A expressão foi criada por um psiquiatra e usada pela mídia em 1973, após o roubo de um banco sueco. Ladrões fizeram quatro reféns por 6 dias e após a soltura dos reféns, para surpresa de todos, eles passaram a defender os ladrões e se recusaram a depor contra eles.
Simpatizaram com os ideais do sequestrador e as motivações que os levaram ao crime. Provavelmente esse não foi o primeiro caso, mas o primeiro caso histórico que caracterizou essa condição psicológica.
A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico em que a vítima de agressão, sequestro ou abuso, desenvolve uma ligação sentimental ou de empatia pelo agressor.
Essa vítima costuma apresentar sintomas como: sensação intensa de desamparo, culpa, dependência emocional, ansiedade, impulsividade, entre outros.
Embora não seja uma patologia, descrita e inclusa no Manual Diagnóstico e Estatístico de Trs. Mentais. Na prática clínica, é possível observar pessoa que desenvolvem essa condição psicológica e sofrem muito com isso, especialmente em relações de forte abuso emocional, onde ocorrem agressões físicas e/ou verbais. Embora pareça contraditório, é possível reconhecer que a vítima desenvolve uma real ligação sentimental com o abusador.
Questões muito particulares e íntimas do ponto de vista emocional precisam ser revistas para que a vítima consiga se libertar desse aprisionamento, que na maioria das vezes não é físico, mas cerceia emocionalmente sua liberdade e compromete a qualidade de vida.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.