Quais Efeitos Que O Divórcio Dos Pais Pode Causar Nos Filhos? | Renato Mancini
Renato Mancini Renato Mancini
Telefones
(11) 2688-7588 | (11) 2688-4733
Horário de Atendimento
Seg à Sex: 08h às 21h | Sab: 08H às 18H
Localização
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 187 - cj.111- Bela Vista/SP
Localização
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 275 - Cj. 112 - Itaim Bibi - SP
  • Home
  • Quem Somos
    • A Clínica
    • Dr. Renato Mancini
    • Equipe
  • Atendimento
    • Todas as Áreas de Atendimento
    • Acompanhamento Terapêutico
    • Atendimento Domiciliar
    • Avaliação Neuropsicológica
    • Avaliação de Personalidade
    • Internação
    • Assistência Técnica Judicial
    • Psicologia
    • Psicoterapias
    • Psiquiatria
    • Minha roda da vida
  • Áreas de Atuação
    • Todas as Áreas de Atuação
    • Autismo
    • Crianças
    • Gravidez e Puerpério
    • Jovens e Adolescentes
    • Saúde Mental da Mulher
    • Depressão
    • Idosos
    • TDAH – Déficit de Atenção
    • Tiques
    • Transtorno Bipolar
    • Transtorno do Pânico
  • Localização
  • Equipe na Mídia
  • Blog
  • Soluções Corporativas
    • Área Restrita
    • Soluções Corporativas
    • Palestras
    • Soluções Customizadas
  • ©

Quais efeitos que o divórcio dos pais pode causar nos filhos?

15 de fevereiro de 2022
Por: Dr. Lucas Silveira
0 Comentários
Quais efeitos que o divórcio dos pais pode causar nos filhos?

Embora seja um acontecimento bastante comum em nossa sociedade o divórcio de pais carrega ainda uma série de questões e consequências nas famílias, sobretudo nos filhos que, dependendo da idade e de como este tema é tratado, tendem a lidar de maneira mais sadia ou não com tal evento.

Primeiramente deve ser levado em conta que divórcio significa o fim de um relacionamento cuja constituição era formada por um casal. Isto não significa, porém, que o pai ou a mãe estejam livres de suas obrigações enquanto pais e responsáveis, sendo dever deles, ainda que separados, exercer suas funções paterna e materna.

Ao longo de seu desenvolvimento várias crises que se apresentam para o ser humano, algumas até previsíveis, são vistas como necessárias para o crescimento do indivíduo. A separação pode ser compreendida como uma dessas crises, porém não é previsível e tem o agravante de poder estender seus efeitos aos filhos.

O divórcio do casal é a gota d’agua de um relacionamento que já apresentava problemas e que envolvia uma série de sentimentos que na maioria dos casos afetam toda a família. Quando se dá essa dissolução ocorre uma mudança na dinâmica e na organização da família desde o distanciamento dos pais até mudanças na vida financeira.

Dependendo de como isto seja tratado com os filhos pelos pais várias consequências podem surgir, especialmente quando os pais movidos por ressentimento e desejo de vingança acabam por ignorar o que é melhor para seus filhos.

Os filhos, por sua vez, sentem-se impotentes diante do acontecido e, quando menores, apresentam também o sentimento de rejeição, abandono e culpa, uma vez que ainda não conseguem compreender porque um dos pais se afastou de casa.

Além disso, quando envolve uma disputa judicial algumas crianças passam a  ter uma crise de lealdade, pois em alguns casos os pais a desqualificar o antigo companheiro(a) levando a criança a entender que suas qualidades são melhores e fazendo com que ela se sinta obrigada a escolher entre o pai e a mãe.

No ambiente escolar também são percebidos problemas tais como dificuldade de concentração, desinteresse e desmotivação, podendo também estar presentes comportamentos agressivos, irritação e até mentiras e pequenos furtos.

Medos e depressão são comuns do mesmo modo que enurese noturna e condutas repetitivas.

É importante salientar que o divórcio não traz apenas sofrimentos para as crianças de pais separados, mas que também os próprios pais sofrem bastante com o processo uma vez que diz respeito a um projeto que não deu certo. Sendo assim, vários sentimentos são envolvidos na família toda como raiva, culpa, mágoa e vergonha que quando não tratadas podem interferir até mesmo os futuros relacionamentos dos filhos.

Portanto, se faz necessário que os pais, ainda que estejam em sofrimento, se esforcem para criar um ambiente adequado com o mínimo de segurança e equilíbrio para seus filhos a fim de que possam passar por este momento de forma não tão sofrida, entendendo que o tempo e a visão de uma criança em desenvolvimento se diferem do tempo e do entendimento do adulto.

Referência

Madaleno, A. C. C; Madaleno R. Síndrome da Alienação Parental: importância da detecção – aspectos legais e processuais. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

  • Informações
  • Artigos Recentes
dr lucas Silveira Capa
Informações
Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

[email protected]
  • site
    Como você lida com seu tratamento?
    Embora seja um acontecimento bastante comum em nossa sociedade o divórcio de pais carrega ainda uma série de questões e consequências nas famílias, sobretudo nos filhos que, dependendo da idade e de como este tema é tratado, tendem a lidar de maneira mais sadia ou não com tal evento. Primeiramente deve ser levado em conta que divórcio significa o fim de um relacionamento cuja constituição era formada por um casal. Isto não significa, porém, que o pai ou a mãe estejam livres de suas obrigações enquanto pais e responsáveis, sendo dever deles, ainda que separados, exercer suas funções paterna e materna. Ao longo de seu desenvolvimento várias crises que se apresentam para o ser humano, algumas até previsíveis, são vistas como necessárias para o crescimento do indivíduo. A separação pode ser compreendida como uma dessas crises, porém não é previsível e tem o agravante de poder estender seus efeitos aos filhos. O divórcio do casal é a gota d’agua de um relacionamento que já apresentava problemas e que envolvia uma série de sentimentos que na maioria dos casos afetam toda a família. Quando se dá essa dissolução ocorre uma mudança na dinâmica e na organização da família desde o distanciamento dos pais até mudanças na vida financeira. Dependendo de como isto seja tratado com os filhos pelos pais várias consequências podem surgir, especialmente quando os pais movidos por ressentimento e desejo de vingança acabam por ignorar o que é melhor para seus filhos. Os filhos, por sua vez, sentem-se impotentes diante do acontecido e, quando menores, apresentam também o sentimento de rejeição, abandono e culpa, uma vez que ainda não conseguem compreender porque um dos pais se afastou de casa. Além disso, quando envolve uma disputa judicial algumas crianças passam a  ter uma crise de lealdade, pois em alguns casos os pais a desqualificar o antigo companheiro(a) levando a criança a entender que suas qualidades são melhores e fazendo com que ela se sinta obrigada a escolher entre o pai e a mãe. No ambiente escolar também são percebidos problemas tais como dificuldade de concentração, desinteresse e desmotivação, podendo também estar presentes comportamentos agressivos, irritação e até mentiras e pequenos furtos. Medos e depressão são comuns do mesmo modo que enurese noturna e condutas repetitivas. É importante salientar que o divórcio não traz apenas sofrimentos para as crianças de pais separados, mas que também os próprios pais sofrem bastante com o processo uma vez que diz respeito a um projeto que não deu certo. Sendo assim, vários sentimentos são envolvidos na família toda como raiva, culpa, mágoa e vergonha que quando não tratadas podem interferir até mesmo os futuros relacionamentos dos filhos. Portanto, se faz necessário que os pais, ainda que estejam em sofrimento, se esforcem para criar um ambiente adequado com o mínimo de segurança e equilíbrio para seus filhos a fim de que possam passar por este momento de forma não tão sofrida, entendendo que o tempo e a visão de uma criança em desenvolvimento se diferem do tempo e do entendimento do adulto. Referência Madaleno, A. C. C; Madaleno R. Síndrome da Alienação Parental: importância da detecção – aspectos legais e processuais. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
  • site
    A diferença entre Ansiedade Generalizada e Fobias
    Embora seja um acontecimento bastante comum em nossa sociedade o divórcio de pais carrega ainda uma série de questões e consequências nas famílias, sobretudo nos filhos que, dependendo da idade e de como este tema é tratado, tendem a lidar de maneira mais sadia ou não com tal evento. Primeiramente deve ser levado em conta que divórcio significa o fim de um relacionamento cuja constituição era formada por um casal. Isto não significa, porém, que o pai ou a mãe estejam livres de suas obrigações enquanto pais e responsáveis, sendo dever deles, ainda que separados, exercer suas funções paterna e materna. Ao longo de seu desenvolvimento várias crises que se apresentam para o ser humano, algumas até previsíveis, são vistas como necessárias para o crescimento do indivíduo. A separação pode ser compreendida como uma dessas crises, porém não é previsível e tem o agravante de poder estender seus efeitos aos filhos. O divórcio do casal é a gota d’agua de um relacionamento que já apresentava problemas e que envolvia uma série de sentimentos que na maioria dos casos afetam toda a família. Quando se dá essa dissolução ocorre uma mudança na dinâmica e na organização da família desde o distanciamento dos pais até mudanças na vida financeira. Dependendo de como isto seja tratado com os filhos pelos pais várias consequências podem surgir, especialmente quando os pais movidos por ressentimento e desejo de vingança acabam por ignorar o que é melhor para seus filhos. Os filhos, por sua vez, sentem-se impotentes diante do acontecido e, quando menores, apresentam também o sentimento de rejeição, abandono e culpa, uma vez que ainda não conseguem compreender porque um dos pais se afastou de casa. Além disso, quando envolve uma disputa judicial algumas crianças passam a  ter uma crise de lealdade, pois em alguns casos os pais a desqualificar o antigo companheiro(a) levando a criança a entender que suas qualidades são melhores e fazendo com que ela se sinta obrigada a escolher entre o pai e a mãe. No ambiente escolar também são percebidos problemas tais como dificuldade de concentração, desinteresse e desmotivação, podendo também estar presentes comportamentos agressivos, irritação e até mentiras e pequenos furtos. Medos e depressão são comuns do mesmo modo que enurese noturna e condutas repetitivas. É importante salientar que o divórcio não traz apenas sofrimentos para as crianças de pais separados, mas que também os próprios pais sofrem bastante com o processo uma vez que diz respeito a um projeto que não deu certo. Sendo assim, vários sentimentos são envolvidos na família toda como raiva, culpa, mágoa e vergonha que quando não tratadas podem interferir até mesmo os futuros relacionamentos dos filhos. Portanto, se faz necessário que os pais, ainda que estejam em sofrimento, se esforcem para criar um ambiente adequado com o mínimo de segurança e equilíbrio para seus filhos a fim de que possam passar por este momento de forma não tão sofrida, entendendo que o tempo e a visão de uma criança em desenvolvimento se diferem do tempo e do entendimento do adulto. Referência Madaleno, A. C. C; Madaleno R. Síndrome da Alienação Parental: importância da detecção – aspectos legais e processuais. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
Compartilhe!
Tags MancinipsicoterapiaSeparação
Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Post navigation

Prev
Metas para 2022 Canceladas
Next
COMO FUNCIONA O LUTO NA ADOLESCÊNCIA

Pesquisar

Artigos recentes

Você se Perde em Dilemas?
maio 22, 2025
Para onde os seus pensamentos têm te levado?
maio 21, 2025
Comunicação não-violenta na educação infantil
maio 19, 2025

Mancini Psiquiatria

A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.

Tags

alimentação alzheimer ansiedade aprendizado bem-estar bipolar comportamento coronavírus criança depressão dica emoção estresse filme gestação gravidez insônia isolamento livro luto Mancini mancini psicologia meditação medo memória mental panico personalidade psicologia psicoterapia psiquiatria quarentena relacionamento saude mental saúde saúde mental sono suicídio tdah terapia toc transtorno transtornos tratamento tristeza

Atendimento e especialidades

Ligue (11) 2855 – 3596 para iniciar seu tratamento com os mais renomados profissionais de saúde mental do Brasil
Contato

Deixe seu comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

logotipo mancini psiquiatria 1
Equipe com os melhores especialistas e pesquisadores em Saúde Mental da USP, selecionados pelo Dr. Renato Mancini.

Política de Privacidade

Localização
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 187 - cj.111 (a 2 quadras da av. Paulista) - Bela Vista - São Paulo/SP
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 275 - Cj. 112 - Bairro Itaim Bibi - São Paulo/SP
Contato
(11) 2688 - 7588
(11) 2688 - 4733
contato
Receba nosso resumo semanal
Copyright © 2019 Mancini Psicologia.

  • Author Details
4126efb2c828ae6faf11f63e5b8f2eac71149e7e1161ddffa4354a28d6f06c6a?s=200&d=mm&r=g
Author Details
administrator
Sorry! The Author has not filled his profile.
[email protected]

Pressione Enter para pesquisar ou ESC para fechar

  • Home
  • Quem Somos
    • A Clínica
    • Dr. Renato Mancini
    • Equipe
  • Atendimento
    • Todas as Áreas de Atendimento
    • Acompanhamento Terapêutico
    • Atendimento Domiciliar
    • Avaliação Neuropsicológica
    • Avaliação de Personalidade
    • Internação
    • Assistência Técnica Judicial
    • Psicologia
    • Psicoterapias
    • Psiquiatria
    • Minha roda da vida
  • Áreas de Atuação
    • Todas as Áreas de Atuação
    • Autismo
    • Crianças
    • Gravidez e Puerpério
    • Jovens e Adolescentes
    • Saúde Mental da Mulher
    • Depressão
    • Idosos
    • TDAH – Déficit de Atenção
    • Tiques
    • Transtorno Bipolar
    • Transtorno do Pânico
  • Localização
  • Equipe na Mídia
  • Blog
  • Soluções Corporativas
    • Área Restrita
    • Soluções Corporativas
    • Palestras
    • Soluções Customizadas
  • ©