NA. Quarta sessão: Assertividade. In: Tratamento psicológico do usuário de maconha e seus familiares. São Paulo: Roca, 2007.p.160-169. MARCHEZINI-CUNHA, V; TOURINHO, EZ. Assertividade e autocontrole: Interpretação analítico- comportamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.26, n. 2, p. 295-304, 2010.
É muito comum o indivíduo procurar terapia por ter dificuldade de se colocar nas relações interpessoais. Diante de diversas situações do cotidiano, precisamos defender nossos direitos ou dizer algo que desejamos e sentimos. Essa habilidade de nos expressar adequadamente e defender os próprios direitos sem violar o dos outros e sem prejudicar a relação é chamada de assertividade. Uma pessoa é considerada assertiva quando em determinado contexto consegue se expressar e expor sua opinião de forma espontânea, sem ferir os sentimentos dos demais. Em situações que envolvem a relação interpessoal existem várias formas de agir, e geralmente os comportamentos da pessoa transmitem a relação que ela estabelecerá com os demais e com ela mesma. Há pessoas que agem majoritariamente de forma “passiva” nas relações: pedem sempre a opinião dos outros, concordam com os outros mesmo que contrarie sua vontade e abrem mão de seus direitos para evitar confronto (mesmo que sejam apenas hipotéticos). O que mantém essas atitudes mais passivas é o desejo ser querido pelos outros e agradar, essas pessoas preferem manter a boa relação com os outros e evitar o confronto nas decisões, porém esses comportamentos fazem com que a pessoa se sinta incompreendida e ineficaz. O fato de não expressar o que deseja e sente pode acompanhar raiva e ansiedade, além de baixa auto estima e dependência de outros. Outra forma possível de agir nas relações interpessoais é com agressividade. A pessoa age na tentativa de fazer valer seus direitos e consegue se expressar, porém sem se importar com os outros e sem empatia. São pessoas autoritárias e que acabam prejudicando suas relações. O que mantém esses comportamentos é a satisfação imediata das necessidades, porém a longo prazo gera frustrações, sentimento de incompreensão e solidão, pois ao contrário das pessoas mais passivas estes geralmente não são queridos pelo grupo. A dificuldade na prática de assertividade vem de uma história de vida em que a expressão dos próprios pensamentos, opiniões e desejos eram desvalorizados ou geravam intensos conflitos. Envolve crenças de que as próprias vontades e opiniões sempre estão aquém dos desejos dos demais, além de poucas oportunidades de aprendizado dessa habilidade ao longo da vida (exemplos de relações pouco assertivas). A assertividade é uma habilidade que pode ser aprendida. O ambiente de psicoterapia favorece esse aprendizado, pois possibilita ao indivíduo rever suas crenças e se atentar a essas situações cotidianas. Assim como qualquer habilidade, a assertividade para ser aprendida precisa ser treinada e praticada. É importante que a pessoa treine em situações hipotéticas ou passadas (pense em exemplos de como deveria agir, qual a resposta mais assertiva para determinada situação), treine nas suas próprias relações interpessoais (começando preferencialmente com pessoas mais próximas e que passe maior segurança), identifique pessoas assertivas no seu entorno e observe seus comportamentos, etc. A habilidade de assertividade gera aumento do valor próprio e valorização de seus sentimentos, opiniões e desejos, proporciona a qualidade nos relacionamentos interpessoais e satisfação das necessidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: JUNGERMAN, FS; ZANELATTO, NA. Quarta sessão: Assertividade. In: Tratamento psicológico do usuário de maconha e seus familiares. São Paulo: Roca, 2007.p.160-169. MARCHEZINI-CUNHA, V; TOURINHO, EZ. Assertividade e autocontrole: Interpretação analítico- comportamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.26, n. 2, p. 295-304, 2010.
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