E ainda por cima se machucaria não apenas uma vez, mas regularmente?
A autolesão não suicida ocorre quando alguém danifica alguma parte do próprio corpo intencionalmente, mas sem a intenção de se matar.
Essa lesão também é feita de uma maneira que não é aceita socialmente, como parte normal em algumas culturas.
Uma das formas mais comuns de autolesão é a automutilação ou o corte de alguma parte do corpo. Outras formas comuns incluem queimar alguma parte do corpo, quebrar ossos, gerar hematomas e por aí vai.
As autogestões tendem a surgir principalmente entre 12 e 15 anos, mas algumas pessoas começam a se lesionar até mesmo antes dos 7 anos de idade, enquanto outras ainda podem iniciar o comportamento na fase adulta.
Atualmente a psicologia entende a autolesão como um mecanismo de enfrentamento mal adaptativo, ou seja, uma forma de lidar com emoções, pensamentos e situações desagradáveis, o que a curto prazo até pode funcionar, mas que por outro lado pode levar a prejuízos consideráveis.
De maneira geral a autolesão não costuma ser uma tentativa de suicídio, pelo contrário.
Na verdade, a autolesão pode ser entendida como uma forma que o próprio indivíduo encontrou de resistir a acabar com a própria vida.
Uma das principais razões pelas quais as pessoas se autolesionam é para fazer frente a emoções extremamente fortes e desagradáveis, negativas e profundas.
Ou mesmo para quebrar a sensação de anestesia emocional ou anedonia. Existe uma lógica neural por detrás disso, vejamos.
Quando vivenciamos a sensação de dor, uma série de regiões do cérebro se tornam mais ativas. O sistema opióide endógeno é composto por várias porções do sistema nervoso central, entre elas as responsáveis pela regulação da percepção de dor, que se tornam mais ativas nessas situações.
O sistema opióide endógeno então libera opióide endógenos tais como as endorfinas, causando sensação de conforto e relaxamento após um tempo. Esses opióides são os relaxantes naturais do corpo, por assim dizer.
Portanto, ainda que por pouco tempo e com muitas vezes com um grande custo, a autolesão pode gerar uma sensação preferível àquela que motivou a busca por alívio.
Uma dor física ainda maior, na tentativa de suplantar a dor emocional vivenciada, angústia ou intenso vazio.
Dessa forma, devido à autolesão poder fazer a pessoa se sentir melhor do que estava antes devido ao funcionamento das endorfinas na circuitaria, inflingir ferimentos em si mesmo pode atuar na diminuição da ideação suicida.
A autolesão pode ser vista apenas como uma forma de chamar atenção ou até mesmo manipular as emoções dos outros. Isso pode até ser verdade em alguns casos, mas jamais deve ser tomado como verdade absoluta, pois não é o que se passa na grande maioria das vezes.
Pessoas que praticam a autolesão costumam se esforçar para esconder os machucados autoinfligidos, usando roupas longas e mangas compridas em dias quentes, por exemplo, evitam ir à praia, piscina ou expor a pele.
A autolesão está muitas vezes ligada a um histórico de abuso ao longo da vida, a transtornos mentais e à uma maior propensão às tentativas de suicídio.
Por isso, vale sempre salientar, qualquer tipo de autolesão pode ser sinal de algo mais preocupante, merecendo cuidados.
Boa parte das pessoas que praticaram autolesão alguma vez na vida irá parar sozinha. Quando isso não ocorre, vários tipos de psicoterapia podem ajudar a pessoa a desenvolver várias formas de enfrentamento das situações desagradáveis, que sejam mais adaptativas.
A autolesão recorrente costuma denotar angústia e sofrimento importantes, e mesmo parando de se autolesionar, o problema subjacente às lesões de alguém pode ainda existir.
Por isso, fique atento. Ao perceber sinais em alguém do seu convívio, procure ajuda profissional.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Por que alguém se machucaria de propósito? E ainda por cima se machucaria não apenas uma vez, mas regularmente? A autolesão não suicida ocorre quando alguém danifica alguma parte do próprio corpo intencionalmente, mas sem a intenção de se matar. Essa lesão também é feita de uma maneira que não é aceita socialmente, como parte normal em algumas culturas. Uma das formas mais comuns de autolesão é a automutilação ou o corte de alguma parte do corpo. Outras formas comuns incluem queimar alguma parte do corpo, quebrar ossos, gerar hematomas e por aí vai. As autogestões tendem a surgir principalmente entre 12 e 15 anos, mas algumas pessoas começam a se lesionar até mesmo antes dos 7 anos de idade, enquanto outras ainda podem iniciar o comportamento na fase adulta. Atualmente a psicologia entende a autolesão como um mecanismo de enfrentamento mal adaptativo, ou seja, uma forma de lidar com emoções, pensamentos e situações desagradáveis, o que a curto prazo até pode funcionar, mas que por outro lado pode levar a prejuízos consideráveis. De maneira geral a autolesão não costuma ser uma tentativa de suicídio, pelo contrário. Na verdade, a autolesão pode ser entendida como uma forma que o próprio indivíduo encontrou de resistir a acabar com a própria vida. Uma das principais razões pelas quais as pessoas se autolesionam é para fazer frente a emoções extremamente fortes e desagradáveis, negativas e profundas. Ou mesmo para quebrar a sensação de anestesia emocional ou anedonia. Existe uma lógica neural por detrás disso, vejamos. Quando vivenciamos a sensação de dor, uma série de regiões do cérebro se tornam mais ativas. O sistema opióide endógeno é composto por várias porções do sistema nervoso central, entre elas as responsáveis pela regulação da percepção de dor, que se tornam mais ativas nessas situações. O sistema opióide endógeno então libera opióide endógenos tais como as endorfinas, causando sensação de conforto e relaxamento após um tempo. Esses opióides são os relaxantes naturais do corpo, por assim dizer. Portanto, ainda que por pouco tempo e com muitas vezes com um grande custo, a autolesão pode gerar uma sensação preferível àquela que motivou a busca por alívio. Uma dor física ainda maior, na tentativa de suplantar a dor emocional vivenciada, angústia ou intenso vazio. Dessa forma, devido à autolesão poder fazer a pessoa se sentir melhor do que estava antes devido ao funcionamento das endorfinas na circuitaria, inflingir ferimentos em si mesmo pode atuar na diminuição da ideação suicida. A autolesão pode ser vista apenas como uma forma de chamar atenção ou até mesmo manipular as emoções dos outros. Isso pode até ser verdade em alguns casos, mas jamais deve ser tomado como verdade absoluta, pois não é o que se passa na grande maioria das vezes. Pessoas que praticam a autolesão costumam se esforçar para esconder os machucados autoinfligidos, usando roupas longas e mangas compridas em dias quentes, por exemplo, evitam ir à praia, piscina ou expor a pele. A autolesão está muitas vezes ligada a um histórico de abuso ao longo da vida, a transtornos mentais e à uma maior propensão às tentativas de suicídio. Por isso, vale sempre salientar, qualquer tipo de autolesão pode ser sinal de algo mais preocupante, merecendo cuidados. Boa parte das pessoas que praticaram autolesão alguma vez na vida irá parar sozinha. Quando isso não ocorre, vários tipos de psicoterapia podem ajudar a pessoa a desenvolver várias formas de enfrentamento das situações desagradáveis, que sejam mais adaptativas. A autolesão recorrente costuma denotar angústia e sofrimento importantes, e mesmo parando de se autolesionar, o problema subjacente às lesões de alguém pode ainda existir. Por isso, fique atento. Ao perceber sinais em alguém do seu convívio, procure ajuda profissional.
Por que alguém se machucaria de propósito? E ainda por cima se machucaria não apenas uma vez, mas regularmente? A autolesão não suicida ocorre quando alguém danifica alguma parte do próprio corpo intencionalmente, mas sem a intenção de se matar. Essa lesão também é feita de uma maneira que não é aceita socialmente, como parte normal em algumas culturas. Uma das formas mais comuns de autolesão é a automutilação ou o corte de alguma parte do corpo. Outras formas comuns incluem queimar alguma parte do corpo, quebrar ossos, gerar hematomas e por aí vai. As autogestões tendem a surgir principalmente entre 12 e 15 anos, mas algumas pessoas começam a se lesionar até mesmo antes dos 7 anos de idade, enquanto outras ainda podem iniciar o comportamento na fase adulta. Atualmente a psicologia entende a autolesão como um mecanismo de enfrentamento mal adaptativo, ou seja, uma forma de lidar com emoções, pensamentos e situações desagradáveis, o que a curto prazo até pode funcionar, mas que por outro lado pode levar a prejuízos consideráveis. De maneira geral a autolesão não costuma ser uma tentativa de suicídio, pelo contrário. Na verdade, a autolesão pode ser entendida como uma forma que o próprio indivíduo encontrou de resistir a acabar com a própria vida. Uma das principais razões pelas quais as pessoas se autolesionam é para fazer frente a emoções extremamente fortes e desagradáveis, negativas e profundas. Ou mesmo para quebrar a sensação de anestesia emocional ou anedonia. Existe uma lógica neural por detrás disso, vejamos. Quando vivenciamos a sensação de dor, uma série de regiões do cérebro se tornam mais ativas. O sistema opióide endógeno é composto por várias porções do sistema nervoso central, entre elas as responsáveis pela regulação da percepção de dor, que se tornam mais ativas nessas situações. O sistema opióide endógeno então libera opióide endógenos tais como as endorfinas, causando sensação de conforto e relaxamento após um tempo. Esses opióides são os relaxantes naturais do corpo, por assim dizer. Portanto, ainda que por pouco tempo e com muitas vezes com um grande custo, a autolesão pode gerar uma sensação preferível àquela que motivou a busca por alívio. Uma dor física ainda maior, na tentativa de suplantar a dor emocional vivenciada, angústia ou intenso vazio. Dessa forma, devido à autolesão poder fazer a pessoa se sentir melhor do que estava antes devido ao funcionamento das endorfinas na circuitaria, inflingir ferimentos em si mesmo pode atuar na diminuição da ideação suicida. A autolesão pode ser vista apenas como uma forma de chamar atenção ou até mesmo manipular as emoções dos outros. Isso pode até ser verdade em alguns casos, mas jamais deve ser tomado como verdade absoluta, pois não é o que se passa na grande maioria das vezes. Pessoas que praticam a autolesão costumam se esforçar para esconder os machucados autoinfligidos, usando roupas longas e mangas compridas em dias quentes, por exemplo, evitam ir à praia, piscina ou expor a pele. A autolesão está muitas vezes ligada a um histórico de abuso ao longo da vida, a transtornos mentais e à uma maior propensão às tentativas de suicídio. Por isso, vale sempre salientar, qualquer tipo de autolesão pode ser sinal de algo mais preocupante, merecendo cuidados. Boa parte das pessoas que praticaram autolesão alguma vez na vida irá parar sozinha. Quando isso não ocorre, vários tipos de psicoterapia podem ajudar a pessoa a desenvolver várias formas de enfrentamento das situações desagradáveis, que sejam mais adaptativas. A autolesão recorrente costuma denotar angústia e sofrimento importantes, e mesmo parando de se autolesionar, o problema subjacente às lesões de alguém pode ainda existir. Por isso, fique atento. Ao perceber sinais em alguém do seu convívio, procure ajuda profissional.
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