Ansiedade: existe um lado bom.
Hoje em dia o termo ansiedade é visto como algo pejorativo, no entanto a ansiedade é uma
resposta natural do corpo humano frente as situações estressante e nem sempre necessita de
tratamento.
A ansiedade é um estado emocional motivador, nos auxilia a agir rapidamente frente a
estressores que exigem uma resposta de fuga ou luta. Em termos práticos, nos motiva a
estudar para uma prova importante, se preparar para uma competição ou entrevista de
emprego, ser ágil em busca de sobrevivência em caso de acidente ou desastre natural. No
entanto, quando se torna intensa e persistente, deflagrada por preocupações constantes que
façam o corpo se sentir ameaçado, pode se tornar um transtorno.
Os transtornos são assim nomeados por serem condições que permeiam a vida humana,
causando sofrimento e prejuízo, interferindo na qualidade de vida e no bem-estar da pessoa,
não havendo uma causa definida, mas sendo passível de intervenção.
Quais são os sinais de que a ansiedade sentido deixou de ser algo fisiológico e necessita de
avaliação especializada?
-Sentir-se em um estado ansioso maior do que o considerado habitual do indivíduo.
- Sentir-se extremamente ansioso em situações que os demais conseguem facilmente
executar. - Sensação de ansiedade e preocupação na maioria dos dias nos últimos seis meses.
- Ter dificuldade de relaxar ou ter problemas com sono devido as preocupações contínuas.
Algumas estratégias de mudança de comportamento auxiliam no controle dos sintomas
ansiosos. - Limitar o consumo de cafeína
- Ter uma dieta saudável
- Exercitar-se
- Praticar formas de aliviar o estresse diário, como meditação e mindfullness
- Se necessário, realizar psicoterapia. Um excelente método de autoconhecimento e
autocuidado.
Não deixe de buscar ajuda quando notar que sua ansiedade está mais intensa do que você
considera habitual, ou quando está com dificuldades de tolera-la.
Desde pequena me vi rodeada de pessoas e tendo prazer nas relações interpessoais.
Ao iniciar a busca por uma formação profissional não me via cabendo em outra profissão que
não a medicina, por ter a possibilidade de acrescentar algo na vida do outro.
Durante a formação médica me encantei pela saúde básica e me senti impelida a fazer algo para
modificar o sofrimento atrelado às questões sociais. Me encontrei perfeitamente na
psiquiatria que por meio da escuta, com seu olhar empático e um atendimento integral do
ser humano, consegue acolher demandas da esfera biológica, psicológica e social.
Durante a formação psiquiátrica atuei em toda a grande São Paulo, conhecendo diferentes
realidades e podendo observar como um tratamento adequado ao contexto do paciente,
pode de fato modificar vidas. Me identifiquei principalmente com os quadros agudos, com
demandas emergenciais, e com o encanto do atendimento lúdico de crianças e
adolescentes.
Realizei minha subespecialização em psiquiatria da infância e adolescência pela UNIFESP mas não abri mão de seguir atuando nas zonas carentes da cidade.
A curiosidade quanto à mente e o comportamento humano ainda é um grande motivador da
busca por conhecimento e por isso iniciei meu estudos quanto a orientação de pais e
cuidadores.
Meu diferencial é o atendimento focado na individualidade do ser humano, com escuta
acolhedora e paciente. Atuando em conjunto com a realidade e necessidade do outro.
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