Anticonvulsivantes na Psiquiatria
Há uma classe de medicações que ganha o título de anticonvulsivantes e como o nome sugere foram ou são utilizados para pacientes com diagnóstico de epilepsia. Porém, apesar do termo, são medicações que ganharam um espaço muito maior com o avançar do tempo e atualmente são utilizadas para diversas outras condições, sendo essas, em alguns casos, mais importantes até do que seu efeito anticonvulsivante.
É importante reforçar que o título de uma classe de medicamentos não necessariamente sugere que ela só sirva para aquilo. O mesmo vale para antidepressivos, antipsicóticos, e outros; o que torna essas classificações bastante questionáveis e criticadas, podendo entrar em desuso nos próximos anos.
Como a epilepsia é muito mais gerenciada pelos neurologistas, os anticonvulsivantes são bem mais utilizados na psiquiatria para outros fins.
São medicações que podem ser utilizadas para aliviar agitação, auxiliar no sono, auxiliar na estabilização do humor, controle da dor, controle de ansiedade, redução do uso de álcool e outras substâncias, entre outros fins.
Os psiquiatras frequentemente precisam utilizar tais medicações para ajudar e estabilizar o paciente, assim como manejar seus benefícios e possíveis efeitos adversos.