Antidepressivos: Até Quando Tomar? | Renato Mancini
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Antidepressivos: até quando tomar?

28 de março de 2018
Por: Dr. Renato Mancini
1 Comentário
Antidepressivos: até quando tomar?

Uma dúvida frequente dos pacientes com relação ao tratamento com medicamentos antidepressivos, usados para depressão e também para diversos transtornos de ansiedade, é por quanto tempo esse tratamento será necessário.

Para responder a essa pergunta, o médico deverá sempre avaliar o risco individualizado para cada paciente de ter uma recaída da depressão ou do transtorno de ansiedade no futuro.

De acordo com os estudos científicos, a partir do momento em que o paciente tem a remissão completa de seus sintomas depressivos e/ou ansiosos, a chance de recaída é maior nos primeiros 6 a 9 meses seguintes. Por isso, em geral, os médicos costumam recomendar a todos os pacientes manter o tratamento medicamentoso por NO MÍNIMO 6 a 9 meses depois de ficarem sem sintomas, com os remédios nas mesmas doses que foram capazes de remitir o quadro.

Isso, como frisei, é apenas o tempo mínimo geralmente recomendado, que pode aumentar de acordo com a presença do que chamamos de fatores de risco para recaída. Alguns desses fatores de risco são:

  • Episódios depressivos anteriores considerados graves.
  • Mais do que 2 episódios depressivos anteriores na vida.
  • Presença de sintomas residuais de depressão ou ansiedade.
  • Grau de resistência ao tratamento do último episódio depressivo (isto é, se o paciente necessitou testar vários antidepressivos em doses efetivas até conseguir melhorar).
  • Histórico de transtornos de humor na família.
  • Presença de estressores importantes na vida do indivíduo (exemplos: dificuldade de lidar com o estresse ou outros aspectos da vida profissional, perda de entes queridos, conflitos familiares importantes).

Quando alguns desses fatores de risco estão presentes, o médico então poderá estender esse prazo de manutenção do remédio para 1 a 2 anos.

Em particular, para os pacientes que já apresentaram 3 ou mais episódios depressivos na vida ou que tiveram um episódio depressivo grave (com tentativa de suicídio, sintomas psicóticos, emagrecimento importante etc.), costuma-se recomendar que continuem tomando a medicação indefinidamente a longo prazo, sempre discutindo e rediscutindo isso periodicamente com seu médico.

Isso porque a depressão nesses indivíduos com fatores de risco pode ter um caráter crônico, com muitas recaídas ao longo da vida, e um indivíduo que já teve algum episódio depressivo de maior gravidade tem maior risco de recair com novos episódios também graves.

É importante ressaltar que as medicações antidepressivas não causam dependência ao indivíduo, então não há razão para se preocupar com isso! O que ocorre é que muitas vezes a depressão pode requerer mesmo um tratamento de longo prazo, assim como é o caso de outras doenças crônicas, como a hipertensão, o diabetes e a asma, que, via de regra, necessitam de medicações a longo prazo que também não causam dependência por isso.

Por último, fazer psicoterapia é essencial e os estudos mostram que ela pode ajudar a diminuir o risco de recaída na hora que se for tentar parar com a medicação. Lembrando que a decisão de parar com a medicação deve ser sempre uma decisão feita em conjunto com o seu médico. Interromper o tratamento por conta própria pode ser extremamente perigoso!

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    Uma dúvida frequente dos pacientes com relação ao tratamento com medicamentos antidepressivos, usados para depressão e também para diversos transtornos de ansiedade, é por quanto tempo esse tratamento será necessário. Para responder a essa pergunta, o médico deverá sempre avaliar o risco individualizado para cada paciente de ter uma recaída da depressão ou do transtorno de ansiedade no futuro. De acordo com os estudos científicos, a partir do momento em que o paciente tem a remissão completa de seus sintomas depressivos e/ou ansiosos, a chance de recaída é maior nos primeiros 6 a 9 meses seguintes. Por isso, em geral, os médicos costumam recomendar a todos os pacientes manter o tratamento medicamentoso por NO MÍNIMO 6 a 9 meses depois de ficarem sem sintomas, com os remédios nas mesmas doses que foram capazes de remitir o quadro. Isso, como frisei, é apenas o tempo mínimo geralmente recomendado, que pode aumentar de acordo com a presença do que chamamos de fatores de risco para recaída. Alguns desses fatores de risco são: Episódios depressivos anteriores considerados graves. Mais do que 2 episódios depressivos anteriores na vida. Presença de sintomas residuais de depressão ou ansiedade. Grau de resistência ao tratamento do último episódio depressivo (isto é, se o paciente necessitou testar vários antidepressivos em doses efetivas até conseguir melhorar). Histórico de transtornos de humor na família. Presença de estressores importantes na vida do indivíduo (exemplos: dificuldade de lidar com o estresse ou outros aspectos da vida profissional, perda de entes queridos, conflitos familiares importantes). Quando alguns desses fatores de risco estão presentes, o médico então poderá estender esse prazo de manutenção do remédio para 1 a 2 anos. Em particular, para os pacientes que já apresentaram 3 ou mais episódios depressivos na vida ou que tiveram um episódio depressivo grave (com tentativa de suicídio, sintomas psicóticos, emagrecimento importante etc.), costuma-se recomendar que continuem tomando a medicação indefinidamente a longo prazo, sempre discutindo e rediscutindo isso periodicamente com seu médico. Isso porque a depressão nesses indivíduos com fatores de risco pode ter um caráter crônico, com muitas recaídas ao longo da vida, e um indivíduo que já teve algum episódio depressivo de maior gravidade tem maior risco de recair com novos episódios também graves. É importante ressaltar que as medicações antidepressivas não causam dependência ao indivíduo, então não há razão para se preocupar com isso! O que ocorre é que muitas vezes a depressão pode requerer mesmo um tratamento de longo prazo, assim como é o caso de outras doenças crônicas, como a hipertensão, o diabetes e a asma, que, via de regra, necessitam de medicações a longo prazo que também não causam dependência por isso. Por último, fazer psicoterapia é essencial e os estudos mostram que ela pode ajudar a diminuir o risco de recaída na hora que se for tentar parar com a medicação. Lembrando que a decisão de parar com a medicação deve ser sempre uma decisão feita em conjunto com o seu médico. Interromper o tratamento por conta própria pode ser extremamente perigoso!
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1 Comment

  1. Anete Mancini Gambare
    4 de julho de 2018 at 15:38

    Esclarecedor

    Reply

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