Você já parou para pensar sobre sua voz? Grave, aguda, suave, angustiada, barítonos e sopranos compõem uma diversidade de características que imprime em cada vocalização uma marca única. As alterações da voz de acordo com aquilo que estamos sentindo no momento, condições como a gagueira e o mutismo seletivo, são muitas as formas da voz ser a janela do que se passa nos recônditos do cérebro humano.
Diferentes pessoas são conhecidas por sua forma de entonar e fazer uso deste aparato humano que é o aparelho fonador. A palavra personalidade vem do Latim persona, e faz referência à máscara utilizada pelos atores do teatro romano, que possuía uma abertura na boca pela qual ressoava a voz do ator. Assim, a máscara tornava possível a criação da personagem bem como consistia em um eficiente sistema de ampliação para a voz, a qual deveria alcançar por completo a plateia no teatro. Posto isso, de máscara veio à personagem, e, da personagem, nascia uma personalidade.
O desenvolvimento da voz é um processo lento, gradual e único, cujo início está no tão aguardado primeiro choro do bebê ao nascer, evoluindo para as vocalizações, primeiras palavras, possíveis neologismos de cada fase do desenvolvimento, até a plenitude da maturação do sistema como um todo. A identidade vocal propriamente dita leva décadas para ser desenvolvida, e vai além da comunicação inicial de fome, dor e prazer, comunicação primordial aos primeiros tempos de vida. A voz modulada em palavras e frases formam a fala articulada, que nos seres humanos exige alta complexidade e a interação de dois sistemas motores, a saber: o sistema motor articulado e o sistema motor somático.
Podemos considerar que o sistema fonador é composto basicamente por traqueia, pregas vocais esquerda e direita e laringe. Sem contar com a parcela do tronco encefálico envolvida na atividade vocal, cujos estudos tiveram evoluindo nas últimas quatro décadas. Anteriormente, a neurologia e a neurociência acreditavam que o trato corticoespinal (tronco encefálico e cortéx cerebral) era o único responsável pelo controle de todos os movimentos, entretanto, novas descobertas que regiões envolvidas em funções emocionais possuem sua própria configuração, com rotas neurais específicas em direção ao tronco encefálico e à medula espinal, formando então o que se chama sistema motor emocional.
Já o sistema motor somático, por sua vez, é responsável pelo controle dos neurônios motores, aqueles que inervam a musculatura, regulando a postura corporal e a musculatura externa do olho, responsável por determinar a direção do campo visual. Mas e o som da voz afinal? O som que ouvimos no ambiente, projetado para fora de nossa caixa craniana, é o resultado da vibração das pregas vocais na laringe – a fonação – somado à ressonância nas cavidades superiores, que modifica o som produzido inicialmente ao passar pela laringe, faringe e boca, formando o produto final que são os sons da fala e as características da comunicação oral individual.
A voz e as emoções estão diretamente ligadas, sendo esta frequentemente usada para inferir estados emocionais – demonstrar tristeza, raiva, empolgação, alegria. O ser humano é capaz de captar a emoção transmitida por uma voz a partir de 200 milisegundos após o som ter chegado aos nossos ouvidos, independente do conteúdo linguístico, idioma ou sintaxes. Por isso somos capazes de inferir o humor de alguém por meio de um simples “alô” ao telefone, por exemplo. Somos seres ativados por comando de voz, tendo nossos cérebros competentemente configurados para responder de imediato ao som da voz. Como exemplo, bebês com 01 dia de vida já respondem de modo diferente às vozes humanas em relação a outros sons ambientes.
Por meio da análise da voz é possível detectar comportamentos humanos, agrupados em 3 categorias de identificação, a saber: Emoções em geral: raiva, medo, tristeza, depressão e alegria; Estados induzidos por condições externas, tais como intoxicação por álcool e outras drogas; Certos comportamentos deliberados, tais como a mentira, o disfarce e a evitação.
Julgamentos pela voz, independentemente do grau de acurácia, terminam sendo responsáveis por influenciar nossas interações sociais, escolhas de parceiros, líderes, e opções que fazemos como consumidores. O julgamento automático que ocorre nas ocasiões citadas facilita a interação promovendo o que se pode chamar de uma economia cognitiva, poupando nossas faculdades mentais de elaborações mais sofisticadas ao identificarmos um padrão reconhecido como determinado tipo de reação, por parte do nosso interlocutor. Emoções causam alterações em nossa respiração, fonação e articulação, o que vai alterar o sinal acústico final que receberemos como a produção vocal. Os estudos sobre a voz humana promovem uma interlocução de saberes de áreas diversas, pesquisas relacionadas à biologia, à psicologia e às ciências da comunicação sugerem que vários estados emocionais podem ser percebidos por características acústicas presentes em nossa voz.
Comunicar emoções é crucial para nossas relações sociais e para nossa sobrevivência. O som da voz, por exemplo, impacta o ouvinte e interfere diretamente na comunicação que se estabelece, revelando elementos importantes das características socioeducacionais, produzindo e adaptando uma resposta que é mais bem compreendida por meio da exploração da psicodinâmica vocal. Psicodinâmica vocal é o nome dado ao psiquismo e fatores emocionais do indivíduo, que alteram o som da voz produzida, interferindo na transmissão da mensagem.
Por fim, podemos considerar que a voz carrega um incontável número de informações sobre o falante, etnia, gênero, situação socioeconômica, traços de personalidade, estado emocional e mental. Relatos clínicos apontam a voz como uma expressão mensurável para a previsão de aspectos relevantes na análise da relação entre a psicodinâmica vocal e a personalidade, sendo de grande valia no manejo de transtornos psicopatológicos e no fomento às pesquisas no sentido do conhecimento geral humano.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Você já parou para pensar sobre sua voz? Grave, aguda, suave, angustiada, barítonos e sopranos compõem uma diversidade de características que imprime em cada vocalização uma marca única. As alterações da voz de acordo com aquilo que estamos sentindo no momento, condições como a gagueira e o mutismo seletivo, são muitas as formas da voz ser a janela do que se passa nos recônditos do cérebro humano. Diferentes pessoas são conhecidas por sua forma de entonar e fazer uso deste aparato humano que é o aparelho fonador. A palavra personalidade vem do Latim persona, e faz referência à máscara utilizada pelos atores do teatro romano, que possuía uma abertura na boca pela qual ressoava a voz do ator. Assim, a máscara tornava possível a criação da personagem bem como consistia em um eficiente sistema de ampliação para a voz, a qual deveria alcançar por completo a plateia no teatro. Posto isso, de máscara veio à personagem, e, da personagem, nascia uma personalidade. O desenvolvimento da voz é um processo lento, gradual e único, cujo início está no tão aguardado primeiro choro do bebê ao nascer, evoluindo para as vocalizações, primeiras palavras, possíveis neologismos de cada fase do desenvolvimento, até a plenitude da maturação do sistema como um todo. A identidade vocal propriamente dita leva décadas para ser desenvolvida, e vai além da comunicação inicial de fome, dor e prazer, comunicação primordial aos primeiros tempos de vida. A voz modulada em palavras e frases formam a fala articulada, que nos seres humanos exige alta complexidade e a interação de dois sistemas motores, a saber: o sistema motor articulado e o sistema motor somático. Podemos considerar que o sistema fonador é composto basicamente por traqueia, pregas vocais esquerda e direita e laringe. Sem contar com a parcela do tronco encefálico envolvida na atividade vocal, cujos estudos tiveram evoluindo nas últimas quatro décadas. Anteriormente, a neurologia e a neurociência acreditavam que o trato corticoespinal (tronco encefálico e cortéx cerebral) era o único responsável pelo controle de todos os movimentos, entretanto, novas descobertas que regiões envolvidas em funções emocionais possuem sua própria configuração, com rotas neurais específicas em direção ao tronco encefálico e à medula espinal, formando então o que se chama sistema motor emocional. Já o sistema motor somático, por sua vez, é responsável pelo controle dos neurônios motores, aqueles que inervam a musculatura, regulando a postura corporal e a musculatura externa do olho, responsável por determinar a direção do campo visual. Mas e o som da voz afinal? O som que ouvimos no ambiente, projetado para fora de nossa caixa craniana, é o resultado da vibração das pregas vocais na laringe – a fonação – somado à ressonância nas cavidades superiores, que modifica o som produzido inicialmente ao passar pela laringe, faringe e boca, formando o produto final que são os sons da fala e as características da comunicação oral individual. A voz e as emoções estão diretamente ligadas, sendo esta frequentemente usada para inferir estados emocionais – demonstrar tristeza, raiva, empolgação, alegria. O ser humano é capaz de captar a emoção transmitida por uma voz a partir de 200 milisegundos após o som ter chegado aos nossos ouvidos, independente do conteúdo linguístico, idioma ou sintaxes. Por isso somos capazes de inferir o humor de alguém por meio de um simples “alô” ao telefone, por exemplo. Somos seres ativados por comando de voz, tendo nossos cérebros competentemente configurados para responder de imediato ao som da voz. Como exemplo, bebês com 01 dia de vida já respondem de modo diferente às vozes humanas em relação a outros sons ambientes. Por meio da análise da voz é possível detectar comportamentos humanos, agrupados em 3 categorias de identificação, a saber: Emoções em geral: raiva, medo, tristeza, depressão e alegria; Estados induzidos por condições externas, tais como intoxicação por álcool e outras drogas; Certos comportamentos deliberados, tais como a mentira, o disfarce e a evitação. Julgamentos pela voz, independentemente do grau de acurácia, terminam sendo responsáveis por influenciar nossas interações sociais, escolhas de parceiros, líderes, e opções que fazemos como consumidores. O julgamento automático que ocorre nas ocasiões citadas facilita a interação promovendo o que se pode chamar de uma economia cognitiva, poupando nossas faculdades mentais de elaborações mais sofisticadas ao identificarmos um padrão reconhecido como determinado tipo de reação, por parte do nosso interlocutor. Emoções causam alterações em nossa respiração, fonação e articulação, o que vai alterar o sinal acústico final que receberemos como a produção vocal. Os estudos sobre a voz humana promovem uma interlocução de saberes de áreas diversas, pesquisas relacionadas à biologia, à psicologia e às ciências da comunicação sugerem que vários estados emocionais podem ser percebidos por características acústicas presentes em nossa voz. Comunicar emoções é crucial para nossas relações sociais e para nossa sobrevivência. O som da voz, por exemplo, impacta o ouvinte e interfere diretamente na comunicação que se estabelece, revelando elementos importantes das características socioeducacionais, produzindo e adaptando uma resposta que é mais bem compreendida por meio da exploração da psicodinâmica vocal. Psicodinâmica vocal é o nome dado ao psiquismo e fatores emocionais do indivíduo, que alteram o som da voz produzida, interferindo na transmissão da mensagem. Por fim, podemos considerar que a voz carrega um incontável número de informações sobre o falante, etnia, gênero, situação socioeconômica, traços de personalidade, estado emocional e mental. Relatos clínicos apontam a voz como uma expressão mensurável para a previsão de aspectos relevantes na análise da relação entre a psicodinâmica vocal e a personalidade, sendo de grande valia no manejo de transtornos psicopatológicos e no fomento às pesquisas no sentido do conhecimento geral humano.
Você já parou para pensar sobre sua voz? Grave, aguda, suave, angustiada, barítonos e sopranos compõem uma diversidade de características que imprime em cada vocalização uma marca única. As alterações da voz de acordo com aquilo que estamos sentindo no momento, condições como a gagueira e o mutismo seletivo, são muitas as formas da voz ser a janela do que se passa nos recônditos do cérebro humano. Diferentes pessoas são conhecidas por sua forma de entonar e fazer uso deste aparato humano que é o aparelho fonador. A palavra personalidade vem do Latim persona, e faz referência à máscara utilizada pelos atores do teatro romano, que possuía uma abertura na boca pela qual ressoava a voz do ator. Assim, a máscara tornava possível a criação da personagem bem como consistia em um eficiente sistema de ampliação para a voz, a qual deveria alcançar por completo a plateia no teatro. Posto isso, de máscara veio à personagem, e, da personagem, nascia uma personalidade. O desenvolvimento da voz é um processo lento, gradual e único, cujo início está no tão aguardado primeiro choro do bebê ao nascer, evoluindo para as vocalizações, primeiras palavras, possíveis neologismos de cada fase do desenvolvimento, até a plenitude da maturação do sistema como um todo. A identidade vocal propriamente dita leva décadas para ser desenvolvida, e vai além da comunicação inicial de fome, dor e prazer, comunicação primordial aos primeiros tempos de vida. A voz modulada em palavras e frases formam a fala articulada, que nos seres humanos exige alta complexidade e a interação de dois sistemas motores, a saber: o sistema motor articulado e o sistema motor somático. Podemos considerar que o sistema fonador é composto basicamente por traqueia, pregas vocais esquerda e direita e laringe. Sem contar com a parcela do tronco encefálico envolvida na atividade vocal, cujos estudos tiveram evoluindo nas últimas quatro décadas. Anteriormente, a neurologia e a neurociência acreditavam que o trato corticoespinal (tronco encefálico e cortéx cerebral) era o único responsável pelo controle de todos os movimentos, entretanto, novas descobertas que regiões envolvidas em funções emocionais possuem sua própria configuração, com rotas neurais específicas em direção ao tronco encefálico e à medula espinal, formando então o que se chama sistema motor emocional. Já o sistema motor somático, por sua vez, é responsável pelo controle dos neurônios motores, aqueles que inervam a musculatura, regulando a postura corporal e a musculatura externa do olho, responsável por determinar a direção do campo visual. Mas e o som da voz afinal? O som que ouvimos no ambiente, projetado para fora de nossa caixa craniana, é o resultado da vibração das pregas vocais na laringe – a fonação – somado à ressonância nas cavidades superiores, que modifica o som produzido inicialmente ao passar pela laringe, faringe e boca, formando o produto final que são os sons da fala e as características da comunicação oral individual. A voz e as emoções estão diretamente ligadas, sendo esta frequentemente usada para inferir estados emocionais – demonstrar tristeza, raiva, empolgação, alegria. O ser humano é capaz de captar a emoção transmitida por uma voz a partir de 200 milisegundos após o som ter chegado aos nossos ouvidos, independente do conteúdo linguístico, idioma ou sintaxes. Por isso somos capazes de inferir o humor de alguém por meio de um simples “alô” ao telefone, por exemplo. Somos seres ativados por comando de voz, tendo nossos cérebros competentemente configurados para responder de imediato ao som da voz. Como exemplo, bebês com 01 dia de vida já respondem de modo diferente às vozes humanas em relação a outros sons ambientes. Por meio da análise da voz é possível detectar comportamentos humanos, agrupados em 3 categorias de identificação, a saber: Emoções em geral: raiva, medo, tristeza, depressão e alegria; Estados induzidos por condições externas, tais como intoxicação por álcool e outras drogas; Certos comportamentos deliberados, tais como a mentira, o disfarce e a evitação. Julgamentos pela voz, independentemente do grau de acurácia, terminam sendo responsáveis por influenciar nossas interações sociais, escolhas de parceiros, líderes, e opções que fazemos como consumidores. O julgamento automático que ocorre nas ocasiões citadas facilita a interação promovendo o que se pode chamar de uma economia cognitiva, poupando nossas faculdades mentais de elaborações mais sofisticadas ao identificarmos um padrão reconhecido como determinado tipo de reação, por parte do nosso interlocutor. Emoções causam alterações em nossa respiração, fonação e articulação, o que vai alterar o sinal acústico final que receberemos como a produção vocal. Os estudos sobre a voz humana promovem uma interlocução de saberes de áreas diversas, pesquisas relacionadas à biologia, à psicologia e às ciências da comunicação sugerem que vários estados emocionais podem ser percebidos por características acústicas presentes em nossa voz. Comunicar emoções é crucial para nossas relações sociais e para nossa sobrevivência. O som da voz, por exemplo, impacta o ouvinte e interfere diretamente na comunicação que se estabelece, revelando elementos importantes das características socioeducacionais, produzindo e adaptando uma resposta que é mais bem compreendida por meio da exploração da psicodinâmica vocal. Psicodinâmica vocal é o nome dado ao psiquismo e fatores emocionais do indivíduo, que alteram o som da voz produzida, interferindo na transmissão da mensagem. Por fim, podemos considerar que a voz carrega um incontável número de informações sobre o falante, etnia, gênero, situação socioeconômica, traços de personalidade, estado emocional e mental. Relatos clínicos apontam a voz como uma expressão mensurável para a previsão de aspectos relevantes na análise da relação entre a psicodinâmica vocal e a personalidade, sendo de grande valia no manejo de transtornos psicopatológicos e no fomento às pesquisas no sentido do conhecimento geral humano.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.