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A palmada e o comportamento infantil

5 de setembro de 2017
Por: Dr. Renato Mancini
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A palmada e o comportamento infantil

Desde o final dos anos 90 a tradicional “palmada” passou a ser alvo de controvérsias. O motivo foi o aparecimento de resultados de estudos que indicavam um potencial impacto negativo de castigos físicos no comportamento infantil.

Essas evidências acabaram de ganhar corpo. Uma nova análise de estudos realizados em várias partes do mundo ao longo de cinco décadas demonstrou associação entre essa forma de punição e problemas mentais como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e se estender para a vida adulta.

Dois pesquisadores no Canadá, da Universidade de Manitoba e do Hospital Infantil de Eastern Ontario, analisaram 20 anos dessas pesquisas, incluindo uma meta-análise com mais de 36 mil participantes. A conclusão da pesquisa foi: “Nenhum estudo mostrou que a punição física tem efeito positivo, e a maior parte dos estudos encontrou efeitos negativos”.

Elizabeth Gershoff, professora de desenvolvimento familiar da Universidade do Texas. Analisou estudos feitos nos últimos 50 anos com a participação de 160 mil crianças. Foram analisados resultados associados a surras, palmadas e outros tipos de castigo físico.  – “Em nossa pesquisa percebemos que a intenção dos pais ao usar as palmadas não se cumpriu nem imediatamente, nem a longo prazo” – explicou Elizabeth Gershoff.

O conceito de palmada utilizado no estudo foi bater de mão aberta no bumbum ou nas extremidades do corpo. Os efeitos examinados apontaram resultados prejudiciais às crianças. A conclusão é de que a palmada aumenta a probabilidade de uma grande variedade de resultados indesejados para crianças. Apanhando, por exemplo, elas frequentemente fazem o oposto do que os pais desejavam.
Quando o adulto bate no filho, ele está reconhecendo que ficou impotente diante da atitude da criança. Mostra claramente que perdeu o controle de si mesmo e a agressão passa a ser a única maneira de manter a autoridade. Embora não seja fácil, é recomendável que os adultos lidem com as manhas de forma assertiva, mas sem violência, buscando o desenvolver o diálogo, o raciocínio crítico e a colaboração.

Quando a criança sente que tem atenção e que é reconhecida e recompensada por seu bom comportamento, um ciclo virtuoso se estabelece, prevenindo as birras e manhas, que ainda podem acontecer, mas passam a ser menos frequentes e de mais fácil resolução.
Na mesma linha, a Associação Americana de Pediatria, além de alertar sobre os riscos acima mencionados, dá vários conselhos para “aplicar a disciplina de forma adequada”, de acordo com seu site:

  • Coloque-se no lugar do seu filho. Você deve ser consciente dos seus limites. Talvez o que você entenda como má conduta pode ser, simplesmente, que a criança não entende a diferença entre o certo e o errado ou não consegue fazer o que você lhe pede;
  • Pense antes de agir. Se você precisa respirar cinco segundos, faça-o. Então aja; e quando determinar uma regra, seja coerente e cumpra-a até o fim;
  • Não ceda. Se seu filho chora no supermercado porque quer balas, não as compre para que ele pare de chorar, ainda que chore alto.

Em resumo: estabeleça limites e regras, mas não economize no carinho e na atenção.

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    Desde o final dos anos 90 a tradicional “palmada” passou a ser alvo de controvérsias. O motivo foi o aparecimento de resultados de estudos que indicavam um potencial impacto negativo de castigos físicos no comportamento infantil. Essas evidências acabaram de ganhar corpo. Uma nova análise de estudos realizados em várias partes do mundo ao longo de cinco décadas demonstrou associação entre essa forma de punição e problemas mentais como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e se estender para a vida adulta. Dois pesquisadores no Canadá, da Universidade de Manitoba e do Hospital Infantil de Eastern Ontario, analisaram 20 anos dessas pesquisas, incluindo uma meta-análise com mais de 36 mil participantes. A conclusão da pesquisa foi: “Nenhum estudo mostrou que a punição física tem efeito positivo, e a maior parte dos estudos encontrou efeitos negativos”. Elizabeth Gershoff, professora de desenvolvimento familiar da Universidade do Texas. Analisou estudos feitos nos últimos 50 anos com a participação de 160 mil crianças. Foram analisados resultados associados a surras, palmadas e outros tipos de castigo físico.  – “Em nossa pesquisa percebemos que a intenção dos pais ao usar as palmadas não se cumpriu nem imediatamente, nem a longo prazo” – explicou Elizabeth Gershoff. O conceito de palmada utilizado no estudo foi bater de mão aberta no bumbum ou nas extremidades do corpo. Os efeitos examinados apontaram resultados prejudiciais às crianças. A conclusão é de que a palmada aumenta a probabilidade de uma grande variedade de resultados indesejados para crianças. Apanhando, por exemplo, elas frequentemente fazem o oposto do que os pais desejavam. Quando o adulto bate no filho, ele está reconhecendo que ficou impotente diante da atitude da criança. Mostra claramente que perdeu o controle de si mesmo e a agressão passa a ser a única maneira de manter a autoridade. Embora não seja fácil, é recomendável que os adultos lidem com as manhas de forma assertiva, mas sem violência, buscando o desenvolver o diálogo, o raciocínio crítico e a colaboração. Quando a criança sente que tem atenção e que é reconhecida e recompensada por seu bom comportamento, um ciclo virtuoso se estabelece, prevenindo as birras e manhas, que ainda podem acontecer, mas passam a ser menos frequentes e de mais fácil resolução. Na mesma linha, a Associação Americana de Pediatria, além de alertar sobre os riscos acima mencionados, dá vários conselhos para “aplicar a disciplina de forma adequada”, de acordo com seu site: Coloque-se no lugar do seu filho. Você deve ser consciente dos seus limites. Talvez o que você entenda como má conduta pode ser, simplesmente, que a criança não entende a diferença entre o certo e o errado ou não consegue fazer o que você lhe pede; Pense antes de agir. Se você precisa respirar cinco segundos, faça-o. Então aja; e quando determinar uma regra, seja coerente e cumpra-a até o fim; Não ceda. Se seu filho chora no supermercado porque quer balas, não as compre para que ele pare de chorar, ainda que chore alto. Em resumo: estabeleça limites e regras, mas não economize no carinho e na atenção.
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