Álcool: quando começam os problemas?
O álcool está presente na sociedade humana desde cerca de 7000 a.C., entre as civilizações egípcia e chinesa.
Ao longo da história da humanidade o álcool carregou consigo diversos significados e funções nas diferentes culturas: desde vinho em rituais litúrgicos do Cristianismo, até o requinte da degustação da enologia contemporânea; desde a aguardente com propósitos medicinais, até os drinks intermediando as relações sociais. Entre esses usos está o de válvula de escape para aliviar algum sofrimento de ordem psíquica.
Com tantas funções do álcool marcando sua presença em nosso cotidiano, como saber identificar excessos, se há uma perda de controle sobre o próprio consumo ou até se o problema da dependência está se desenvolvendo?
Vale a pena ficar atento a alguns sinais:
- Quantidades cada vez maiores são necessárias para se obter o mesmo efeito desejado do álcool, fenômeno conhecido como tolerância;
- Uma grande quantidade de tempo é despendida nas atividades relacionadas à obtenção do álcool, uso do álcool e a recuperação de seus efeitos;
- Uso recorrente do álcool, resultando em um prejuízo nas atividades do trabalho, da escola, de casa ou nas atividades de lazer;
- O uso do álcool é mantido, a despeito de ter tido problemas de saúde físicos ou psicológicos causados ou exacerbados pelo álcool;
- Desenvolvimento de sintomas de abstinência, quando o uso do álcool é reduzido ou cessado: sudorese, tremores, taquicardia, insônia, náuseas ou vômitos, alucinações, intensa agitação, ansiedade, crises convulsivas. O indivíduo costuma beber álcool para aliviar esses sintomas.
Procurar a ajuda de um médico antes que todos esses sinais de dependência química se estabeleçam facilita a recuperação e evita que prejuízos nas diversas esferas da vida do indivíduo se concretizem.
Busque ajuda e viva de maneira mais saudável e feliz!