A Psiquiatria Nos Dias De Hoje | Renato Mancini
Renato Mancini Renato Mancini
Telefones
(11) 2688-7588 | (11) 2688-4733
Horário de Atendimento
Seg à Sex: 08h às 21h | Sab: 08H às 18H
Localização
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 187 - cj.111- Bela Vista/SP
Localização
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 275 - Cj. 112 - Itaim Bibi - SP
  • Home
  • Quem Somos
    • A Clínica
    • Dr. Renato Mancini
    • Equipe
  • Atendimento
    • Todas as Áreas de Atendimento
    • Acompanhamento Terapêutico
    • Atendimento Domiciliar
    • Avaliação Neuropsicológica
    • Avaliação de Personalidade
    • Internação
    • Assistência Técnica Judicial
    • Psicologia
    • Psicoterapias
    • Psiquiatria
    • Minha roda da vida
  • Áreas de Atuação
    • Todas as Áreas de Atuação
    • Autismo
    • Crianças
    • Gravidez e Puerpério
    • Jovens e Adolescentes
    • Saúde Mental da Mulher
    • Depressão
    • Idosos
    • TDAH – Déficit de Atenção
    • Tiques
    • Transtorno Bipolar
    • Transtorno do Pânico
  • Localização
  • Equipe na Mídia
  • Blog
  • Soluções Corporativas
    • Área Restrita
    • Soluções Corporativas
    • Palestras
    • Soluções Customizadas
  • ©

A psiquiatria nos dias de hoje

31 de julho de 2019
Por: Dr. Pedro Ferreira
0 Comentários
A psiquiatria nos dias de hoje

A mobilização militar gerada pela Segunda Guerra Mundial, com todo sofrimento que causou, levou naturalmente ao estabelecimento de grandes avanços nas ciências. Na psiquiatria não poderia ser diferente.
Os horrores do front deixavam suas marcas nos corpos, mas também na mente dos soldados que por ele passaram, e alguns referiam não se encontrar em condições psíquicas de retornar ao combate. Avaliações psiquiátricas eram realizadas, e um diagnóstico chamado à época de shell shock (entendido hoje como transtorno de estresse pós-traumático ou TEPT) era, por vezes, dado a este paciente, e outras não.
Ora, perguntavam-se as autoridades, como pode um mesmo paciente passar por duas avaliações diferentes no mesmo dia por dois profissionais igualmente capacitados, e serem tomadas conclusões absolutamente opostas para o dado quadro?
A mentalidade padronizadora dos militares criou o chamado Medical 203, uma espécie de manual para o estabelecimento de um diagnóstico dentro do contexto das Forças Armadas norte-americanas.
Com a desmobilização das tropas após a guerra, alguns dos psiquiatras trouxeram de volta estes manuais e utilizaram-nos na prática civil da psiquiatria, mostrando-se particularmente entusiasmados com a existência dessa espécie de “máximo divisor comum” de diagnósticos da psiquiatria.
Para ocupar este espaço, a Associação Americana de Psiquiatria criou o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM), publicado pela primeira vez em 1952.
Pelos quase 30 anos que se seguiram, o DSM manteve-se fielmente alinhado ao establishment psicanalítico (ou, pelo menos, à versão norte-americana desta corrente) da Associação Americana de Psiquiatria, contando com explicações subjetivas e repletas de jargões próprios da psicanálise, como “inconscientes”, “mecanismos de defesa”, “neuroses” etc.
Duas das preocupações mais presentes nessa época eram os julgamentos morais contidos nestes manuais (vide exemplo da homossexualidade, citado na introdução) e a falta de validade e confiabilidade nos critérios diagnósticos estabelecidos.
As duras (e provavelmente merecidas) críticas sofridas pela psiquiatria na época levaram à elaboração de um DSM com uma linha psicopatológica totalmente diferente.
Publicado em 1980, o DSM-III foi um movimento de reaproximação com uma psicopatologia de caráter científico e preocupada com quesitos como replicabilidade, validade, consistência e acurácia da realização de um diagnóstico de acordo com os critérios estabelecidos no manual.
Os manuais subsequentes foram um grande sucesso em termos acadêmicos e editoriais, estabelecendo-se como uma referência mundial para o diagnóstico de transtornos mentais, embora possam ser bastante criticados por sua superficialidade em termos psicopatológicos, como se observou durante o lançamento de sua 5a edição (DSM-5), em 2013.

  • Informações
  • Artigos Recentes
pedro capa
Informações
Dr. Pedro Ferreira
Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta

Minha decisão pela carreira médica é fruto da junção entre fascínio pela natureza humana, espírito resolutivo e vocação pelo exercício humanitário.

[email protected]
  • Blog7 1
    A reforma psiquiátrica
    A mobilização militar gerada pela Segunda Guerra Mundial, com todo sofrimento que causou, levou naturalmente ao estabelecimento de grandes avanços nas ciências. Na psiquiatria não poderia ser diferente. Os horrores do front deixavam suas marcas nos corpos, mas também na mente dos soldados que por ele passaram, e alguns referiam não se encontrar em condições psíquicas de retornar ao combate. Avaliações psiquiátricas eram realizadas, e um diagnóstico chamado à época de shell shock (entendido hoje como transtorno de estresse pós-traumático ou TEPT) era, por vezes, dado a este paciente, e outras não. Ora, perguntavam-se as autoridades, como pode um mesmo paciente passar por duas avaliações diferentes no mesmo dia por dois profissionais igualmente capacitados, e serem tomadas conclusões absolutamente opostas para o dado quadro? A mentalidade padronizadora dos militares criou o chamado Medical 203, uma espécie de manual para o estabelecimento de um diagnóstico dentro do contexto das Forças Armadas norte-americanas. Com a desmobilização das tropas após a guerra, alguns dos psiquiatras trouxeram de volta estes manuais e utilizaram-nos na prática civil da psiquiatria, mostrando-se particularmente entusiasmados com a existência dessa espécie de “máximo divisor comum” de diagnósticos da psiquiatria. Para ocupar este espaço, a Associação Americana de Psiquiatria criou o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM), publicado pela primeira vez em 1952. Pelos quase 30 anos que se seguiram, o DSM manteve-se fielmente alinhado ao establishment psicanalítico (ou, pelo menos, à versão norte-americana desta corrente) da Associação Americana de Psiquiatria, contando com explicações subjetivas e repletas de jargões próprios da psicanálise, como “inconscientes”, “mecanismos de defesa”, “neuroses” etc. Duas das preocupações mais presentes nessa época eram os julgamentos morais contidos nestes manuais (vide exemplo da homossexualidade, citado na introdução) e a falta de validade e confiabilidade nos critérios diagnósticos estabelecidos. As duras (e provavelmente merecidas) críticas sofridas pela psiquiatria na época levaram à elaboração de um DSM com uma linha psicopatológica totalmente diferente. Publicado em 1980, o DSM-III foi um movimento de reaproximação com uma psicopatologia de caráter científico e preocupada com quesitos como replicabilidade, validade, consistência e acurácia da realização de um diagnóstico de acordo com os critérios estabelecidos no manual. Os manuais subsequentes foram um grande sucesso em termos acadêmicos e editoriais, estabelecendo-se como uma referência mundial para o diagnóstico de transtornos mentais, embora possam ser bastante criticados por sua superficialidade em termos psicopatológicos, como se observou durante o lançamento de sua 5a edição (DSM-5), em 2013.
  • Blog5
    A Psiquiatria no Brasil

    No Brasil, até meados do século XIX, os pacientes psiquiátricos eram objeto da justiça: os violentos iam para as prisões e os pacíficos perambulavam pelas ruas sem receberem qualquer tipo de tratamento especializado.

Compartilhe!
Tags historiapsiquiatria

Post navigation

Prev
O QUE É A SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS?
Next
Rejeição: por que somos tão sensíveis a sermos rejeitados pelos outros?

Pesquisar

Artigos recentes

Ciclotimia x Transtorno Bipolar
maio 13, 2025
Memória ruim na terceira idade? Comprometimento Cognitivo Leve.
maio 12, 2025
Perspectiva e Realidade na Psicoterapia
maio 10, 2025

Mancini Psiquiatria

A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.

Tags

alimentação alzheimer ansiedade aprendizado bem-estar bipolar comportamento coronavírus criança depressão dica emoção estresse filme gestação gravidez insônia isolamento livro luto Mancini mancini psicologia meditação medo memória mental panico personalidade psicologia psicoterapia psiquiatria quarentena relacionamento saude mental saúde saúde mental sono suicídio tdah terapia toc transtorno transtornos tratamento tristeza

Atendimento e especialidades

Ligue (11) 2855 – 3596 para iniciar seu tratamento com os mais renomados profissionais de saúde mental do Brasil
Contato

Deixe seu comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

logotipo mancini psiquiatria 1
Equipe com os melhores especialistas e pesquisadores em Saúde Mental da USP, selecionados pelo Dr. Renato Mancini.

Política de Privacidade

Localização
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 187 - cj.111 (a 2 quadras da av. Paulista) - Bela Vista - São Paulo/SP
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 275 - Cj. 112 - Bairro Itaim Bibi - São Paulo/SP
Contato
(11) 2688 - 7588
(11) 2688 - 4733
contato
Receba nosso resumo semanal
Copyright © 2019 Mancini Psicologia.

  • Author Details
57e06d9330a77e17aa984e0df5c53279?s=200&d=mm&r=g
Author Details
administrator
Sorry! The Author has not filled his profile.
[email protected]

Pressione Enter para pesquisar ou ESC para fechar

  • Home
  • Quem Somos
    • A Clínica
    • Dr. Renato Mancini
    • Equipe
  • Atendimento
    • Todas as Áreas de Atendimento
    • Acompanhamento Terapêutico
    • Atendimento Domiciliar
    • Avaliação Neuropsicológica
    • Avaliação de Personalidade
    • Internação
    • Assistência Técnica Judicial
    • Psicologia
    • Psicoterapias
    • Psiquiatria
    • Minha roda da vida
  • Áreas de Atuação
    • Todas as Áreas de Atuação
    • Autismo
    • Crianças
    • Gravidez e Puerpério
    • Jovens e Adolescentes
    • Saúde Mental da Mulher
    • Depressão
    • Idosos
    • TDAH – Déficit de Atenção
    • Tiques
    • Transtorno Bipolar
    • Transtorno do Pânico
  • Localização
  • Equipe na Mídia
  • Blog
  • Soluções Corporativas
    • Área Restrita
    • Soluções Corporativas
    • Palestras
    • Soluções Customizadas
  • ©