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A revolução dos psicofármacos

7 de agosto de 2019
Por: Dr. Pedro Ferreira
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A revolução dos psicofármacos

Na França do pós-guerra, pesquisas farmacológicas vinham sendo conduzidas com anti-histamínicos derivados da prometazina, conhecidos por seus efeitos colaterais sedativos, como indutores anestésicos.
Um cirurgião e pesquisador francês chamado Henri Laborit estava experimentando com esta classe, quando descobriu uma substância chamada clorpromazina, notável por apresentar um efeito descrito como “calmante” (também descrito como produzindo um estado de “indiferença”), mais do que propriamente sedativo.
Esta propriedade levou ao estabelecimento de pesquisas com pacientes portadores de transtornos psiquiátricos, e os resultados foram revolucionários. Pacientes que antes eram internados com perspectiva de institucionalização por toda a vida recebiam alta em 20 dias, com remissão significativa dos delírios e alucinações, conhecidos como os principais sintomas positivos da esquizofrenia.
As posteriores publicação e difusão destes resultados levaram ao estabelecimento de pesquisas por parte da indústria farmacêutica nas décadas subsequentes, levando à descoberta dos outros chamados antipsicóticos de primeira geração, como o haloperidol, a levomepromazina etc.
Um grupo específico de fármacos originalmente pesquisados como antipsicóticos nesta mesma década apresentou como efeito colateral a melhora importante de sintomas depressivos em pacientes com transtornos de humor. Estes fármacos, denominados tricíclicos, foram os primeiros antidepressivos descobertos.
Não obstante a verdadeira revolução que promoveram em termos de prognóstico para pacientes com transtorno psiquiátrico, ambas as classes medicamentosas apresentavam um perfil de tolerabilidade baixo, com muitos efeitos colaterais, como hipotensão postural, sedação, ganho de peso, distonias etc.
A partir da década de 1970, o aparecimento dos chamados antipsicóticos de segunda geração (ou atípicos), cujo mecanismo de ação passa por uma vasta gama de receptores, gerou uma maior tolerabilidade à tomada das medicações, bem como um efeito melhor sobre os chamados sintomas negativos, especialmente o embotamento afetivo e a abulia.
No início da década de 1980, foi a vez da ocorrência de uma nova reviravolta no tratamento para depressão, com os inibidores seletivos de recaptação serotoninérgica (ISRS),iniciado com a fluoxetina. Estas medicações aliavam uma eficácia aceitável com um perfil de tolerabilidade excelente, consolidando o tratamento psicofarmacológico fora das instituições, favorecendo, com isso, o movimento de luta antimanicomial que passou a vigorar nesta época.

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Dr. Pedro Ferreira
Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta

Minha decisão pela carreira médica é fruto da junção entre fascínio pela natureza humana, espírito resolutivo e vocação pelo exercício humanitário.

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    A reforma psiquiátrica
    Na França do pós-guerra, pesquisas farmacológicas vinham sendo conduzidas com anti-histamínicos derivados da prometazina, conhecidos por seus efeitos colaterais sedativos, como indutores anestésicos. Um cirurgião e pesquisador francês chamado Henri Laborit estava experimentando com esta classe, quando descobriu uma substância chamada clorpromazina, notável por apresentar um efeito descrito como “calmante” (também descrito como produzindo um estado de “indiferença”), mais do que propriamente sedativo. Esta propriedade levou ao estabelecimento de pesquisas com pacientes portadores de transtornos psiquiátricos, e os resultados foram revolucionários. Pacientes que antes eram internados com perspectiva de institucionalização por toda a vida recebiam alta em 20 dias, com remissão significativa dos delírios e alucinações, conhecidos como os principais sintomas positivos da esquizofrenia. As posteriores publicação e difusão destes resultados levaram ao estabelecimento de pesquisas por parte da indústria farmacêutica nas décadas subsequentes, levando à descoberta dos outros chamados antipsicóticos de primeira geração, como o haloperidol, a levomepromazina etc. Um grupo específico de fármacos originalmente pesquisados como antipsicóticos nesta mesma década apresentou como efeito colateral a melhora importante de sintomas depressivos em pacientes com transtornos de humor. Estes fármacos, denominados tricíclicos, foram os primeiros antidepressivos descobertos. Não obstante a verdadeira revolução que promoveram em termos de prognóstico para pacientes com transtorno psiquiátrico, ambas as classes medicamentosas apresentavam um perfil de tolerabilidade baixo, com muitos efeitos colaterais, como hipotensão postural, sedação, ganho de peso, distonias etc. A partir da década de 1970, o aparecimento dos chamados antipsicóticos de segunda geração (ou atípicos), cujo mecanismo de ação passa por uma vasta gama de receptores, gerou uma maior tolerabilidade à tomada das medicações, bem como um efeito melhor sobre os chamados sintomas negativos, especialmente o embotamento afetivo e a abulia. No início da década de 1980, foi a vez da ocorrência de uma nova reviravolta no tratamento para depressão, com os inibidores seletivos de recaptação serotoninérgica (ISRS),iniciado com a fluoxetina. Estas medicações aliavam uma eficácia aceitável com um perfil de tolerabilidade excelente, consolidando o tratamento psicofarmacológico fora das instituições, favorecendo, com isso, o movimento de luta antimanicomial que passou a vigorar nesta época.
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    A Psiquiatria no Brasil

    No Brasil, até meados do século XIX, os pacientes psiquiátricos eram objeto da justiça: os violentos iam para as prisões e os pacíficos perambulavam pelas ruas sem receberem qualquer tipo de tratamento especializado.

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