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Anorexia Nervosa: Um Distúrbio Alimentar

22 de julho de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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Anorexia Nervosa: Um Distúrbio Alimentar

A cultura tem seu peso também em relação ao peso corporal. É o que se pode considerar quando pensamos no distúrbio alimentar da anorexia nervosa. 

Modelos desfilam seus esquálidos corpos nas passarelas pelo mundo, ditando assim quantos centímetros deve ter a cintura e o quadril aceitáveis para o que é considerado belo e desejável. 

Comer, para nutrir-se e ter prazer com a experiência, passa a constituir ameaça ao ideal da silhueta que de tão exígua passa a ser assustadora. 

Para além do índice de massa corporal o mais baixo possível para um ser vivente, vemos a predominância de tipos de personalidade anancásticas, obsessivas, nas quais a rigidez para consigo próprio é marca registrada. A perfeição é buscada aos mínimos detalhes. 

O distúrbio alimentar da Anorexia Nervosa caracteriza-se basicamente pela busca incansável pela magreza. Medo mórbido da obesidade, imagem distorcida do próprio corpo, e restrição da ingestão relativa à necessidade, levando a um peso corporal significativamente baixo.

O diagnóstico é clínico, em casos mais graves pode ser necessária a internação hospitalar. 

A maior parte do tratamento consiste em alguma forma de psicoterapia. 

O engajamento da família é crucial para o tratamento de pacientes mais jovens. 

A anorexia nervosa ocorre predominantemente em meninas e mulheres jovens. O início geralmente ocorre na adolescência e raramente depois dos 40 anos. 

 

São reconhecidos dois tipos de anorexia nervosa:

 

  • Tipo restritivo: Os pacientes restringem o consumo de alimentos, mas não se envolvem regularmente em episódios de compulsão alimentar ou em comportamentos purgativos; alguns pacientes se exercitam excessivamente.

  • Tipo compulsão alimentar/purgativo: pacientes têm regularmente episódios de compulsão alimentar e então induzem vômitos e/ou abusam de laxantes, diuréticos ou enemas.

 

Episódios de compulsão alimentar são definidos como o consumo de quantidade de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas comeria em período de tempo semelhante sob circunstâncias similares com perda de controle, i. e., com a percepção de incapacidade de resistir ou parar de comer. 

A etiologia da anorexia nervosa é desconhecida. 

Além do gênero feminino, poucos fatores de risco orgânico foram identificados, trazendo a importância de levar a reflexão a respeito da questão da autoimagem para todos os lugares, a começar pelas escolas, visto que distúrbios alimentares do tipo da anorexia nervosa tem campo fértil numa fase conturbada como a adolescência, por exemplo. 

Na sociedade ocidental, a obesidade é considerada não atraente, não saudável e o desejo de ser magro é disseminado mesmo entre crianças. 

Mais de 50% das meninas pré-púberes fazem dieta ou tomam outras medidas para controlar o peso. 

Quanto mais for possível elaborar os sentimentos em forma de palavras, mais confortável o jovem pode sentir-se em relação ao seu próprio corpo. 

Preocupação excessiva sobre o peso ou histórico de dietas presentes parece predizer risco aumentado, e alguma predisposição genética provavelmente existe. 

Estudos com gêmeos idênticos mostraram concordância < 50%; a concordância é mais baixa em gêmeos fraternos. 

Fatores sociais e familiares provavelmente desempenham um papel importante. Muitos pacientes pertencem às classes socioeconômicas médias ou superiores, são meticulosos, compulsivos têm inteligência média e padrões muito altos de realização e sucesso. 

E você, tem fome de quê? 

 

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

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    A cultura tem seu peso também em relação ao peso corporal. É o que se pode considerar quando pensamos no distúrbio alimentar da anorexia nervosa.  Modelos desfilam seus esquálidos corpos nas passarelas pelo mundo, ditando assim quantos centímetros deve ter a cintura e o quadril aceitáveis para o que é considerado belo e desejável.  Comer, para nutrir-se e ter prazer com a experiência, passa a constituir ameaça ao ideal da silhueta que de tão exígua passa a ser assustadora.  Para além do índice de massa corporal o mais baixo possível para um ser vivente, vemos a predominância de tipos de personalidade anancásticas, obsessivas, nas quais a rigidez para consigo próprio é marca registrada. A perfeição é buscada aos mínimos detalhes.  O distúrbio alimentar da Anorexia Nervosa caracteriza-se basicamente pela busca incansável pela magreza. Medo mórbido da obesidade, imagem distorcida do próprio corpo, e restrição da ingestão relativa à necessidade, levando a um peso corporal significativamente baixo. O diagnóstico é clínico, em casos mais graves pode ser necessária a internação hospitalar.  A maior parte do tratamento consiste em alguma forma de psicoterapia.  O engajamento da família é crucial para o tratamento de pacientes mais jovens.  A anorexia nervosa ocorre predominantemente em meninas e mulheres jovens. O início geralmente ocorre na adolescência e raramente depois dos 40 anos.    São reconhecidos dois tipos de anorexia nervosa:   Tipo restritivo: Os pacientes restringem o consumo de alimentos, mas não se envolvem regularmente em episódios de compulsão alimentar ou em comportamentos purgativos; alguns pacientes se exercitam excessivamente. Tipo compulsão alimentar/purgativo: pacientes têm regularmente episódios de compulsão alimentar e então induzem vômitos e/ou abusam de laxantes, diuréticos ou enemas.   Episódios de compulsão alimentar são definidos como o consumo de quantidade de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas comeria em período de tempo semelhante sob circunstâncias similares com perda de controle, i. e., com a percepção de incapacidade de resistir ou parar de comer.  A etiologia da anorexia nervosa é desconhecida.  Além do gênero feminino, poucos fatores de risco orgânico foram identificados, trazendo a importância de levar a reflexão a respeito da questão da autoimagem para todos os lugares, a começar pelas escolas, visto que distúrbios alimentares do tipo da anorexia nervosa tem campo fértil numa fase conturbada como a adolescência, por exemplo.  Na sociedade ocidental, a obesidade é considerada não atraente, não saudável e o desejo de ser magro é disseminado mesmo entre crianças.  Mais de 50% das meninas pré-púberes fazem dieta ou tomam outras medidas para controlar o peso.  Quanto mais for possível elaborar os sentimentos em forma de palavras, mais confortável o jovem pode sentir-se em relação ao seu próprio corpo.  Preocupação excessiva sobre o peso ou histórico de dietas presentes parece predizer risco aumentado, e alguma predisposição genética provavelmente existe.  Estudos com gêmeos idênticos mostraram concordância < 50%; a concordância é mais baixa em gêmeos fraternos.  Fatores sociais e familiares provavelmente desempenham um papel importante. Muitos pacientes pertencem às classes socioeconômicas médias ou superiores, são meticulosos, compulsivos têm inteligência média e padrões muito altos de realização e sucesso.  E você, tem fome de quê?    Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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