3 dicas para lidar com as preocupações
As preocupações sempre fizeram parte do nosso cotidiano, porém no atual contexto em que nos encontramos e o modo de vida que levamos pode dar a impressão de que as preocupações estão cada vez mais presentes e intensas.
Deste modo serão citadas três dicas para lidar com estes pensamentos que invadem e perturbam nossa mente e tiram nossa paz.
1 – Entenda que ela não te ajuda: muitas pessoas que se preocupam acabam tendo a crença de que a preocupação é necessária porque ela irá preparar para lidar com a situação preocupante. Alimentando esta ideia só fará com que se torne mais difícil se livrar da preocupação, gerando até um dilema se seria de fato produtivo abrir mão dela. Ou seja, você continuará preocupado, pois passa a pensar que ela serve de estratégia para lidar com alguma situação. Seu sentido será positivo, mas na prática e na experiência não. Por isso que muitas pessoas persistem na preocupação ainda que ela lhes traga sofrimento. Romper com está ideia é essencial para que ela perca força.
2 – Identifique o que é uma preocupação produtiva e improdutiva: identificar o que está te preocupando e saber se é algo que possa ser abordado imediatamente também é importante. A preocupação produtiva é aquela que o ajuda a resolver os problemas conduzindo a uma ação plausível e razoável que seja possível de realizar no momento. Já a preocupação improdutiva é aquela que gera uma série de questões “e se?” e não leva a nenhuma prática concreta. A preocupação improdutiva se baseia nas seguintes ideias: “Se algo me preocupa, então é importante e devo insistir nisso”; “Se algo me preocupa, então preciso identificar todas as soluções possíveis” e “Não consigo aceitar a incerteza”. A preocupação improdutiva tem uma reação em cadeia e gera uma série de consequências negativas tratando os desfechos negativos como altamente prováveis (ainda que não sejam).
3 – Aceite a realidade e comprometa-se com a mudança: em muitos casos a preocupação aparece como se fosse um protesto contra a realidade e uma recusa em aceitar a própria limitação. Aceitar não significa que não há nada para ser feito, mas que os problemas existem, realidade que muitos tendem a negar. A preocupação tende a nos colocar no centro do problema como aqueles que resolverão a questão, fazendo com que muitas vezes não aceitemos nossas limitações. A aceitação seria ver as coisas como são e não como pensa que são. Já o comprometimento com a mudança seria aceitar que um problema existe e que é possível lidar com ele. Ser capaz de identificar o que realmente valoriza e deseja e que escolhe fazer as coisas difíceis para se tornar feliz.