Abril Azul: Mês de Conscientização do Autismo
Abril é o mês dedicado a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ainda
há muito desconhecimento acerca desse diagnóstico.
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, portanto os primeiro sintomas podem ser
identificados ainda na infância. Entretanto, com alguma frequência recebemos pessoas no
consultório, em busca do diagnóstico na fase adulta. Isto porque a intensidade e apresentação
desses sintomas podem ocorrer de maneiras muito distintas.
Habilidades sociais, capacidade de comunicação, cognição, padrões mais rígidos e repetitivos
no comportamento, são aspectos que costumam apresentar alteração em casos de TEA.
Atualmente existem diversas ferramentas, tratamentos, bem como grupos de apoio para
auxiliar pessoas com TEA e seus familiares a enfrentarem situações do cotidiano. Porém, o
diagnóstico adequado é a porta de entrada e continua sendo um desafio. Por isso, diante de
uma suspeita ou dúvida, busque um profissional capacitado para te auxiliar.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
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