Assim como na psicoterapia individual, cada atendimento de casal é único. Há sempre uma história, motivação, personalidade, muito particular e nós como psicoterapeutas, precisamos qualificar nossa escuta para essas diferenças.
Mas um aspecto que freqüentemente se repete no atendimento com casais, é que o motivo dos conflitos, geralmente está relacionado a “sinais” que já eram evidentes no início da relação e que com o passar do tempo, se tornaram um grande problema.
Ciúmes acentuado, uma inclinação maior ao trabalho, certa indisposição para família, discretas demonstrações de agressividade, aspectos que deveriam ter “acendido um alerta” no início da relação e que por diferentes motivos, foram negligenciados, até que a relação se consolidou.
Não significa que essas queixas não possam ser superadas e que o casal não consiga viver bem, apesar disso. Mas a omissão desses sinais no início do relacionamento, gera desgaste, feridas emocionais e uma série de prejuízos, que poderiam ter sido evitados se os ajustes necessários entre o casal tivessem sido feitos antes.
Então, por maior que seja o sentimento que você tenha por um parceiro ou parceira, não ignore esses sinais! Se te incomoda, se gera desconforto, expresse tais sensações e/ou sentimentos. Conversar a respeito é a chance que vocês têm de fazerem ajustes emocionalmente saudáveis e que os impedirão de se machucarem em situações que, com o passar do tempo, se tornarão intoleráveis.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.