Diante deste momento de Pandemia e a necessidade de isolamento social, muitas pessoas que moram sozinhas se depararam com a missão de conviver apenas com a sua companhia. Isso levanta a questão sobre a importância de sabermos lidar e aproveitar de nossa própria companhia, uma habilidade superimportante, embora pouco experimentada pelas pessoas.
Desde pequenos, aprendemos a importância de socializar. Na infância, gostamos de brincar com outras crianças, na adolescência, vamos ao cinema com grupo de amigos e, na fase adulta, combinamos de tomar café com um grande amigo. A socialização é uma característica importante, para que tenhamos atenção e afeto – fatores importantes ao ser humano – e possamos criar uma rede de apoio, quando estamos em situações das quais não conseguimos lidar sozinhos.
Mas e estar só? Porque não vimos isso como algo a ser praticado?
Uma possível resposta é o fato de que estar em companhia de pessoas é uma prática muito valorizada, enquanto que estar sozinho (a) tem uma conotação negativa, por conta da relação equivocada entre estar só e ser solitário.
Estar só, na verdade, é uma habilidade que nos permite aprender a identificar o que realmente gostamos de fazer, mesmo quando não estamos em companhia de outras pessoas. Muitas vezes, achamos que gostamos de algo, mas, na verdade, apenas aceitamos para ficarmos na companhia de quem gostamos ou para não desagradar alguém que nos convidou a fazer algo.
Estar sozinho (a), por sua vez, nos dá oportunidades de identificar, ou mesmo descobrir, do que realmente gostamos de fazer, dentre um infinito de possibilidades. Será que, sozinho (a), você ouve músicas que escuta quando sai com amigos, ou será que prefere outro estilo? A sós com sua companhia, o que gosta de comer?
Lidar com nossa companhia também nos coloca a difícil missão de enfrentar algumas habilidades dos quais não temos, já que sabemos que alguém pode fazer por nós. Por exemplo, se em sua casa, a sua esposa faz a comida ou seu marido é responsável por trocar a lâmpada, isso te “livra”, pelo menos naquele dado contexto, de fazer essas tarefas das quais não estão na sua prática. Mas será que não saber/fazer determinada atividade por que alguém já faz é uma boa ideia?
Aprender a praticar a autonomia nos permite sermos cada vez mais independentes de pessoas das quais convivemos. E ser independente significa poder fazer a maior parte das tarefas sem recorrer às pessoas das quais gostamos, o que fará com que a procuramos apenas quando realmente for necessário (como, por exemplo, quando estamos vulneráveis emocionalmente). Dessa forma, as pessoas da nossa rede de apoio não ficarão sobrecarregadas, e a nossa procura por elas será muito mais por que queremos, do que por que precisamos.
Dessa forma, gostaria de deixar uma proposta: considerando este período de isolamento, mesmo que você esteja convivendo com outras pessoas, busque um tempo para estar só e aproveite de sua companhia para descobrir mais sobre você mesmo. Veja o que realmente gosta de fazer e o que sabe fazer sozinho (a). Pode ser revelador!
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
Bruna Mayara Lopes Diante deste momento de Pandemia e a necessidade de isolamento social, muitas pessoas que moram sozinhas se depararam com a missão de conviver apenas com a sua companhia. Isso levanta a questão sobre a importância de sabermos lidar e aproveitar de nossa própria companhia, uma habilidade superimportante, embora pouco experimentada pelas pessoas. Desde pequenos, aprendemos a importância de socializar. Na infância, gostamos de brincar com outras crianças, na adolescência, vamos ao cinema com grupo de amigos e, na fase adulta, combinamos de tomar café com um grande amigo. A socialização é uma característica importante, para que tenhamos atenção e afeto – fatores importantes ao ser humano – e possamos criar uma rede de apoio, quando estamos em situações das quais não conseguimos lidar sozinhos. Mas e estar só? Porque não vimos isso como algo a ser praticado? Uma possível resposta é o fato de que estar em companhia de pessoas é uma prática muito valorizada, enquanto que estar sozinho (a) tem uma conotação negativa, por conta da relação equivocada entre estar só e ser solitário. Estar só, na verdade, é uma habilidade que nos permite aprender a identificar o que realmente gostamos de fazer, mesmo quando não estamos em companhia de outras pessoas. Muitas vezes, achamos que gostamos de algo, mas, na verdade, apenas aceitamos para ficarmos na companhia de quem gostamos ou para não desagradar alguém que nos convidou a fazer algo. Estar sozinho (a), por sua vez, nos dá oportunidades de identificar, ou mesmo descobrir, do que realmente gostamos de fazer, dentre um infinito de possibilidades. Será que, sozinho (a), você ouve músicas que escuta quando sai com amigos, ou será que prefere outro estilo? A sós com sua companhia, o que gosta de comer? Lidar com nossa companhia também nos coloca a difícil missão de enfrentar algumas habilidades dos quais não temos, já que sabemos que alguém pode fazer por nós. Por exemplo, se em sua casa, a sua esposa faz a comida ou seu marido é responsável por trocar a lâmpada, isso te “livra”, pelo menos naquele dado contexto, de fazer essas tarefas das quais não estão na sua prática. Mas será que não saber/fazer determinada atividade por que alguém já faz é uma boa ideia? Aprender a praticar a autonomia nos permite sermos cada vez mais independentes de pessoas das quais convivemos. E ser independente significa poder fazer a maior parte das tarefas sem recorrer às pessoas das quais gostamos, o que fará com que a procuramos apenas quando realmente for necessário (como, por exemplo, quando estamos vulneráveis emocionalmente). Dessa forma, as pessoas da nossa rede de apoio não ficarão sobrecarregadas, e a nossa procura por elas será muito mais por que queremos, do que por que precisamos. Dessa forma, gostaria de deixar uma proposta: considerando este período de isolamento, mesmo que você esteja convivendo com outras pessoas, busque um tempo para estar só e aproveite de sua companhia para descobrir mais sobre você mesmo. Veja o que realmente gosta de fazer e o que sabe fazer sozinho (a). Pode ser revelador!
Bruna Mayara Lopes Diante deste momento de Pandemia e a necessidade de isolamento social, muitas pessoas que moram sozinhas se depararam com a missão de conviver apenas com a sua companhia. Isso levanta a questão sobre a importância de sabermos lidar e aproveitar de nossa própria companhia, uma habilidade superimportante, embora pouco experimentada pelas pessoas. Desde pequenos, aprendemos a importância de socializar. Na infância, gostamos de brincar com outras crianças, na adolescência, vamos ao cinema com grupo de amigos e, na fase adulta, combinamos de tomar café com um grande amigo. A socialização é uma característica importante, para que tenhamos atenção e afeto – fatores importantes ao ser humano – e possamos criar uma rede de apoio, quando estamos em situações das quais não conseguimos lidar sozinhos. Mas e estar só? Porque não vimos isso como algo a ser praticado? Uma possível resposta é o fato de que estar em companhia de pessoas é uma prática muito valorizada, enquanto que estar sozinho (a) tem uma conotação negativa, por conta da relação equivocada entre estar só e ser solitário. Estar só, na verdade, é uma habilidade que nos permite aprender a identificar o que realmente gostamos de fazer, mesmo quando não estamos em companhia de outras pessoas. Muitas vezes, achamos que gostamos de algo, mas, na verdade, apenas aceitamos para ficarmos na companhia de quem gostamos ou para não desagradar alguém que nos convidou a fazer algo. Estar sozinho (a), por sua vez, nos dá oportunidades de identificar, ou mesmo descobrir, do que realmente gostamos de fazer, dentre um infinito de possibilidades. Será que, sozinho (a), você ouve músicas que escuta quando sai com amigos, ou será que prefere outro estilo? A sós com sua companhia, o que gosta de comer? Lidar com nossa companhia também nos coloca a difícil missão de enfrentar algumas habilidades dos quais não temos, já que sabemos que alguém pode fazer por nós. Por exemplo, se em sua casa, a sua esposa faz a comida ou seu marido é responsável por trocar a lâmpada, isso te “livra”, pelo menos naquele dado contexto, de fazer essas tarefas das quais não estão na sua prática. Mas será que não saber/fazer determinada atividade por que alguém já faz é uma boa ideia? Aprender a praticar a autonomia nos permite sermos cada vez mais independentes de pessoas das quais convivemos. E ser independente significa poder fazer a maior parte das tarefas sem recorrer às pessoas das quais gostamos, o que fará com que a procuramos apenas quando realmente for necessário (como, por exemplo, quando estamos vulneráveis emocionalmente). Dessa forma, as pessoas da nossa rede de apoio não ficarão sobrecarregadas, e a nossa procura por elas será muito mais por que queremos, do que por que precisamos. Dessa forma, gostaria de deixar uma proposta: considerando este período de isolamento, mesmo que você esteja convivendo com outras pessoas, busque um tempo para estar só e aproveite de sua companhia para descobrir mais sobre você mesmo. Veja o que realmente gosta de fazer e o que sabe fazer sozinho (a). Pode ser revelador!
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