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A necessidade de processar o luto

12 de junho de 2024
Por: Dr. Lucas Silveira
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A necessidade de processar o luto

Há um termo em alemão (Schmerz) que designa de forma apropriada quando se fala em sofrimento, pois ela indica a dor física literal que muitos sentem, bem como o sofrimento emocional e comportamental, ligado à perda. É importante reconhecer e lidar com esse tipo de sofrimento, pois caso contrário, ele pode surgir através de sintomas físicos ou por meio de comportamentos atípicos.
Teóricos afirmam sobre a necessidade do enlutado em processar a dor do luto justamente para que ela seja elaborada, pois qualquer coisa que abra possibilidade para que essa dor seja prolongada, evitada ou suprimida, pode prolongar seu curso.
Embora seja verdade que cada um experimenta diferentes intensidades do luto, é impossível afirmar que perder alguém cujo vínculo é bastante forte não trará sofrimento em certo nível.
Os recém-enlutados muitas vezes estão despreparados para lidar com a força bruta e as emoções que vem com a perda. Nessa linha, algumas pesquisas indicam que há pessoas que não vivenciam o sofrimento, em menor ou em grau algum, de uma perda. Dentre elas, existem aqueles que apresentam um estilo de apego que envolve a esquiva e a rejeição, não se permitindo formar vínculos com o
outro.
Em outro caso, há ainda a falta de apoio que alguns indivíduos recebem nas circunstâncias que envolvem o luto. Não é raro alguns enlutados ouvirem frases do tipo: “pare de sentir pena de si mesmo”, “você é jovem e tem a vida pela frente, vai encontrar outra pessoa”, “pare de chorar, o que ele(a) não gostaria que você se sentisse assim” etc.
O problema dessas frases, ainda que muitas vezes sejam ditas com o intuito de ajudar, é a de reforçar as defesas do enlutado, resultando na negação de viver o luto e dificultando a tarefa de processa-lo, levando ao lugar de “não sentir”.
Há algumas formas de fazer isso como evitar pensamentos dolorosos, estimulando apenas pensamentos prazerosos da pessoa morta, evitar lembranças da pessoa que se foi, idealizá-la de outra forma, fazer uso de álcool e outras substâncias e até mesmo viajar para outro lugar a fim de evitar o contato como luto.
As consequências disso são ruins, pois mais cedo ou mais tarde tais pessoas não vão conseguir sustentar para sempre isso e podem esmorecer, levando a quadros de depressão, ansiedade, raiva e culpa.
Quando há negação dessa fase, poderá ser necessária uma terapia mais tarde, podendo ser mais difícil para o indivíduo voltar ao tempo e trabalhar a dor evitada por ela. Pode acontecer desta experiência ser mais complexa e trabalhosa do que se tratada no período em que ocorreu a perda.
Sendo assim, é necessário, por mais difícil que seja, lidar e encarar o luto. Se necessário buscar ajuda logo que possível, pois a tarefa nesses casos é ajudar a pessoa a passar por essa fase tão difícil não carregando esse fardo sozinha e nem para o resto de suas vidas.

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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    Há um termo em alemão (Schmerz) que designa de forma apropriada quando se fala em sofrimento, pois ela indica a dor física literal que muitos sentem, bem como o sofrimento emocional e comportamental, ligado à perda. É importante reconhecer e lidar com esse tipo de sofrimento, pois caso contrário, ele pode surgir através de sintomas físicos ou por meio de comportamentos atípicos.Teóricos afirmam sobre a necessidade do enlutado em processar a dor do luto justamente para que ela seja elaborada, pois qualquer coisa que abra possibilidade para que essa dor seja prolongada, evitada ou suprimida, pode prolongar seu curso.Embora seja verdade que cada um experimenta diferentes intensidades do luto, é impossível afirmar que perder alguém cujo vínculo é bastante forte não trará sofrimento em certo nível.Os recém-enlutados muitas vezes estão despreparados para lidar com a força bruta e as emoções que vem com a perda. Nessa linha, algumas pesquisas indicam que há pessoas que não vivenciam o sofrimento, em menor ou em grau algum, de uma perda. Dentre elas, existem aqueles que apresentam um estilo de apego que envolve a esquiva e a rejeição, não se permitindo formar vínculos com ooutro.Em outro caso, há ainda a falta de apoio que alguns indivíduos recebem nas circunstâncias que envolvem o luto. Não é raro alguns enlutados ouvirem frases do tipo: “pare de sentir pena de si mesmo”, “você é jovem e tem a vida pela frente, vai encontrar outra pessoa”, “pare de chorar, o que ele(a) não gostaria que você se sentisse assim” etc.O problema dessas frases, ainda que muitas vezes sejam ditas com o intuito de ajudar, é a de reforçar as defesas do enlutado, resultando na negação de viver o luto e dificultando a tarefa de processa-lo, levando ao lugar de “não sentir”.Há algumas formas de fazer isso como evitar pensamentos dolorosos, estimulando apenas pensamentos prazerosos da pessoa morta, evitar lembranças da pessoa que se foi, idealizá-la de outra forma, fazer uso de álcool e outras substâncias e até mesmo viajar para outro lugar a fim de evitar o contato como luto.As consequências disso são ruins, pois mais cedo ou mais tarde tais pessoas não vão conseguir sustentar para sempre isso e podem esmorecer, levando a quadros de depressão, ansiedade, raiva e culpa.Quando há negação dessa fase, poderá ser necessária uma terapia mais tarde, podendo ser mais difícil para o indivíduo voltar ao tempo e trabalhar a dor evitada por ela. Pode acontecer desta experiência ser mais complexa e trabalhosa do que se tratada no período em que ocorreu a perda.Sendo assim, é necessário, por mais difícil que seja, lidar e encarar o luto. Se necessário buscar ajuda logo que possível, pois a tarefa nesses casos é ajudar a pessoa a passar por essa fase tão difícil não carregando esse fardo sozinha e nem para o resto de suas vidas.
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    A diferença entre Ansiedade Generalizada e Fobias
    Há um termo em alemão (Schmerz) que designa de forma apropriada quando se fala em sofrimento, pois ela indica a dor física literal que muitos sentem, bem como o sofrimento emocional e comportamental, ligado à perda. É importante reconhecer e lidar com esse tipo de sofrimento, pois caso contrário, ele pode surgir através de sintomas físicos ou por meio de comportamentos atípicos.Teóricos afirmam sobre a necessidade do enlutado em processar a dor do luto justamente para que ela seja elaborada, pois qualquer coisa que abra possibilidade para que essa dor seja prolongada, evitada ou suprimida, pode prolongar seu curso.Embora seja verdade que cada um experimenta diferentes intensidades do luto, é impossível afirmar que perder alguém cujo vínculo é bastante forte não trará sofrimento em certo nível.Os recém-enlutados muitas vezes estão despreparados para lidar com a força bruta e as emoções que vem com a perda. Nessa linha, algumas pesquisas indicam que há pessoas que não vivenciam o sofrimento, em menor ou em grau algum, de uma perda. Dentre elas, existem aqueles que apresentam um estilo de apego que envolve a esquiva e a rejeição, não se permitindo formar vínculos com ooutro.Em outro caso, há ainda a falta de apoio que alguns indivíduos recebem nas circunstâncias que envolvem o luto. Não é raro alguns enlutados ouvirem frases do tipo: “pare de sentir pena de si mesmo”, “você é jovem e tem a vida pela frente, vai encontrar outra pessoa”, “pare de chorar, o que ele(a) não gostaria que você se sentisse assim” etc.O problema dessas frases, ainda que muitas vezes sejam ditas com o intuito de ajudar, é a de reforçar as defesas do enlutado, resultando na negação de viver o luto e dificultando a tarefa de processa-lo, levando ao lugar de “não sentir”.Há algumas formas de fazer isso como evitar pensamentos dolorosos, estimulando apenas pensamentos prazerosos da pessoa morta, evitar lembranças da pessoa que se foi, idealizá-la de outra forma, fazer uso de álcool e outras substâncias e até mesmo viajar para outro lugar a fim de evitar o contato como luto.As consequências disso são ruins, pois mais cedo ou mais tarde tais pessoas não vão conseguir sustentar para sempre isso e podem esmorecer, levando a quadros de depressão, ansiedade, raiva e culpa.Quando há negação dessa fase, poderá ser necessária uma terapia mais tarde, podendo ser mais difícil para o indivíduo voltar ao tempo e trabalhar a dor evitada por ela. Pode acontecer desta experiência ser mais complexa e trabalhosa do que se tratada no período em que ocorreu a perda.Sendo assim, é necessário, por mais difícil que seja, lidar e encarar o luto. Se necessário buscar ajuda logo que possível, pois a tarefa nesses casos é ajudar a pessoa a passar por essa fase tão difícil não carregando esse fardo sozinha e nem para o resto de suas vidas.
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