A ideia de estimular eletricamente o cérebro para fins terapêuticos é bastante antiga. Já em 48 a.C um médico chamado Scribonius Largus relatou e que maneira a aplicação da descarga elétrica de um tipo específico de peixe, o peixe torpedo, colocado por sobre o crânio de um paciente, fez cessar sua dor de cabeça.
Muito importante já de início salientar que a estimulação transcraniana não invasiva não é a mesma coisa que o eletrochoque ou eletroconvulsoterapia, o ECT.
A estimulação transcraniana que veremos aqui neste escrito consiste em uma técnica indolor e não invasiva, enquanto a eletroconvulsoterapia requer a aplicação de anestesia geral, como é feito nos dias de hoje, nos tratamentos em que seu uso é requerido. Na estimulação transcraniana não há necessidade de anestésicos ou tempo de recuperação após o procedimento.
Atualmente as duas principais técnicas de estimulação transcraniana não invasiva são a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação magnética transcraniana (EMT).
Ambas seguem rígidos protocolos de segurança durante suas aplicações, são praticamente isentas de efeitos colaterais indesejáveis e não causam dor.
A ETCC, como o nome sugere, utiliza corrente contínua e de baixa intensidade, emitida diretamente na área cerebral de interesse.
A corrente elétrica é aplicada através de dois eletrodos posicionados por sobre pontos específicos do couro cabeludo do paciente, aumentando o nível de atividade neuronal nessa região. Os pacientes submetidos costumam referir no máximo uma leve sensação de formigamento onde foram colocados os eletrodos. O equipamento médico utilizado para a estimulação transcraniana por corrente contínua geralmente tem como fonte de alimentação uma bateria de 9 volts, semelhante às utilizadas nos controles remotos de televisores, o que faz da ETCC uma técnica segura e incapaz de gerar queimaduras ou algum desconforto intenso.
Ainda que a corrente elétrica seja fraca, ela é capaz de ultrapassar o osso do crânio, chegando ao cérebro e modificando a atividade cerebral em dada região.
O outro tipo de estimulação, a EMT, estimulação magnética transcraniana, também consiste em uma técnica não invasiva de estimulação cerebral.
Ao invés de eletrodos colocados na cabeça do paciente, a EMT é aplicada através de uma bobina, um fio enrolado. Essa bobina gera campos eletromagnéticos, que em funcionamento, afetam a atividade cerebral nos campos específicos do cérebro que se queira atingir.
A bobina é posicionada também por sobre o couro cabeludo do paciente, na região a ser estimulada. Ao alcançar o tecido cerebral, o campo eletromagnético induz uma corrente elétrica que estimula a atividade naquela região.
A corrente elétrica gerada pela EMT é um pouco mais intensa do que aquela gerada pela ETCC, uma vez que o campo eletromagnético da bobina atravessa o osso do crânio sem nenhuma resistência, até atingir o cérebro. Por isso, a EMT pode em alguns casos causar uma leve dor de cabeça logo após sua aplicação. O que ocorre em alguns pacientes, não em todos, e de maneira passageira, geralmente não muito duradoura. Em ambos os tipos de estimulação não invasiva, a corrente elétrica que atinge o cérebro facilita a ocorrência dos chamados potenciais de ação, levando à uma maior atividade cerebral na região estimulada.
Potenciais de ação são os sinais que o cérebro manda aos demais sistemas e órgãos do corpo através dos neurônios para que eles realizem seus comandos e funções, tais como mover um braço, por exemplo. Os neurônios então enviam potenciais de ação para diferentes músculos, permitindo os movimentos.
Aumentar ou diminuir a atividade de algumas regiões do cérebro pode ser bem interessante no intuito de auxiliar tratamentos de psicopatologias, que geralmente envolvem um funcionamento cerebral atípico, tais como a depressão, na qual é observada uma redução da atividade cerebral em seu hemisfério esquerdo e em contrapartida um aumento da atividade cerebral em regiões do hemisfério direito do cérebro, responsável pelas emoções.
As técnicas de estimulação transcraniana ETCC e EMT atuam justamente neste desequilíbrio das atividades cerebrais, amenizando a sintomatologia depressiva por reduzir a hiperatividade do hemisfério direito e estimular a atividade do hemisfério esquerdo, uma alteração a cada vez ou ambas ao mesmo tempo.
Algumas pessoas começam a sentir melhora já nas primeiras semanas de tratamento, enquanto outras podem não sentir melhora. As evidências atuais são promissoras entre os indivíduos que respondem ao tratamento.
Formas de estimulação cerebral não invasivas podem ser muito úteis como uma ferramenta complementar no tratamento tradicional da depressão, que envolve psicoterapia e medicamentos.
As técnicas não invasivas também podem beneficiar, além de casos de depressão, condições como o TOC, as afasias, mal de Parkinson, fibromialgia, algumas formas de epilepsia e mal de Alzheimer.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
A ideia de estimular eletricamente o cérebro para fins terapêuticos é bastante antiga. Já em 48 a.C um médico chamado Scribonius Largus relatou e que maneira a aplicação da descarga elétrica de um tipo específico de peixe, o peixe torpedo, colocado por sobre o crânio de um paciente, fez cessar sua dor de cabeça. Muito importante já de início salientar que a estimulação transcraniana não invasiva não é a mesma coisa que o eletrochoque ou eletroconvulsoterapia, o ECT. A estimulação transcraniana que veremos aqui neste escrito consiste em uma técnica indolor e não invasiva, enquanto a eletroconvulsoterapia requer a aplicação de anestesia geral, como é feito nos dias de hoje, nos tratamentos em que seu uso é requerido. Na estimulação transcraniana não há necessidade de anestésicos ou tempo de recuperação após o procedimento. Atualmente as duas principais técnicas de estimulação transcraniana não invasiva são a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação magnética transcraniana (EMT). Ambas seguem rígidos protocolos de segurança durante suas aplicações, são praticamente isentas de efeitos colaterais indesejáveis e não causam dor. A ETCC, como o nome sugere, utiliza corrente contínua e de baixa intensidade, emitida diretamente na área cerebral de interesse. A corrente elétrica é aplicada através de dois eletrodos posicionados por sobre pontos específicos do couro cabeludo do paciente, aumentando o nível de atividade neuronal nessa região. Os pacientes submetidos costumam referir no máximo uma leve sensação de formigamento onde foram colocados os eletrodos. O equipamento médico utilizado para a estimulação transcraniana por corrente contínua geralmente tem como fonte de alimentação uma bateria de 9 volts, semelhante às utilizadas nos controles remotos de televisores, o que faz da ETCC uma técnica segura e incapaz de gerar queimaduras ou algum desconforto intenso. Ainda que a corrente elétrica seja fraca, ela é capaz de ultrapassar o osso do crânio, chegando ao cérebro e modificando a atividade cerebral em dada região. O outro tipo de estimulação, a EMT, estimulação magnética transcraniana, também consiste em uma técnica não invasiva de estimulação cerebral. Ao invés de eletrodos colocados na cabeça do paciente, a EMT é aplicada através de uma bobina, um fio enrolado. Essa bobina gera campos eletromagnéticos, que em funcionamento, afetam a atividade cerebral nos campos específicos do cérebro que se queira atingir. A bobina é posicionada também por sobre o couro cabeludo do paciente, na região a ser estimulada. Ao alcançar o tecido cerebral, o campo eletromagnético induz uma corrente elétrica que estimula a atividade naquela região. A corrente elétrica gerada pela EMT é um pouco mais intensa do que aquela gerada pela ETCC, uma vez que o campo eletromagnético da bobina atravessa o osso do crânio sem nenhuma resistência, até atingir o cérebro. Por isso, a EMT pode em alguns casos causar uma leve dor de cabeça logo após sua aplicação. O que ocorre em alguns pacientes, não em todos, e de maneira passageira, geralmente não muito duradoura. Em ambos os tipos de estimulação não invasiva, a corrente elétrica que atinge o cérebro facilita a ocorrência dos chamados potenciais de ação, levando à uma maior atividade cerebral na região estimulada. Potenciais de ação são os sinais que o cérebro manda aos demais sistemas e órgãos do corpo através dos neurônios para que eles realizem seus comandos e funções, tais como mover um braço, por exemplo. Os neurônios então enviam potenciais de ação para diferentes músculos, permitindo os movimentos. Aumentar ou diminuir a atividade de algumas regiões do cérebro pode ser bem interessante no intuito de auxiliar tratamentos de psicopatologias, que geralmente envolvem um funcionamento cerebral atípico, tais como a depressão, na qual é observada uma redução da atividade cerebral em seu hemisfério esquerdo e em contrapartida um aumento da atividade cerebral em regiões do hemisfério direito do cérebro, responsável pelas emoções. As técnicas de estimulação transcraniana ETCC e EMT atuam justamente neste desequilíbrio das atividades cerebrais, amenizando a sintomatologia depressiva por reduzir a hiperatividade do hemisfério direito e estimular a atividade do hemisfério esquerdo, uma alteração a cada vez ou ambas ao mesmo tempo. Algumas pessoas começam a sentir melhora já nas primeiras semanas de tratamento, enquanto outras podem não sentir melhora. As evidências atuais são promissoras entre os indivíduos que respondem ao tratamento. Formas de estimulação cerebral não invasivas podem ser muito úteis como uma ferramenta complementar no tratamento tradicional da depressão, que envolve psicoterapia e medicamentos. As técnicas não invasivas também podem beneficiar, além de casos de depressão, condições como o TOC, as afasias, mal de Parkinson, fibromialgia, algumas formas de epilepsia e mal de Alzheimer. (Créditos e fonte pesquisada: www.minutospsiquicos.com.br)
A ideia de estimular eletricamente o cérebro para fins terapêuticos é bastante antiga. Já em 48 a.C um médico chamado Scribonius Largus relatou e que maneira a aplicação da descarga elétrica de um tipo específico de peixe, o peixe torpedo, colocado por sobre o crânio de um paciente, fez cessar sua dor de cabeça. Muito importante já de início salientar que a estimulação transcraniana não invasiva não é a mesma coisa que o eletrochoque ou eletroconvulsoterapia, o ECT. A estimulação transcraniana que veremos aqui neste escrito consiste em uma técnica indolor e não invasiva, enquanto a eletroconvulsoterapia requer a aplicação de anestesia geral, como é feito nos dias de hoje, nos tratamentos em que seu uso é requerido. Na estimulação transcraniana não há necessidade de anestésicos ou tempo de recuperação após o procedimento. Atualmente as duas principais técnicas de estimulação transcraniana não invasiva são a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação magnética transcraniana (EMT). Ambas seguem rígidos protocolos de segurança durante suas aplicações, são praticamente isentas de efeitos colaterais indesejáveis e não causam dor. A ETCC, como o nome sugere, utiliza corrente contínua e de baixa intensidade, emitida diretamente na área cerebral de interesse. A corrente elétrica é aplicada através de dois eletrodos posicionados por sobre pontos específicos do couro cabeludo do paciente, aumentando o nível de atividade neuronal nessa região. Os pacientes submetidos costumam referir no máximo uma leve sensação de formigamento onde foram colocados os eletrodos. O equipamento médico utilizado para a estimulação transcraniana por corrente contínua geralmente tem como fonte de alimentação uma bateria de 9 volts, semelhante às utilizadas nos controles remotos de televisores, o que faz da ETCC uma técnica segura e incapaz de gerar queimaduras ou algum desconforto intenso. Ainda que a corrente elétrica seja fraca, ela é capaz de ultrapassar o osso do crânio, chegando ao cérebro e modificando a atividade cerebral em dada região. O outro tipo de estimulação, a EMT, estimulação magnética transcraniana, também consiste em uma técnica não invasiva de estimulação cerebral. Ao invés de eletrodos colocados na cabeça do paciente, a EMT é aplicada através de uma bobina, um fio enrolado. Essa bobina gera campos eletromagnéticos, que em funcionamento, afetam a atividade cerebral nos campos específicos do cérebro que se queira atingir. A bobina é posicionada também por sobre o couro cabeludo do paciente, na região a ser estimulada. Ao alcançar o tecido cerebral, o campo eletromagnético induz uma corrente elétrica que estimula a atividade naquela região. A corrente elétrica gerada pela EMT é um pouco mais intensa do que aquela gerada pela ETCC, uma vez que o campo eletromagnético da bobina atravessa o osso do crânio sem nenhuma resistência, até atingir o cérebro. Por isso, a EMT pode em alguns casos causar uma leve dor de cabeça logo após sua aplicação. O que ocorre em alguns pacientes, não em todos, e de maneira passageira, geralmente não muito duradoura. Em ambos os tipos de estimulação não invasiva, a corrente elétrica que atinge o cérebro facilita a ocorrência dos chamados potenciais de ação, levando à uma maior atividade cerebral na região estimulada. Potenciais de ação são os sinais que o cérebro manda aos demais sistemas e órgãos do corpo através dos neurônios para que eles realizem seus comandos e funções, tais como mover um braço, por exemplo. Os neurônios então enviam potenciais de ação para diferentes músculos, permitindo os movimentos. Aumentar ou diminuir a atividade de algumas regiões do cérebro pode ser bem interessante no intuito de auxiliar tratamentos de psicopatologias, que geralmente envolvem um funcionamento cerebral atípico, tais como a depressão, na qual é observada uma redução da atividade cerebral em seu hemisfério esquerdo e em contrapartida um aumento da atividade cerebral em regiões do hemisfério direito do cérebro, responsável pelas emoções. As técnicas de estimulação transcraniana ETCC e EMT atuam justamente neste desequilíbrio das atividades cerebrais, amenizando a sintomatologia depressiva por reduzir a hiperatividade do hemisfério direito e estimular a atividade do hemisfério esquerdo, uma alteração a cada vez ou ambas ao mesmo tempo. Algumas pessoas começam a sentir melhora já nas primeiras semanas de tratamento, enquanto outras podem não sentir melhora. As evidências atuais são promissoras entre os indivíduos que respondem ao tratamento. Formas de estimulação cerebral não invasivas podem ser muito úteis como uma ferramenta complementar no tratamento tradicional da depressão, que envolve psicoterapia e medicamentos. As técnicas não invasivas também podem beneficiar, além de casos de depressão, condições como o TOC, as afasias, mal de Parkinson, fibromialgia, algumas formas de epilepsia e mal de Alzheimer. (Créditos e fonte pesquisada: www.minutospsiquicos.com.br)
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