APNEIA DO SONO E DEPRESSÃO
Quando uma pessoa sofre de apneia do sono, ocorrem interrupções na respiração durante o sono, levando a despertares frequentes. Esses episódios não apenas levam à fadiga diurna, mas também afetam o funcionamento cognitivo e emocional. Estudos têm mostrado uma relação bidirecional entre apneia do sono e depressão, onde a presença de uma condição pode agravar a outra.
Sem um sono reparador, o indivíduo não recarrega as suas energias, logo, acorda mais cansado, desanimado, queda de libido, prejuízo da concentração.
Um possível indicativo dessa condição é o ronco. Nem toda pessoa que ronca necessariamente apresenta apneia obstrutiva do sono, porém isso deve levar a uma desconfiança maior dessa possibilidade.
Se não houver uma investigação adequada, os sintomas podem sugerir erroneamente um quadro depressivo e o paciente pouco ou nada melhorará com o tratamento somente com antidepressivo.
Terapias como a CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) são frequentemente prescritas para tratar a apneia, promovendo uma respiração adequada durante o sono e reduzindo os sintomas depressivos associados.