Pensamos em todo momento. Porém, existem formas de pensar que não nos trazem um resultado benéfico. Apesar disso, elas são bastante frequentes e presentes na grande maioria das pessoas de tal modo, que nem percebemos sua presença ou os malefícios trazidos por tais pensamentos. A questão é que o pensamento exerce grande influência na maneira como enxergamos e lidamos com o mundo e com as pessoas e quando mal colocado, pode se tornar uma bola de neve, nos trazendo sofrimentos.
Um desses modos de pensamentos distorcidos se refere ao que é conhecido como leitura de pensamentos, ou seja, quando achamos que conhecemos o conteúdo daquilo que passa na mente de outras pessoas. Pensar dessa maneira, por mais que seja uma tentativa de buscar segurança ou de ter o controle e se preparar para determinada situação, pode ser “um tiro no pé”, porque na grande maioria das vezes apenas conteúdos negativos aparecem e apenas servem para alimentar nossa angústia.
Por exemplo, imagine que você chegue para trabalhar e, como sempre, dê bom dia ao seu chefe. Porém naquele dia ele não o cumprimenta e não demonstra qualquer tipo de reação. Um erro de pensamento aqui seria concluir que seu chefe está insatisfeito com você ou com seu trabalho e que por isso ele não te respondeu, pois está pensando que você não é um profissional competente. É possível que você comece a se lembrar de algum serviço que fez e que possa ser motivo da atitude de seu chefe, pois se ele não falou nada é porque o pensamento dele sobre você não é dos melhores. Ou ainda, já imaginar que ele não te cumprimentou porque hoje mesmo irá te demitir.
Outro exemplo: você está em uma conversa informal com um conhecido e percebe que ele olhou o celular ou então bocejou. O erro aqui seria já ter certeza de que seu amigo não está interessado na conversa porque você não é interessante, ou porque acha que você não domina o assunto em questão. Ou então porque ele pensa que o tempo está passando devagar porque você é entediante.
Perceba que nos dois exemplos há uma suposição sobre o que o outro pensa e que esta suposição é negativa. É o que ocorre na maioria das vezes. O pensamento que julgamos saber que o outro tem sobre nós é ruim, desfavorável, pessimista, etc. Isso não só faz com que nos sintamos mal como também prejudica nosso julgamento sobre nós mesmos afetando nossa autoestima e aumentando a insegurança.
Uma dica para não alimentar esses pensamentos é questionar a veracidade deles e elaborar alternativas para o que está acontecendo. Por exemplo: o fato de seu chefe não ter te cumprimentado não significa que ele está irritado ou insatisfeito com você, mas pode ser que, naquele momento, ele estava com o pensamento distante, concentrado em alguma atividade ou até mesmo não ter te escutado. No exemplo da conversa com o amigo, o fato de ele olhar para o celular não significa que está cansado da sua presença, mas que pode ter recebido uma mensagem. Considerar que suas hipóteses não são realidade é uma forma de mudar sua percepção e pensamento para algo mais produtivo e menos catastrófico e, assim, sair desse esquema de achar que sabe o que o outro pensa.
Contudo, é válido lembrar que essas ideias podem ser um sinal de que há algo que não está tão bem com a própria pessoa. Será que estar preocupada com o trabalho ocorre pela insegurança que ela tem quanto a sua capacidade ou com a baixa tolerância à frustração em cometer algum erro? Ou então que ficar preocupado em ser uma companhia agradável em uma conversa informal com um conhecido pode estar relacionado a uma baixa autoestima? Essas são questões mais profundas e que podem ser exploradas durante a psicoterapia. Porém, começar a questionar os pensamentos e buscar evitar adivinhar o que o outro pensa já é um começo. Lembre-se que você não é um vidente!
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
Pensamos em todo momento. Porém, existem formas de pensar que não nos trazem um resultado benéfico. Apesar disso, elas são bastante frequentes e presentes na grande maioria das pessoas de tal modo, que nem percebemos sua presença ou os malefícios trazidos por tais pensamentos. A questão é que o pensamento exerce grande influência na maneira como enxergamos e lidamos com o mundo e com as pessoas e quando mal colocado, pode se tornar uma bola de neve, nos trazendo sofrimentos. Um desses modos de pensamentos distorcidos se refere ao que é conhecido como leitura de pensamentos, ou seja, quando achamos que conhecemos o conteúdo daquilo que passa na mente de outras pessoas. Pensar dessa maneira, por mais que seja uma tentativa de buscar segurança ou de ter o controle e se preparar para determinada situação, pode ser “um tiro no pé”, porque na grande maioria das vezes apenas conteúdos negativos aparecem e apenas servem para alimentar nossa angústia. Por exemplo, imagine que você chegue para trabalhar e, como sempre, dê bom dia ao seu chefe. Porém naquele dia ele não o cumprimenta e não demonstra qualquer tipo de reação. Um erro de pensamento aqui seria concluir que seu chefe está insatisfeito com você ou com seu trabalho e que por isso ele não te respondeu, pois está pensando que você não é um profissional competente. É possível que você comece a se lembrar de algum serviço que fez e que possa ser motivo da atitude de seu chefe, pois se ele não falou nada é porque o pensamento dele sobre você não é dos melhores. Ou ainda, já imaginar que ele não te cumprimentou porque hoje mesmo irá te demitir. Outro exemplo: você está em uma conversa informal com um conhecido e percebe que ele olhou o celular ou então bocejou. O erro aqui seria já ter certeza de que seu amigo não está interessado na conversa porque você não é interessante, ou porque acha que você não domina o assunto em questão. Ou então porque ele pensa que o tempo está passando devagar porque você é entediante. Perceba que nos dois exemplos há uma suposição sobre o que o outro pensa e que esta suposição é negativa. É o que ocorre na maioria das vezes. O pensamento que julgamos saber que o outro tem sobre nós é ruim, desfavorável, pessimista, etc. Isso não só faz com que nos sintamos mal como também prejudica nosso julgamento sobre nós mesmos afetando nossa autoestima e aumentando a insegurança. Uma dica para não alimentar esses pensamentos é questionar a veracidade deles e elaborar alternativas para o que está acontecendo. Por exemplo: o fato de seu chefe não ter te cumprimentado não significa que ele está irritado ou insatisfeito com você, mas pode ser que, naquele momento, ele estava com o pensamento distante, concentrado em alguma atividade ou até mesmo não ter te escutado. No exemplo da conversa com o amigo, o fato de ele olhar para o celular não significa que está cansado da sua presença, mas que pode ter recebido uma mensagem. Considerar que suas hipóteses não são realidade é uma forma de mudar sua percepção e pensamento para algo mais produtivo e menos catastrófico e, assim, sair desse esquema de achar que sabe o que o outro pensa. Contudo, é válido lembrar que essas ideias podem ser um sinal de que há algo que não está tão bem com a própria pessoa. Será que estar preocupada com o trabalho ocorre pela insegurança que ela tem quanto a sua capacidade ou com a baixa tolerância à frustração em cometer algum erro? Ou então que ficar preocupado em ser uma companhia agradável em uma conversa informal com um conhecido pode estar relacionado a uma baixa autoestima? Essas são questões mais profundas e que podem ser exploradas durante a psicoterapia. Porém, começar a questionar os pensamentos e buscar evitar adivinhar o que o outro pensa já é um começo. Lembre-se que você não é um vidente! Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
Pensamos em todo momento. Porém, existem formas de pensar que não nos trazem um resultado benéfico. Apesar disso, elas são bastante frequentes e presentes na grande maioria das pessoas de tal modo, que nem percebemos sua presença ou os malefícios trazidos por tais pensamentos. A questão é que o pensamento exerce grande influência na maneira como enxergamos e lidamos com o mundo e com as pessoas e quando mal colocado, pode se tornar uma bola de neve, nos trazendo sofrimentos. Um desses modos de pensamentos distorcidos se refere ao que é conhecido como leitura de pensamentos, ou seja, quando achamos que conhecemos o conteúdo daquilo que passa na mente de outras pessoas. Pensar dessa maneira, por mais que seja uma tentativa de buscar segurança ou de ter o controle e se preparar para determinada situação, pode ser “um tiro no pé”, porque na grande maioria das vezes apenas conteúdos negativos aparecem e apenas servem para alimentar nossa angústia. Por exemplo, imagine que você chegue para trabalhar e, como sempre, dê bom dia ao seu chefe. Porém naquele dia ele não o cumprimenta e não demonstra qualquer tipo de reação. Um erro de pensamento aqui seria concluir que seu chefe está insatisfeito com você ou com seu trabalho e que por isso ele não te respondeu, pois está pensando que você não é um profissional competente. É possível que você comece a se lembrar de algum serviço que fez e que possa ser motivo da atitude de seu chefe, pois se ele não falou nada é porque o pensamento dele sobre você não é dos melhores. Ou ainda, já imaginar que ele não te cumprimentou porque hoje mesmo irá te demitir. Outro exemplo: você está em uma conversa informal com um conhecido e percebe que ele olhou o celular ou então bocejou. O erro aqui seria já ter certeza de que seu amigo não está interessado na conversa porque você não é interessante, ou porque acha que você não domina o assunto em questão. Ou então porque ele pensa que o tempo está passando devagar porque você é entediante. Perceba que nos dois exemplos há uma suposição sobre o que o outro pensa e que esta suposição é negativa. É o que ocorre na maioria das vezes. O pensamento que julgamos saber que o outro tem sobre nós é ruim, desfavorável, pessimista, etc. Isso não só faz com que nos sintamos mal como também prejudica nosso julgamento sobre nós mesmos afetando nossa autoestima e aumentando a insegurança. Uma dica para não alimentar esses pensamentos é questionar a veracidade deles e elaborar alternativas para o que está acontecendo. Por exemplo: o fato de seu chefe não ter te cumprimentado não significa que ele está irritado ou insatisfeito com você, mas pode ser que, naquele momento, ele estava com o pensamento distante, concentrado em alguma atividade ou até mesmo não ter te escutado. No exemplo da conversa com o amigo, o fato de ele olhar para o celular não significa que está cansado da sua presença, mas que pode ter recebido uma mensagem. Considerar que suas hipóteses não são realidade é uma forma de mudar sua percepção e pensamento para algo mais produtivo e menos catastrófico e, assim, sair desse esquema de achar que sabe o que o outro pensa. Contudo, é válido lembrar que essas ideias podem ser um sinal de que há algo que não está tão bem com a própria pessoa. Será que estar preocupada com o trabalho ocorre pela insegurança que ela tem quanto a sua capacidade ou com a baixa tolerância à frustração em cometer algum erro? Ou então que ficar preocupado em ser uma companhia agradável em uma conversa informal com um conhecido pode estar relacionado a uma baixa autoestima? Essas são questões mais profundas e que podem ser exploradas durante a psicoterapia. Porém, começar a questionar os pensamentos e buscar evitar adivinhar o que o outro pensa já é um começo. Lembre-se que você não é um vidente! Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.